terça-feira, 26 de maio de 2020

Arronches – Rosas substituíram alunos na escadaria da antiga Escola Básica 2, 3, hoje invadida pela vegetação


Em Portugal, de Norte a Sul passaram a existir edifícios pagos com o dinheiro dos contribuintes devolutos, como acontece com várias escolas hoje abandonadas, Arronches não foi exceção à regra como se constata pelas imagens.

A antiga Escola Básica 2, 3 de Arronches, está devoluta desde fevereiro de 2017, depois de alunos e professores terem deixado este espaço que foi inaugurado nos anos oitenta, e que foi visitado em 14 de março de 1989, pelo então Presidente da República, Dr.  Mário Soares, e passarem a utilizar o novo e moderno Centro Escolar, inaugurado pelo ministro Pedro Marques, a 2 de fevereiro de 2017.  

Este novo Centro Escolar, foi uma obra  que constituiu na época um dos maiores investimentos dos últimos anos no Concelho de Arronches, e que rodou os três milhões de euros, e que teve o lançamento da primeira pedra a dia 25 de junho de 2013.

Hoje as antigas instalações da Escola Básica 2, 3, começam a acusar a passagem do tempo e a falta de manutenção, com a vegetação a invadir todo o espaço e a constituir um elevado risco de incêndio nos meses de verão, não só para as instalações da ex escola, como para os edifícios localizados nas proximidades.  

Atualmente na entrada da antiga escola, é possível ver um manto de rosas a descer as escadas por onde antes entravam alunos e professores, indicando às pessoas que passam na estrada que a escola está abandonada e que urge reaproveitar um espaço, por sinal bem localizado numa das principais entradas da vila.  

O destino deste edifício atualmente cedido ao Centro de Bem Estar Social e Santa Casa da Misericórdia de Arronches, é certamente ser reconvertido como já aconteceu ao último bloco, que foi demolido para dar lugar ao parque estacionamento do novo Centro Escolar, inaugurado recentemente e que justificou por parte da Câmara Municipal um investimento total de 136.159,59€.

É pena que estas situações se arrastem no tempo, pois os edifícios parados a degradarem-se ano após ano não ajudam ninguém e dão uma má imagem.
Fotos/ Emílio Moitas 







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