Ángel Vadillo, alcalde de Alburquerque, em Badajoz, iniciou na passada semana uma marcha a pé para protestar contra a moratória das energias renováveis ordenada recentemente pelo governo de Rajoy.
Depois de um fim de semana em que distribuiu casa a casa um folheto dando a conhecer os motivos deste protesto e apelando aos habitantes para se concentrarem na saída de Alburquerque direcção Badajoz para apoiarem o alcalde antes de iniciar a caminhada reivindicativa até Madrid.
A partida aconteceu ás 10h00 da manhã depois de ser aclamado por mais de cem pessoas que se congregaram no lugar estabelecido e gritavam “Ángel, amigo, el pueblo está contigo”.
No local o alcalde referiu que faz este esforço pelo “futuro de Alburquerque e da Extremadura”, que em sua opinião, depende muito das “centrais termosolares”, referindo ainda que conta com o apoio da Associação Protemosolar e alguns alcaldes da região.
Protestou ainda contra a politica do Governo que favorece as centrais nucleares, afirmando que não «cree el déficit de tarifa ni que la energías renovables sean deficitarias».
Ángel Vadillo iniciou a marcha até Madrid acompanhado por cerca de vinte pessoas, quatro delas concejales do seu grupo (incluída a deputada provincial Marisa Murilho), alguns trabalhadores municipais e outros seguidores do alcalde.
O alcalde pretende chegar a Madrid depois da semana Santa e ser recebido pelo ministro da Industria, depois de passar por Badajoz, Mérida, Cáceres e Plasencia e dormir durante todo o percurso numa “furgoneta”.
De referir que a moratória imposta pelo governo no avance das energias renováveis foi dramática para o futuro de Alburquerque, tendo em conta que para este município raiano estavam projetadas 5 centrais termosolares de 50 MW cada uma, isto numa zona onde actualmente o desemprego atinge cerca 30% da população ativa.
Todos os projetos tinham a autorização administrativa, licenças de obras e estavam pendentes da “pre-asignación en el registro del Ministerio de Industria”.
Com a implementação destes projetos estava prevista a criação de 300 a 400 posto de trabalho durante a face de execução e 50 dos quais fixos por central termosolar durante o tempo de vida da mesma.
O investimento previsto era de 1.000 milhões de euros. Segundo o alcalde “estamos a falar de dar vida a toda a comarca de Alburquerque até ao ano 2020” assegurou “contrariando a atual situação de comarca deprimida”.
Com a paralisação do projeto das centrais termosolares o ayuntamiento de Alburquerque perderá 39 milhões de euros em impostos.
Escutar aquí Ángel Vadillo - Audiovídeo de la entrevista no programa “Te doy mi palabra”, de Isabel Gemio
http://digitalextremadura.com/not/20504/septima_etapa_de_angel_vadillo_camino_de_madrid/
Fonte/ Radio Ciudad Comarca de los Baldios
Depois de um fim de semana em que distribuiu casa a casa um folheto dando a conhecer os motivos deste protesto e apelando aos habitantes para se concentrarem na saída de Alburquerque direcção Badajoz para apoiarem o alcalde antes de iniciar a caminhada reivindicativa até Madrid.
A partida aconteceu ás 10h00 da manhã depois de ser aclamado por mais de cem pessoas que se congregaram no lugar estabelecido e gritavam “Ángel, amigo, el pueblo está contigo”.
No local o alcalde referiu que faz este esforço pelo “futuro de Alburquerque e da Extremadura”, que em sua opinião, depende muito das “centrais termosolares”, referindo ainda que conta com o apoio da Associação Protemosolar e alguns alcaldes da região.
Protestou ainda contra a politica do Governo que favorece as centrais nucleares, afirmando que não «cree el déficit de tarifa ni que la energías renovables sean deficitarias».
Ángel Vadillo iniciou a marcha até Madrid acompanhado por cerca de vinte pessoas, quatro delas concejales do seu grupo (incluída a deputada provincial Marisa Murilho), alguns trabalhadores municipais e outros seguidores do alcalde.
O alcalde pretende chegar a Madrid depois da semana Santa e ser recebido pelo ministro da Industria, depois de passar por Badajoz, Mérida, Cáceres e Plasencia e dormir durante todo o percurso numa “furgoneta”.
De referir que a moratória imposta pelo governo no avance das energias renováveis foi dramática para o futuro de Alburquerque, tendo em conta que para este município raiano estavam projetadas 5 centrais termosolares de 50 MW cada uma, isto numa zona onde actualmente o desemprego atinge cerca 30% da população ativa.
Todos os projetos tinham a autorização administrativa, licenças de obras e estavam pendentes da “pre-asignación en el registro del Ministerio de Industria”.
Com a implementação destes projetos estava prevista a criação de 300 a 400 posto de trabalho durante a face de execução e 50 dos quais fixos por central termosolar durante o tempo de vida da mesma.
O investimento previsto era de 1.000 milhões de euros. Segundo o alcalde “estamos a falar de dar vida a toda a comarca de Alburquerque até ao ano 2020” assegurou “contrariando a atual situação de comarca deprimida”.
Com a paralisação do projeto das centrais termosolares o ayuntamiento de Alburquerque perderá 39 milhões de euros em impostos.
Escutar aquí Ángel Vadillo - Audiovídeo de la entrevista no programa “Te doy mi palabra”, de Isabel Gemio
http://digitalextremadura.com/not/20504/septima_etapa_de_angel_vadillo_camino_de_madrid/
Fonte/ Radio Ciudad Comarca de los Baldios
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