Custa a compreender que no século XXI alguma da classe eclesiástica ainda encare as massas populacionais como um gigantesco aglomerado de indivíduos mergulhados na ignorância.
Se a Igreja Católica pretende ser o guia espiritual de centenas de milhões de indivíduos, tem que saber respeitar as populações e rever os seus processos de acção e pô-los de acordo com a mentalidade do homem moderno.
Partindo do princípio que as declarações do Senhor Bispo da Diocese de Portalegre e Castelo Branco apenas teriam como intenção animar a assistência no decorrer da iniciativa da associação Janus, não deixam de ser preocupantes… algo vai mal na igreja católica quando o pastor é ingrato com o seu rebanho!
Deixamos o texto publicado no site da Rádio Portalegre, assim como o vídeo com as declarações.
Foto: gov-civil-portalegre.pt/galeria/noticias
“Bispo de Portalegre e Castelo Branco ridiculariza Portalegre
Emblema da cidade de Portalegre, a estátua do Semeador, erigida na rua de Elvas, foi ridicularizada pelo Bispo da Diocese de Portalegre e Castelo Branco, que a comparou a um “monumento ao trabalho infantil”.
D. Antonino Dias, que falava, quinta-feira, durante uma iniciativa da associação Janus, afirmou ainda que a rotunda do Semeador lhe faz lembrar o "Portugal dos Pequeninos".
A Sé Catedral de Portalegre foi também visada nas declarações de D. Antonino Dias, que afirmou que a “sujidade e degradação” do edifico são a “etiqueta dos monumentos nacionais”.
Em tom irónico, D. Antonino Dias, afirmou ainda que a cidade de Portalegre se afundará na Ribeira do Baco, se o IPP e Agrupamento de Instrução de Praças da GNR lhe forem retirados.
O Bispo de Portalegre e Castelo Branco, aconselhou ainda os portalegrenses a optarem pelo transporte marítimo tendo em conta a “míngua de transportes públicos”.
Gabriel Nunes”
Sinceramente acho que Senhor Bispo perdeu uma boa oportunidade de estar calado, ou então largou estas bacoradas para desviar as atenções de outro assunto de que se fala muito, referente a alguns dos seus confrades...
ResponderEliminarDepois disto, a coisa mais inteligente que podia fazer era apanhar a guia de marcha e regressar ao seu "minifundio" donde nunca devia ter saído...e que mande saudades, que pelo visto, é coisa que cá não deixa...
É um regresso à idade média em que os bispos nomeados para Portalegre, raramente lá punham os pés.Também, pudera, sem as vias marítimas como o sr bispo refere, como era possível tal deslocação? Numa coisa o sr bispo tem razão, a história de Portalegre e o seu passado são bem mais importantes que a sua identidade apostólica e romana.
ResponderEliminarPois até prova em contrário o bispo não disse nada que as pessoas não digam.
ResponderEliminarGoste-se ou não, a estátua do semeador é ridícula e até já houve propostas para que fosse dolocada junto á muralha de Santa Clara para não parecer tão ridícula.
Ridícula mesmo é a pseudo-rotunda so Semeador; ridícula e perigosa, como bastantes vezes já foi denunciado.
Enquanto o Igespar mantiver os mesmo critérios de actuação (e de falta dela), a Sé Catedral continuará a ser de facto um monumento à inoperância: não se pode fazer, não se pode limpar, não se pode pintar, não se pode.... e o IGESPAR não faz e não deixa fazer.
Falta de transportes? veja a ferrovia como serve Portalegre e o serviço público rodoviário igualmente.
Do que ouvi até agora o bispo disse aguma coisa que não seja o que todos nós dizemos todos os dias. Ou continuamos a preferir os bispos que dizem amén ao poder político de cada momento?
O comentário que ouvi de imediato, a quem esteve no local, é que o bispo tinha dado uma grande coça no Cáceres, mas pelos vistos houve quem não gostasse e tente transformar isto num fait-divers xenófobo porque o homem alegadamente não pode dizer o que nós dizemos porque não é de cá.
Em que ficamos?
O bispo disse a verdade ou mentiu?
Quanto a mim disse a verdade e pelos vistos há é quem não goste dela.
Concordo plenamente, o Srº Bispo bem que podia ele apanhar o transporte maritimo.
ResponderEliminarMas ele felizmente não precisa, já muito do povo não pode dizer o mesmo.