quarta-feira, 5 de maio de 2010

Provas de Mestrado de Isabel Pinto na Universidade de Évora

Assistiu-se, no passado dia 27 de Abril, na Universidade de Évora, à defesa de tese de Isabel da Conceição de Almeida Pinto que, tendo realizado a sua licenciatura na área da Arqueologia optou por, a nível do Mestrado, seguir a via da Museologia.
Apesar de em termos de conteúdo ser bastante diferente, realizou um excelente trabalho, tendo apresentado algumas propostas muito interessantes, no âmbito das novas tendências desta disciplina.

Nota: Júri constituído por Filipe Themudo Barata (Presidente), Paulo Alexandre Simões Rodrigues (arguente) e João Carlos Pires Brigola. Este trabalho académico já se insere no âmbito de Bolonha.
Classificação: 17 valores
Resumo: O presente Relatório decorre do estágio efectuado no Museu de Arte Contemporânea de Elvas que teve como objectivo geral o estudo de públicos daquela instituição. Diagnosticámos os instrumentos utilizados e reflectimos sobre o modo como são aplicados e potenciados, na perspectiva da definição de um perfil(s) de público(s). Tomando em consideração os resultados do diagnóstico, propusemo-nos apresentar a aplicação de um instrumento de estudo de públicos (um inquérito por questionário) de modo a traçar uma sociografia dos públicos do museu, conhecer os seus hábitos de consumo cultural e avaliar o museu.
O conhecimento dos públicos (reais e potenciais) é uma premissa fundamental para a planificação dos programas de captação e fidelização de públicos, apesar de, no contexto da museologia nacional, constituírem ainda uma área recente de reflexão. Permitem avaliar a eficiência na gestão dos recursos e o impacte social que tem a programação do museu e dos serviços educativos.

Arronches em Notícias, reconhece o importante contributo da Dr.ª Isabel Pinto na área da arqueologia e defesa do património aquando da sua passagem pelo Gabinete Técnico Local de Arronches (GTL). Desejando à nova Mestre em Museologia muito sucesso e boa sorte para esta nova etapa que agora inicia na vizinha Autarquia de Elvas.

Fonte: No Mundo dos Museus/ Arqueologia e Ambiente
Fotos: Leonor Rocha

4 comentários:

  1. Leandra Vasconcelos5 de maio de 2010 às 19:29

    Parabéns à Mestre Isabel Almeida, para que a sua realização profissional se concretize na aplicação da sua tese ao nosso Património Histórico, que bem carente está.
    Aquando da realização da minha Pós-Graduação em Gestão e Valorização do Património, o meu trabalho final insidio sobre o Património Histórico do Concelho de Arronches e consultei alguns trabalhos da Dr.ª Isabel Almeida sobre a Villa Romana do Monte da Capela, assim como também, tive o agrado de ter como meu Professor o Doutor João Brigola (agora Director do Instituto dos Museus e da Conservação), pelo que, esta noticia foi uma surpresa agradável.
    A ambos muitas felicidades!
    Leandra Fernandes Lino de Vasconcelos

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  2. Foi pena o trabalho iniciado da Dr.ª Isabel Pinto não ter tido continuidade no concelho de Arronches, aposto que nunca mais fizeram qualquer intervenção na Villa Romana do Monte da Capela, assim como já nem devem saber o paradeiro das peças arqueológicas recolhidas nas diferentes campanhas.
    Na última vez que estive em Arronches, Verão de 2008, foi com tristeza que constatei a pouca importância que era atribuída a esse património, com algumas peças amontoadas debaixo de uma oliveira na zona do quartel dos Bombeiros, misturadas com lixo, assim como junto à Torre do Relógio (frente à Câmara) existia um túmulo de criança em mármore branco votado ao abandono e sujeito a actos de vandalismo, provavelmente também já desaparecido com as obras que foram efectuadas no edifício da Câmara.

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  3. De facto o Património Histórico do concelho de Arronches merece outra consideração, pelas nossas origens...e uma medida inteligente da autarquia seria aplicar uma politica de preservação e protecção, com vias ao desenvolvimento turístico da região.
    Infelizmente não é apenas o vila romana do Monte da Capela e o seu espolio que andam ao abandono, mas também muito património religioso, militar e natural que se não se lhe acudir rapidamente, perde-se para sempre,se não se tomarem medidas rapidamente... contamos que esta autarca, tenha sensibilidade para tomar algumas medidas preventivas e de conservação.

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  4. Li a tese da Dra. Isabel Pinto e devo dizer que fiquei decepcionada, muitas propostas mas pouca ou nenhuma concretização. O estudo de públicos dos museus deve apresentar mais do que ideias, faltam as conclusões só possíveis com a apresentação de números, logo o estudo não existe.

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