sexta-feira, 5 de setembro de 2025
Alentejo - Faleceu Lino Mendes, figura incontornável da cultura
terça-feira, 2 de julho de 2024
Alentejo - XII Festival Internacional de Cinema 'PERIFERIAS 2024' em Assunção e Esperança
Arronches acolhe a 12.º Edição do Festival Internacional de Cinema 'PERIFERIAS 2024', no próximo fim de semana, de 5 a 6 julho em Assunção e Esperança, com sessões de cinema e música ao vivo.
O festival teve a sua primeira edição em 2013 e é organizado
anualmente, desde então, pela Associação Cultural Periferias em Portugal e Gato
Pardo em Espanha.
O projeto nasceu de uma iniciativa cidadã, apoiada pelo
município de Marvão desde o primeiro momento, e cresceu graças ao apoio de
patrocinadores e colaboradores diversificados.
Entretanto, um novo passo foi dado com integração de
Valência de Alcântara (Espanha) no mapa do Festival, graças ao interesse e
envolvimento do Governo local, Filmoteca de Extremadura e Diputación de
Cáceres.
É intenção dos organizadores do Festival contribuir para uma
efetiva descentralização cultural.
Queremos tornar acessíveis bens e serviços tradicionalmente
concentrados nas grandes cidades e que dificilmente chegam às populações
rurais.
Dia 5 de julho 2024 (sexta-feira)
10H00 | Auditório do Centro Cultural de Arronches | 'O
Cinema Somos Nós' - Sessão de Curtas Metragens de Animação
21H30 | Convento de Nossa Senhora da Luz | Sessão de Cinema
para visualização do filme 'Quando a Terra Foge' de Frederico Lobo
22H00 | Convento de Nossa Senhora da Luz | Música ao Vivo
com o grupo 'Silk Road Spirit'
Dia 6 de julho (sábado)
21H00 | Marco (Esperança) | Cinema ao Ar Livre com
visualização do filme 'Um Outro País' de Sérgio Tréfaut
Consulte o programa completo:
sexta-feira, 3 de maio de 2024
Portalegre - Conferência "Fernão de Magalhães - Grande Navegador e Aventureiro"
É já no próximo dia 10 de maio, (sexta-feira) pelas 18h00, que o Museu da Tapeçaria de Portalegre - Guy Fino vai acolher a Conferência "Fernão de Magalhães: Grande Navegador e Aventureiro".
O encontro terá início pelas 17h30, com um pequeno momento
de convívio, seguindo-se, pelas 18h00, a conferência no Auditório do Museu da
Tapeçaria de Portalegre – Guy Fino.
Esta conferência permite-nos viajar até ao século XVI, época
em que a Europa renascia das cinzas da Guerra dos 100 anos e os jovens monarcas
ambiciosos protegiam cientistas, médicos, poetas, navegadores, astrónomos,
cartógrafos, impressores, botânicos e historiadores.
Entre estes aventureiros, espiões e diplomatas pagos pelo
Tesouro Real, que ganhavam espaço numa nova geração que viria a representar a
primeira globalização, destaca-se o corajoso e confiante Português Fernão de
Magalhães.
Margarida Lévy, nascida na
Guarda em 1946, conferencista desde a sua aposentação, em 2009, como Inspetora
Superior Principal, sobre temas ligados à Literatura e Arte Portuguesas, à
História dos Judeus Portugueses e a figuras históricas, abordará a coragem e a
fidelidade deste jovem fidalgo da corte e a mais desafiante viagem a que este
se propôs – atingir as ilhas das especiarias do sudeste asiático e navegar para
Oeste.
sábado, 20 de abril de 2024
Alentejo – O ganadeiro no código de posturas de 1752 em Arronches
Antigamente no Alentejo, a profissão de ganadeiro (maioral), era reservada a homens robustos que conseguissem resistir à solidão da charneca ou ás noites de Inverno passadas ao relento e ao terrível sol dos meses de verão, que queima como fogo e que por vezes há que aguentar sem uma única sombra a servir de abrigo.
Em geral, a profissão de pastor / maioral era como que hereditária,
transitando de pais para filhos. Era profissão para toda a vida, como que uma
sina que, por vezes, os azares da vida ou o amor de uma mulher conseguiam
interromper.
A pastorícia foi atividade tradicional com peso na economia
do concelho de Arronches d’outrora, com destaque para gado suíno, ovino, bovino
ou caprino.
Em Arronches os ganadeiros
ou maiorais recebiam diferentes designações, tais como Porqueiro, Vaqueiro,
Cabreiro ou Pastor, acompanhados pela ajuda, geralmente um rapaz ainda jovem e
alguns rafeiros alentejanos eram responsáveis por rebanhos por vezes
constituídos por largas centenas de cabeças de gado.
No Código de Posturas da Comissão Administrativa da Câmara
Municipal, datado de 14 de outubro de
“Puseram por postura que todo o ganadeiro que for achado nesta vila
depois de sol-posto terá de coima quatrocentos e oitenta reis e dez dias de
cadeia, isto se entenderá se vier sem licença de seu amo”.
Como se pode observar por este antigo Código de Posturas,
era sobre as classes mais pobres que pesava o trabalho mais duro e mais mal
pago (trabalhadores rurais, pastores e tratadores de gado) não tinham qualquer
direito. Trabalhavam de sol a sol em condições duríssimas, no caso dos
ganadeiros nem depois do sol-posto podiam abandonar o rebanho sem autorização
do patrão.
Esta situação arrastou-se durante séculos e nem os governos
republicanos como os da Ditadura saída do 28 de maio de 1926, lhes garantiam o
mínimo direito a um dia de descanso semanal.
A jornada de 8 horas de trabalho nos campos só foi
conquistada em 1962, após uma luta determinada, levada a cabo nos campos do
Alentejo.
Atualmente a profissão de ganadeiro (maioral) que
diariamente acompanhava o rebanho e evitava que os mesmos invadissem searas ou
propriedades alheias, está quase extinta no Alentejo, cercas de arame farpado
ou elétricas, assim como veículos todo o terreno, substituíram os pastores.
Abandonados à sua sorte privados do saber e dedicação do
ganadeiro, os animais são vítimas de inúmeros acidentes que na maioria dos casos
lhe provocam a morte por falta de assistência.
Figura incontornável dos campos alentejanos de outrora os
ganadeiros são ainda referência na literatura oral, a começar pelo adagiário e cancioneiro
popular refere que:
“Fui fazer uma viagem,
De Vendas Novas aos Pegões,
Para comprar umas peles,
Para fazer uns ceifões.”
Ou ainda:
Tod’a vida gardê gado,
E sempre fui ganadêro,
Uso cêfoes e cajado,
E pelico e caldêra.”
A dificuldade do ganadeiro em encontrar esposa com quem partilhar uma profissão dedicada exclusivamente ao rebanho pode ser constatada nestas simples quadras:
“Já não há quem queira dar
Uma filha a um pastor.
É que casar, hoje em dia,
É só bom p’ró lavrador.”
“Toda a vida guardei gado,
Toda a vida fui pastor,
Deixei botins e cajado
Por via do meu amor.”
Já se está o sol a "pôri"
Para trás do cabecinho
Bem quisera o nosso amo
Prendê-lo com um baracinho.
Picão, José da
Silva. Através dos Campos (2ªed.). Neogravura, Limitada. Lisboa, 1941
Conde, de Ficalho.
O elemento árabe na linguagem dos pastores alentejanos. Revista “A Tradição”.
Serpa. Série I - Ano I (1899)
Capela, e Silva,
J. A. A linguagem rústica no concelho de Elvas. Revista de Portugal. Lisboa,
1947.
Nisa, Câmara municipal. O descanso semanal no concelho de
Nisa será nos termos do Dec.de 8 de março de 1911, nº 5516 de 4 de março de
1919, 10782 de 20 de maio de 1925, 13788 de 9 de junho de 1927.
Pires, A. Tomaz.
Cantos Populares Portuguezes. Vol. IV. Typographia e Stereotipía Progresso.
Elvas, 1912.
Arronches, Câmara
Municipal, Código de Posturas – 14 outubro 1752.
Fortios, Rancho Folclórico,
Recolhas de tradições, usos e costumes de outrora.
Texto/fotos / Emílio Moitas
segunda-feira, 28 de agosto de 2023
Alentejo - Visitas teatralizadas na Casa da Medusa em Alter do Chão
A Casa da Medusa em Alter do Chão, vai acolher visitas teatralizadas, nos dias 1, 2, 8 e 9 de setembro, com o grupo convidado Grupo Alterense de Cultura.
Visitas - Sujeitas a marcação prévia no Posto de Turismo,
pelo 245 610 004 ou pelo email cultura@cm-alter-chao.pt
Villa Romana da Casa da Medusa
A estação arqueológica de Ferragial d'El-Rei / Alter do Chão também conhecida como Casa da Medusa corresponde a vestígios da pars urbana de uma villa romana, localizada numa pequena plataforma, com boa visibilidade sobre a paisagem (263 m de altitude), ladeada por duas linhas de água, nas imediações da cidade romana de Abelterium (Alter do Chão).
Os diversos trabalhos arqueológicos realizados, desde a década de 50 do século XX até ao início do século XXI (António, 2014) permitiram identificar vestígios estruturais e artefactuais de uma imponente villa romana, com várias fases de construção e ocupação, cronologicamente balizadas entre o século I e o século VII d. C (período Romano / Antiguidade Tardia).
A área residencial (pars
urbana) desta villa organiza-se em torno de um peristilum de morfologia
rectangular (352 m2), com pavimentos revestidos a mosaicos com motivos
geométricos, paredes decoradas com pinturas, tanque central e jardim.
sexta-feira, 10 de fevereiro de 2023
Alentejo - Apresentação dos livros "Alegrete - Artes e Ofícios" e "Alegrete - Tradições em Memória"
Alegrete vai acolher a apresentação dos livros de Clotilde Morgado Fonseca e Luísa Vaz Tavares Centro Cultural do Espírito Santo, no sábado dia 18 de fevereiro ás 15h30.
Um evento cultural que conta ainda com um momento musical
com o Semeador – Grupo de Cantares de Portalegre.
Porque a história se não for escrita perde-se no tempo,
estas publicações contam com o apoio da Junta de Freguesia de Alegrete.
terça-feira, 7 de fevereiro de 2023
Alentejo – Mártires de Arronches na memória do tempo
Ontem como hoje Arronches também teve os seus mártires no passado por serem cristãos sofreram o desterro, deportação, trabalhos forçados, mortos pela fogueira, feras, lançados ao mar.
Foi o caso do Frei Atanásio de Arronches, cuja memória chegou
aos nossos dias imortalizada por um magnifico painel de azulejos, que hoje aqui
lembramos.
Frei Atanásio de Arronches
Trata-se de um frade,
Fr. Atanásio de Arronches, e o episódio que o vitimou é descrito sem qualquer
alusão a datas. Julgamos que terá ocorrido nos finais do século XVI ou início
do século seguinte.
"Na barra da Mina, a paixão de Frei Gaspar e Fr. Atanásio, o primeiro filho de Lisboa e do Convento de Nossa Senhora da Graça da própria cidade; o segundo de Arronches e do Convento de Vila Viçosa, ambos da Eremítica família Augustiniana, os quais sendo mandados pela obediência (tanto que se descobriu) para cultivarem aquela notável Cristandade, e propagarem em tão remotas sua Sagrada Religião.
Na boca da barra, indo eles bem descuidados,
lhes saiu ao encontro uma nau de força de hereges Rochelenses, e como se
pelejasse porfiadamente de parte a parte, rendidos os nossos, deram liberdade a
todos os passageiros, excetuando aos dois religiosos, que depois de os
açoutarem cruelmente, em ódio da Igreja Romana, foram precipitados ao mar, de
onde seus vitoriosos espíritos, laureados com ilustres coroas de martírio,
aportaram na segunda pátria da Bem Aventura".
Outra referência a um arronchense morto pelos hereges e por isso considerado mártir.
Fotos / Emílio Moitas / Fonte: Jorge Cardoso
segunda-feira, 30 de maio de 2022
Espetáculo de rua ‘Embarca’ no domingo dia 5 de junho em Arronches
O espetáculo de rua ‘Embarca’ tem
lugar no próximo dia 5 de junho (domingo), pelas 18h30, no Jardim do Fosso, em
Arronches.
A organização é da Cabeçudos,
projeto que surgiu em 2010 com o objetivo de enriquecer o panorama cultural
dedicado ao público infantojuvenil.
Trata-se de um espetáculo de rua,
concebido numa perspetiva de promover o acesso descentralizado à cultura, a
dinamização das comunidades em que é apresentado e a valorização do património
humano, natural e cultural, com circulação programada pelos quinze concelhos do
Alto Alentejo.
Três figuras com presenças
intermitentes, três leituras ora dissonantes ora convergentes, apresentam-se
num espetáculo itinerante que se constrói sequencialmente a partir do fundear,
navegando pelo conhecimento, pela empatia, pelo imaginário e pela união
territorial, histórica e cultural.
sexta-feira, 11 de março de 2022
Arronches – Olarias e Telheiros / Memórias com história
A ausência de oleiros, a desatualização dos equipamentos e a crise da década de 1950, levaram as olarias e telheiros, em Arronches, a apagar os fornos.
Ainda presentes na memória de muitos arronchenses, estão as
antigas olarias e telheiros dispersos pela vila ou na sua periferia como na
zona do atual bairro do Telheiro.
Nas olarias de Arronches os mestres oleiros produziam
artefactos vasilhas para vários usos, como alguidares, potes, cântaros, potes,
panelas ou louça de decoração que ainda hoje se pode apreciar em cantareiras de
algumas cozinhas antigas preservadas pelos seus proprietários.
Nos telheiros outrora
localizados principalmente no Rossio de Arronches, moldava-se e coziam-se
telhas e ladrilhos utilizados na construção das habitações locais.
Embora em 1933, três anos antes de eclodir a guerra civil
espanhola, (17/07/1936 – 1/04/1939), em Arronches a atividade ceramista e
telheira ainda era marcante e vigorosa e muito importante para a economia
local.
Contudo, foi entre o final da década de 40 e início da
década de 50 que "tudo mudou", a ausência de novos oleiros, a
desatualização dos equipamentos e a crise motivada pelo plástico ou o pirex
espanhol, levaram as olarias de Arronches uma após outra a apagar os fornos.
Da memória das olarias e telheiros arronchenses cujos fornos
se apagaram, fica a partilha da imagem destes pratos vidrados produzidos em
Arronches.
Fotos/ Arquivo / Artefactos cerâmicos de Arronches / E.
Moitas
quarta-feira, 16 de fevereiro de 2022
Alentejo – Exposição "SARAMAGO 90 ANOS" para ver na Biblioteca Municipal de Monforte
A Exposição "SARAMAGO 90 ANOS" pode ser vista na Biblioteca Municipal de Monforte até 25 de fevereiro de 2022.
Uma mostra que leva a viajar e refletir sobre as palavras e
pensamentos do escritor José Saramago, Prémio Nobel da Literatura em 1998.
Com/E. Moitas
quarta-feira, 8 de dezembro de 2021
Conferência e Exposição de Homenagem ao nisense João Francisco Lopes
Os alunos do 6º ano do Agrupamento de Escolas de Nisa, promovem uma Conferência de Homenagem a João Francisco Lopes, grande defensor do património local, no próximo dia 9 de dezembro, às 15 horas, no auditório da referida escola.
Depois da Conferência terá lugar a Inauguração da Exposição
de Homenagem a João Francisco Lopes, na sede da União de Freguesias de Nisa, a
qual ficará aberta ao público até 31 de dezembro.
De referir que a Câmara Municipal de Nisa, homenageou em (13/11/2020), João Francisco Lopes na sua rubrica semanal “éNisa éNosso”, um nisense cuja intervenção cívica, associativa e cultural, merece ser reconhecida, particularmente, pela colaboração no trabalho de reconhecimento e valorização do património arqueológico do Concelho de Nisa.
Até Sempre, Senhor João Francisco Lopes!
Com/ Emílio Moitas
Foto/ Jornal de Nisa
sábado, 23 de outubro de 2021
Cultura – Livro “Campo Maior No Centro de Um Conflito Internacional nas Primeiras Décadas do Séc. XIX" apresentado no Quartel do Carmo
Decorreu na tarde do passado dia 21 de outubro a apresentação do livro "Campo Maior No Centro de Um Conflito Internacional nas Primeiras Décadas do Séc. XIX", do campomaiorense Rui Rosado Vieira, numa cerimónia que decorreu no Quartel do Carmo, pelas 18h30, em Lisboa, tendo a apresentação ficado a cargo do Comandante Geral da GNR, o também campomaiorense Rui Clero, e na qual marcaram presença O Presidente do Município, Luís Rosinha, e a Vereadora São Silveirinha.
A obra, agora apresentada está baseada
em documentação até aqui inédita, destaca o papel preponderante de Campo Maior
e dos campomaiorenses nos intensos conflitos militares e sociais que assolaram
a Europa e o continente americano, desde a Guerra das Laranjas até à Guerra
Civil de 1832-1834, passando pelas Invasões Napoleónicas e os tumultos sociais
e políticos provocados na praça de Campo Maior.
A cerimónia contou ainda com a
participação do Coronel Andrade, que destacou as ligações entre a GNR e Campo
Maior, e Fernando Mão de Ferro, editor e fundador das Edições Colibri.
O encerramento da sessão ficou a
cargo de um grupo de campomaiorenses que brindaram os presentes com as conhecidas
e tradicionais saias de Campo Maior.
Com/ Emílio Moitas / Fotos/Município Campo Maior
quinta-feira, 26 de agosto de 2021
Mosteiros - Memórias da "Villa romana do monte da Capela”
A villa romana do monte da Capela foi encontrada no decorrer de trabalhos agrícolas no início do século passado e mais tarde identificada na sequência de trabalhos de prospeção, nos finais da década de 90.
Entre as primeiras peças aqui encontradas ocasionalmente
durante trabalhos agrícolas, estão uma estátua com um torço masculino, que se
encontra em Lisboa no Museu Nacional de Arqueologia, assim como fragmentos de mosaico
na época supostamente depositados na Universidade de Évora.
No local foram efetuadas escavações arqueológicas dirigidas
pela arqueóloga Isabel Pinto, sendo que, foram estas as únicas escavações
ocorridas no território do concelho, dedicadas exclusivamente ao período
romano.
O resultado das duas campanhas saldou-se pela identificação
de uma estrutura de banhos privados da villa, composto por um compartimento, do
frigidarium ou tepidarium, e um outro compartimento que corresponderia ao
caldarium. A estrutura apresentaria uma planta em abside.
Além da estrutura de banhos foi recolhida abundante cerâmica
comum, fragmentos de dollia, materiais de construção de diferentes tipos e
dimensões, material osteológico, um prego e fragmentos de estuque com pinturas
de cor vermelha e verde.
À entrada do monte da
Capela encontram-se dispostas algumas colunas e bases de colunas, recolhidas pelo
proprietário aquando dos trabalhos de lavoura, bem como terá sido encontrado,
na mesma área, um fragmento de um mosaico policromo.
Mosteiros
Mosteiros é uma freguesia portuguesa pertencente ao
município de Arronches, na região do Alentejo, com 52,99 km² de área e 456
habitantes (2011). A sua densidade populacional é de 8,6 hab/km².
A freguesia localiza-se no extremo norte do concelho de
Arronches, na margem esquerda da ribeira de Arronches, afluente do rio Caia,
limitando com o concelho de Portalegre. Dista da sede do concelho cerca de 9
quilómetros.
Foi antiga freguesia de Nossa Senhora da Graça de Mosteiros
e curato anual de apresentação da mitra, no termo de Arronches, e esteve
anexada às freguesias de Esperança e Degolados até 1 de setembro de 1887.
Do seu património histórico edificado, há a assinalar os Moinhos
da Ribeira de Arronches, Igreja Matriz de N. Sra. da Graça, Igreja da S. Bento,
a ermida do Monte da Venda (em ruínas), villa romana do Monte da Capela e as
antas das Sarnadas, de Fartos e da Nave Fria.
Do seu património natural há a destacar galerias ripícolas de
vegetação ribeirinha, com destaque para amieiros (Alnus glutinosa) na ribeira
de Arronches, quedas de água do Pego do Inferno, localizadas junto a Mosteiros já
na freguesia de Alegrete, Pedra da Bandeira ou os vastos Montados de Azinho.
Fotos/ Emílio Moitas
IN: Contributo para a Carta Arqueológica do Concelho de
Arronches (António Miguel Fernandes Lopes)
Bibliografia: Carneiro, 2011; Lopes, 2009; Pinto, 1998,
2001.
terça-feira, 24 de agosto de 2021
Alentejo – Sons do Acordeão vão animar a noite de Esperança no domingo
Um espetáculo com entrada livre que está agendado para domingo dia 29 de agosto, a partir das 21h00, no largo da Igreja de Esperança.
Organiza Grupo Cultural e Desportivo “Os Amigos de Esperança”, com o apoio da
Junta de Freguesia Local e Município de Arronches.
Com/ Emílio Moitas
sexta-feira, 30 de julho de 2021
Arronches - Romaria em honra de Nossa Senhora da Esperança a 7 de agosto
O temor ao Covid impediu em 2020, uma simples e simbólica
homenagem a Nossa Senhora de Esperança, que não saiu à rua por ocasião das suas
tradicionais festas de verão.
Em 2021, também não vai haver festa, mas a tradição vai
cumprir-se com a I Romaria em honra de Nossa Senhora da Esperança, numa
organização ESR- Esperança Sobre Rodas.
Com/ Emílio Moitas
terça-feira, 20 de julho de 2021
Cultura – Ruta Guiada “Petición de la novia” en La Rabaza
El próximo sábado día 24 de julio la Oficina de Turismo de La Codosera organiza una ruta guiada “Petición de la Novia” dentro del programa “Costumbres y Tradiciones de la Raya”.
Con salida desde el caserio de La Rabaza a las 21h00. Se servirá un convite a la llegada al caserio
de La Varse, nos acompañará un acordeonista como era la tradición.
Inscripciones en la Oficina de Turismo
Organiza: Turismo La Codosera
***********
Según nos aclara, Jacinta Salgado:
Era costumbre en la raya hispano/lusa, ir el día de la boda
el novio, un acordeonista y su familia e invitados a buscar a la novia e
invitados de ella a su casa. Desde allí y al ritmo del acordeón se desplazaban
a la iglesia donde se oficiaba la boda para después en un salón de baile
celebrar el banquete y posterior baile.
Normalmente era un almuerzo y ya al atardecer cena. Después
de la cena se celebraba el "descante", baile donde ya podía asistir
quien quisiera, aunque no estuviese invitado a la boda.
Versos do descante na raia portuguesa
*************
Viva o noivo mais a noiva,
Viva o pai que os criou
E o padrinho e a madrinha
Que à igreja os acompanhou…
*
Viva o noivo mais a noiva,
Que se foram já casar!
Deus lhe dê muita saúde
E bons anos prá gozar…
Con/ Emílio Moitas / Web Fotos
domingo, 11 de julho de 2021
Alentejo - Mora promove turismo e assinala visitante número 900 mil no Fluviário
A Câmara Municipal de Mora que já tinha aprovado um conjunto de protocolos com unidades hoteleiras locais, que oferece aos turistas que ali ficarem alojados 30% de desconto no bilhete de visita conjunto ao Fluviário de Mora e ao Museu Interativo do Megalitismo, também em Mora, vem agora assinalar a ocasião em que o Fluviário deverá receber na próxima terça-feira, 13 de julho, o seu visitante número 900 mil, com a oferta de um pack com dormida e refeições, proporcionados pelas unidades de alojamento e restaurantes locais, assim como a visita a alguns pontos de interesse locais.
Segundo o Municípios, “900 mil visitante é sinónimo de
sucesso, mas também de continuidade”.
O Fluviário de Mora abriu portas no dia 21 de março de 2007
e começou por ser o único equipamento deste género na Europa e o terceiro em
todo o mundo, localizado no Parque Ecológico do Gameiro, em Cabeção, trata-se
de um museu vivo dedicado aos ecossistemas de água doce, que dá a conhecer mais
de 600 exemplares e cerca de 70 espécies de três continentes – Europa, Ásia e
África, num investimento de 7,5 milhões de euros.
Desde a sua abertura ao público o Fluviário de Mora tem
recebido diversas distinções meritórias, como o Prémio ao “Melhor Museu
Nacional 2017.
Saiba mais em:https://arronchesemnoticias.blogspot.com/
Com/ E. Moitas
quarta-feira, 30 de junho de 2021
Nisa - 40ª edição da Feira do Livro de 1 a 4 de julho
Durante o evento onde poderão ser adquiridos livros com desconto sobre o preço de capa decorre um programa de animação paralelo que conta com atividades musicais, apresentação de livro, workshops e animação de leitura.
A Feira do Livro de Nisa que decorre no Mercado Municipal, vai funcionar, na 5ª e 6ª Feiras, das 10h00 às 12h00e à tarde, das 14h30 às 23h00.
Nos dias de fim-de-semana, sábado e
domingo, o horário será das 10h00 às 12h30 e à tarde, das 15h00 às 23h00.
segunda-feira, 7 de junho de 2021
Turismo do Alentejo e Ribatejo - “Há um lugar” quer atrair turistas nacionais
A segunda vaga da campanha promocional multimeios dos destinos Alentejo e Ribatejo com o claim “Há um Lugar”, dirigida ao mercado interno, acaba de ser lançada ni início de junho, pela Entidade Regional de Turismo
Desenvolvida pela agência Cápsula, a campanha, que já está
presente nos meios digitais – nomeadamente em sites e nas redes sociais –
arranca esta quarta-feira com mupis digitais e tradicionais nas estações de
metro de Lisboa.
A partir da próxima
semana, o spot “Há um Lugar” vai passar em prime time nos canais generalistas
RTP, SIC e TVI, assim como na RTP3, SIC Notícias e TVI 24, num total de 224
exibições.
Com um conceito criativo que apela à visitação dos territórios Alentejo e Ribatejo, onde há tempo, espaço e um mundo de experiências para vivenciar, este é um dos maiores investimentos feitos até agora pela Entidade Regional de Turismo numa campanha de marketing operacional, cujo valor, para esta vaga especifica, ultrapassa os 150 mil euros.
Promovida faseadamente, “Há um Lugar” vai estar visível até
à primeira semana de julho, desafiando os portugueses a escolher as múltiplas
ofertas das duas regiões para passarem férias ou para usufruírem de uma pausa
de lazer.
Foto/ Emílio Moitas
(Arte Rupestre Vale do Junco / Esperança / Arronches
sexta-feira, 21 de maio de 2021
Cultura - Música barroca portuguesa e austríaca em concerto no domingo em castelo de Vide
Tem lugar já este domingo dia 23 de maio, pelas 17h00, na Igreja de Santiago Maior um concerto de música barroca promovido pela Associação Cultural Michael Leodolter em Castelo de Vide.
A entrada é livre, mediante reserva (limite 50 pessoas)
efetuada através do e-mail mleodolter.associacao@gmail.com.
Agnes Stradner (violino barroco) e João Paulo Janeiro
(cravo)
Com o violino barroco de Agnes Stradner e o cravo de João
Paulo Janeiro, o programa inclui obras de Carlos Seixas, G. Muffat, P. Lopes
Nogueira, H.I.F. von Biber, Gomez da Silva e A.Vilsmayr e pretende dar a
conhecer “o virtuosismo e o esplendor da música barroca portuguesa e austríaca
no tempo de D. João V”.