O objectivo desta visita visou facultar aos alunos destas disciplinas um melhor conhecimento nas seguintes áreas de estudo.
História
- Caracterizar a romanização do território peninsular.
- Identificar algumas manifestações culturais e artísticas da civilização romana.
Língua Portuguesa:
- Motivar para a leitura de obras completas
- Estabelecer comparações entre o texto lido e a realidade que o inspirou
- Valorizar as manifestações culturais nomeadamente no que concerne à Expressão Dramática.
Espanhol:
- Proporcionar aos alunos o contacto directo com a língua espanhola, para que desenvolvam algumas competências básicas de comunicação oral.
- Motivar os alunos para a aprendizagem da Língua Espanhola.
No decorrer desta proveitosa visita de estudo os alunos para além da oportunidade de poderem contactar com outras realidades foram ainda conhecer o Museu de Arte Romana e o Teatro Romano de Mérida.
O actual Museu Nacional de Arte Romano, veio a substituir o antigo Museu Arqueológico de Mérida, criado por um Real Decreto em 26 de Março de 1838.
A 19 de Setembro de 1986 foi inaugurado o edifício sede do actual Museu, obra de Rafael Moneo Vallés, expoente máximo da Romanização da Hispânia, explicada através das centenas de peças recuperadas dos campos arqueológicos de Mérida.
Centro investigador e difusor da cultura romana é hoje palco de congressos, colóquios, conferências, cursos, exposições e muitas outras actividades de âmbito nacional e internacional.
Teatro Romano de Mérida
O Teatro Romano de Mérida foi mandado construir pelo cônsul Marco Vipsânio Agripa e inaugurado, possivelmente, entre os anos 16-15 adC.
Situado na capital de Estremadura, em Espanha, é um dos mais relevantes monumentos da cidade e desde 1933 alberga o Festival de Teatro Clássico (entre finais de Junho e princípios de Julho, com representações teatrais, ballet, ópera e concertos sinfónicos) com o qual recupera a sua função original.
Está composto por um terraço com capacidade, no momento, para 6.000 espectadores, divididos em três zonas, pela orquestra, lugar em que nas representações ocupava o coro, o palco e por último o cenário.
Tem as excelentes condições acústicas, que eram apanágio dos teatros romanos.
O teatro sofreu várias remodelações, a mais importante foi em finais do século I, possivelmente na época do imperador Trajano, quando se levantou a actual frente do palco, e outra entre os anos 330-340.
Emérita Augusta antiga e próspera cidade foi capital da Lusitânia, fundada pelo imperador Augusto, no ano 25a.C., hoje capital da região Autónoma da Extremadura, contando actualmente com mais de 60.000 mil habitantes.
Desde 1993, que esta cidade foi declarada, pela UNESCO, como Património da Humanidade.
Para mais informação poderá aceder ao:
Museo Nacional de Arte Romano
C/ José Ramón Mélida, s/n.
06800 MERIDA
mnar@mcu.es
Teléfono: 924.31.16.90/ 31.19.12
Fax: 924.30.20.06/924.38.71.05
Ou ainda:
Asociación de Amigos del Museo
C/ José Ramón Mélida, s/n
06800 MERIDA
www.amigosmuseoromano.org
oficina@amigosmuseoromano.org
Excelente Museu foi construido de raiz, dando-lhe o cariz da colecção romana que alberga. Já o visitei, assim como o Teatro e os restantes monumentos da cidade. Mérida merece uma vizita demorada, pelo seu riquisimo Património. As ruinas que são contantemente encontradas, sempre que iniciam uma construção, em vez de se taparem como acontece muitas vezes em Portugal, constroem deixando a parte inferior do predio livre, reservadando para espaço museologico. Extraordinário exemplo de valorização do Patromonio, com o qual os portugueses deveriam aprender...
ResponderEliminarCertamente uma visita importante para a formação futura destes jovens estudantes alentejanos.
ResponderEliminarDeixo o aviso cuidado com a imagem desse romano que escolheu para ilustrar a notícia, olhe que policia já confundiu cultura com pornografia aqui pelo norte e foi a uma feira apreender exemplares de um livro que reproduzia na capa um célebre quadro de Courbet, 'A Origem do Mundo'.
Pois é...em Portugal ao contrário de Espanha, para alguns autarcas é uma chatice sempre que numa obra aparecem vestígios arqueológicos, que possam atrasar a obra e esta não estar pronta a tempo de inaugurar, então normalmente o que fazem é tapar quanto mais depressa melhor, antes que alguem se aperceba...
ResponderEliminarEnfim, até em questões de cultura os nossos politicos ainda estão algumas décadas atrasados...
uma bonita cidade gostaria imenso de a visitar.
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