O balcão de Arronches da Caixa Geral de Depósitos completou 25 anos no passado dia 20 de Dezembro, inicialmente instalado na rua 5 de Outubro (rua Direita) durante vários anos a Caixa encontra-se hoje no Largo Serpa Pinto nas instalações que pertenceram ao ex Banco Pinto & Sotto Mayor.
Para comemorar a data da instituição em Arronches num ambiente de festa, cantaram-se os parabéns, partiu-se o bolo e brindou-se ao futuro da Caixa Geral de Depósitos, com o gerente a recepcionar os clientes, servindo uma fatia de bolo e champanhe.
Um pouco de história
Há 100 anos eram inauguradas, em Lisboa, as primeiras sucursais bancárias do país. A então Caixa Geral de Depósitos e Instituições de Previdência, hoje com o nome mais curto e com 848 balcões espalhados pelo país fora, abria o seu atendimento ao público em “bairros populosos nas zonas industriais da capital” – Alcântara e Xabregas. Os tempos eram outros. O escudo estava prestes a nascer e o euro era uma miragem longínqua. Na moeda, imperavam ainda os reis mas a República fora instaurada há dois meses.
Apesar de ter sido fundada em 1876, só 34 anos depois a CGD abriu as primeiras agências autónomas, ou seja, os balcões de atendimento ao público. Eram chamadas de “delegações operárias”. Até lá, as repartições das finanças e tesouraria substituíam as agências para quem queria fazer qualquer operação bancária, como um simples depósito.
“Na perspectiva republicana, a Caixa deveria ter um papel fundamental de educação financeira disponibilizando os serviços básicos bancários aos mais pobres”, diz um comunicado da Caixa. A novidade foi, segundo a CGD, um sucesso: nos sete meses seguintes, as novas sucursais de Alcântara e Xabregas angariaram 1117 clientes (onde apenas 64 eram mulheres). Eram, na sua maioria, comerciantes, funcionários públicos, militares, proprietários, empregados e operários. No entanto, só a partir de 1918 é a CGD incrementou a velocidade da expansão de balcões. Até essa data, tinham sido abertas mais sete agências. Depois, entre 1918 e 1928, já com a Ditadura Militar no poder, foram inaugurados mais 104 novos balcões.
Para comemorar a data da instituição em Arronches num ambiente de festa, cantaram-se os parabéns, partiu-se o bolo e brindou-se ao futuro da Caixa Geral de Depósitos, com o gerente a recepcionar os clientes, servindo uma fatia de bolo e champanhe.
Um pouco de história
Há 100 anos eram inauguradas, em Lisboa, as primeiras sucursais bancárias do país. A então Caixa Geral de Depósitos e Instituições de Previdência, hoje com o nome mais curto e com 848 balcões espalhados pelo país fora, abria o seu atendimento ao público em “bairros populosos nas zonas industriais da capital” – Alcântara e Xabregas. Os tempos eram outros. O escudo estava prestes a nascer e o euro era uma miragem longínqua. Na moeda, imperavam ainda os reis mas a República fora instaurada há dois meses.
Apesar de ter sido fundada em 1876, só 34 anos depois a CGD abriu as primeiras agências autónomas, ou seja, os balcões de atendimento ao público. Eram chamadas de “delegações operárias”. Até lá, as repartições das finanças e tesouraria substituíam as agências para quem queria fazer qualquer operação bancária, como um simples depósito.
“Na perspectiva republicana, a Caixa deveria ter um papel fundamental de educação financeira disponibilizando os serviços básicos bancários aos mais pobres”, diz um comunicado da Caixa. A novidade foi, segundo a CGD, um sucesso: nos sete meses seguintes, as novas sucursais de Alcântara e Xabregas angariaram 1117 clientes (onde apenas 64 eram mulheres). Eram, na sua maioria, comerciantes, funcionários públicos, militares, proprietários, empregados e operários. No entanto, só a partir de 1918 é a CGD incrementou a velocidade da expansão de balcões. Até essa data, tinham sido abertas mais sete agências. Depois, entre 1918 e 1928, já com a Ditadura Militar no poder, foram inaugurados mais 104 novos balcões.
Sem comentários:
Enviar um comentário