O património histórico do concelho de Elvas está a saque desde que os responsáveis decidiram encerrar as portas de algumas instituições e mandar para casa, e com vencimento, os funcionários que zelavam pela segurança desses espaços hoje vandalizados e votados ao abandono.
O Centro Educativo de Vila Fernando, Forte da Graça, Museu do Forte de Santa Luzia assaltado no mês passado ou ainda a antiga Moagem de Elvas recentemente atingida por um incêndio são exemplos gritantes de incúria, desleixo e ousadia dos ladrões.
Em Vila Fernando na noite da passada sexta feira nem o frio que se fez sentir foi dissuasor da pilhagem do pouco que ainda restava de valor na antiga colónia, com o desaparecimento do sino existente na torre do pátio central da antiga colónia, facto que deixou consternados os habitantes o velho sino de bronze com 114 anos era um símbolo para freguesia, sendo audível inclusive em Barbacena.
Segundo notícia avançada na edição desta segunda feira do Correio da Manhã
“Nos últimos tempos o estado de abandono e furtos no Centro Educativo eram de tal ordem que nem a GNR recebeu qualquer queixa.
Primeiro, desapareceram objectos de valor, como um crucifixo em marfim, e até as alfaias agrícolas. Posteriormente, foram as mobílias e portas blindadas.
Dividido por vários edifícios, numa área de 30 hectares, o centro fechou no dia 31 de Dezembro de 2009. O último jovem saiu há três anos. Na altura, o Ministério da Justiça prometeu uma cadeia de alta segurança para aquele espaço, com capacidade para mil reclusos. Mas o investimento de 40 milhões, prometido para 2009, não passou do papel. Em Agosto desse ano, os últimos 23 funcionários que zelavam pela segurança do centro foram obrigados a ir para casa. "Está tudo ao abandono. Já levaram o recheio e agora só sobram as paredes", acrescentou José Carlos Freitas ao diário Correio da Manhã. A degradação dos edifícios enche também de tristeza os olhos de Vicente Pedra, 73 anos, reformado do centro. "Mataram a aldeia. Tinha tudo, porque, além do centro, havia a parte agrícola, com 1070 hectares, que só não dava sal", disse.
A terra, que chegou a render mais de 450 mil euros em cortiça e eucaliptos, em 2001, está emprestada a agricultores. O Estado nada recebe em troca. O CM contactou o Ministério da Justiça, mas não obteve resposta”.
Para memória futura deixamos as fotos do antes ainda com o sino na torre, e o depois como símbolo de incúria e desleixo.
O Centro Educativo de Vila Fernando, Forte da Graça, Museu do Forte de Santa Luzia assaltado no mês passado ou ainda a antiga Moagem de Elvas recentemente atingida por um incêndio são exemplos gritantes de incúria, desleixo e ousadia dos ladrões.
Em Vila Fernando na noite da passada sexta feira nem o frio que se fez sentir foi dissuasor da pilhagem do pouco que ainda restava de valor na antiga colónia, com o desaparecimento do sino existente na torre do pátio central da antiga colónia, facto que deixou consternados os habitantes o velho sino de bronze com 114 anos era um símbolo para freguesia, sendo audível inclusive em Barbacena.
Segundo notícia avançada na edição desta segunda feira do Correio da Manhã
“Nos últimos tempos o estado de abandono e furtos no Centro Educativo eram de tal ordem que nem a GNR recebeu qualquer queixa.
Primeiro, desapareceram objectos de valor, como um crucifixo em marfim, e até as alfaias agrícolas. Posteriormente, foram as mobílias e portas blindadas.
Dividido por vários edifícios, numa área de 30 hectares, o centro fechou no dia 31 de Dezembro de 2009. O último jovem saiu há três anos. Na altura, o Ministério da Justiça prometeu uma cadeia de alta segurança para aquele espaço, com capacidade para mil reclusos. Mas o investimento de 40 milhões, prometido para 2009, não passou do papel. Em Agosto desse ano, os últimos 23 funcionários que zelavam pela segurança do centro foram obrigados a ir para casa. "Está tudo ao abandono. Já levaram o recheio e agora só sobram as paredes", acrescentou José Carlos Freitas ao diário Correio da Manhã. A degradação dos edifícios enche também de tristeza os olhos de Vicente Pedra, 73 anos, reformado do centro. "Mataram a aldeia. Tinha tudo, porque, além do centro, havia a parte agrícola, com 1070 hectares, que só não dava sal", disse.
A terra, que chegou a render mais de 450 mil euros em cortiça e eucaliptos, em 2001, está emprestada a agricultores. O Estado nada recebe em troca. O CM contactou o Ministério da Justiça, mas não obteve resposta”.
Para memória futura deixamos as fotos do antes ainda com o sino na torre, e o depois como símbolo de incúria e desleixo.
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