Hoje é Dia do Livro português, data simbólica escolhida pela
Sociedade Portuguesa de Autores por ter sido a 26 de março (de 1487) que se
imprimiu o primeiro livro no país, lembramos aqui algumas preciosidades com séculos
de existência e preservadas pelos arronchenses, como por exemplo uma velha Bíblia, datada de 1549, editada em
Paris, e pertença da Câmara Municipal de
Arronches.
Este ano a celebração do Dia do Livro português, tem um
sabor agridoce com a pandemia de coronavírus que assola o mundo, com a grande
maioria da população portuguesa estar em casa a cumprir o estado de emergência
e ter, por isso, mais tempo para a leitura, mas por outro lado as livrarias agonizam com o encerramento
obrigatório e já equacionam novas formas de vender os livros, como ao postigo
ou via online.
A data simbólica foi escolhida por ter sido a 26 de março
(de 1487) que se imprimiu o primeiro livro em Portugal: o
"Pentateuco", em hebraico, que saiu das oficinas do judeu Samuel
Gacon, em Faro.
O primeiro livro escrito em português "Constituições
que fez o Senhor Dom Diogo de Sousa, Bispo do Porto" foi impresso no
Porto, em 1497, por Rodrigo Álvares, primeiro impressor luso.
Na literatura portuguesa destacam-se obras como "Os
Lusíadas", de Luís de Camões, "Mensagem" de Fernando Pessoa,
"Os Maias", de Eça de Queirós, "Viagens na Minha Terra", de
Almeida Garrett, "Gaibéus", de Alves Redol, Cerromaior, de Manuel da
Fonseca, entre muitos outros como o incontornável "Memorial do
Convento", de José Saramago, natural de Azinhaga, Golegã, primeiro e único
Prémio Nobel da Literatura em língua portuguesa.
Fotos/ Emílio Moitas
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