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domingo, 22 de novembro de 2015

O II Simpósio Ibérico de Diabetes juntou especialistas da doença em Arronches


A ELCOS-Sociedade Portuguesa de Feridas, com a colaboração do Centro de Investigação em Ciência e Tecnologias da Saúde da Universidade de Évora (CIC&TS), da Unidade Local de Saúde do Alentejo e da Câmara Municipal de Arronches, levaram a efeito nos dias 20 e 21 de novembro de 2015, o II Simpósio Ibérico de Diabetes, simpósio monotemático, dirigido à prevenção, sob o tema: O Envelhecimento Ativo, as Cidades e a Diabetes.

O Simpósio constituiu um espaço de diálogo e de desenvolvimento do saber, um evento catalisador da comunidade científica, relacionado com o mundo abrangente e complexo da Obesidade e da Diabetes, explorando novas correntes do saber, proporcionando contactos e atualizando colaborações entre investigadores, clínicos, docentes e alunos.

No encerramento dos trabalhos foi denunciando a dramática realidade que constituem as amputações realizadas no Alentejo, devido às complicações da Diabetes, o Simpósio Ibérico de Diabetes foi organizado pela ELCOS-Sociedade Portuguesa de Feridas e a Câmara Municipal de Arronches, com a colaboração da Unidade Local de Saúde do Norte Alentejano e Universidade de Évora. 
Fotos: E. Moitas 








quarta-feira, 6 de novembro de 2013

I Congresso Ibérico da Dehesa e do Montado está a decorrer em Badajoz

Numa organização do Instituto del Corcho, la Madera y el Carbón Vegetal (IPROCOR), el Centro de Investigación Agraria La Orden-Valdesequera y la Consejería de Agricultura, Desarrollo Rural, Medio Ambiente y Energía, en el marco del proyecto RITECA II (Red de Investigación Transfronteriza de Extremadura Centro e Alentejo); e em colaboração com ADENEX, a Universidad de Extremadura, a Asociación de Gestores de la Dehesa y el ICAAM-Universidade de Évora, está a decorrer em Badajoz esta quarta e quinta-feira dia 7 de novembro, o “I Congreso Ibérico de la Dehesa e o Montado”.

Este encontro tem por objectivo converter-se num foro de referência para todos os agentes envolvidos na exploração e conservação destes sistemas extremeños e alentejanos.

Trata-se de uma oportunidade única para gestores públicos e privados, centros de investigação e associações poderem debater questões como a atual situação do montado de azinho em Espanha e Portugal, assim como as estratégias para a comercialização de produtos agro-pecuários e a necessidade de reconhecer o Montado como setor  a valorizar no âmbito das politicas agrárias europeias e nacionais.  

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Em Valencia de Alcântara e Marvão - Docentes da Universidade de Évora explicam mais antigo documento de abertura de fronteiras na Europa

O Convento de Santa Clara, em Valencia de Alcântara, recebeu no passado dia 1 de agosto docente da Universidade de Évora, Jorge de Oliveira, que fez  às 20h00 uma palestra para explicar os detalhes do tratado medieval que se acredita ser o mais antigo documento de abertura de fronteiras na Europa, datado de 1313 e cujo original é mantido em Lisboa.

Hoje dia 2, o Castelo de Marvão recebe a comitiva espanhola, convidando toda a população e visitantes a assistir na Torre de Menagem a uma conferência proferida pela historiadora Hermínia Vilar, docente da Universidade de Évora, onde atualmente é vice reitora, que também ali irá falar sobre aquele documento.

Os autarcas de Valencia de Alcântara e de Marvão, Pablo Carrilho Reyes, e Victor Frutuoso, assinam também amanhã um protocolo de colaboração, numa cerimónia que vem assim ratificar o antigo documento, para além de o apresentar em facsmile.

As iniciativas que integram o IX Festival Transfronteiriço Boda Régia comemoram assim as relações transfronteiriças entre Marvão e Valência de Alcântara, ao celebrarem os 700 anos da assinatura do primeiro acordo de colaboração entre ambas as vilas.

Foto1: Documento de abertura de fronteiras na Europa, datado de 1313.


domingo, 17 de março de 2013

Évora - Colóquio Património Industrial

Colóquio O Património Industrial: dos objetos ao território
Universidade de Évora; Palácio do Vimioso, Sala 205
  21 – 23 de Março de 2013

sábado, 30 de junho de 2012

Arronches – Dia de São Pedro com muita animação


A animação característica dos Santos Populares em Arronches está a chegar ao fim, com o Festival de Folclore a ter lugar esta noite de 30 de junho no palco do jardim do Fosso.

Os festejos a decorrerem de 16 a 30 de junho , com a população a aderir aos festejos e a meteorologia a colaborar com noites agradáveis.

Do passado dia de São Pedro deixamos o registo da visita ao novo Centro Interpretativo de Identidade Local de Esperança, em construção no antigo largar de azeite, um projeto a ser desenvolvido pela Câmara Municipal de Arronches tendo em vista a preservação da memória histórica de Esperança, com destaque para a Arte Rupestre.

No decorrer da visita ás futuras instalações deste Centro a Presidente de Câmara, Eng. Fermelinda Carvalho referiu que a obra tem um custo previsto de 626.185,90€.

A visita foi ainda acompanhada pela Eng. Dulce Bigares, Decorador Luís Leite Rio, responsável pelo equipamento museológico e ainda os  Drs. Jorge Oliveira e Clara Oliveira, coordenadores da equipa de Arqueologia da Universidade de Évora, que desenvolvem trabalhos arqueológicos na zona,  que no decorre visita prestaram diversos esclarecimentos alusivos ao futuro Centro Interpretativo de Identidade Local de Esperança.

As actividades dedicadas ao dia de S. Pedro tiveram continuidade em Arronches com o espectáculo/Baile com o Grupo “Três Sangres”, seguidos de sardinhada oferecida á população e queima do Mastro e animação com DJ/PG no Jardim do Fosso.

Ficam algumas imagens do Dia de São Pedro em Arronches. 










sexta-feira, 29 de junho de 2012

Campo Maior – Manuel Rui Nabeiro recebe doutoramento “Honoris Causa”


«O êxito não se alcança sozinho, constrói-se em equipa, não conquistei nada sozinho.»

Palavras do Sr. Comendador Rui Nabeiro, quando recebeu ontem o grau de Doutor Honoris Causa, da Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias de Lisboa.

 A cerimónia decorreu, à tarde, no auditório Agostinho Silva da Universidade Lusófona.

O padrinho académico do doutoramento foi o antigo reitor da Universidade de Évora, professor Jorge Araújo. O empresário campo-maiorense já fora anteriormente distinguindo, em 2006, com o doutoramento "Honoris causa" pela Universidade de Évora, tendo como patrono o antigo Presidente da República Jorge Sampaio.

terça-feira, 15 de maio de 2012

Arronches - Um novo nome para as Antas da Nave Fria


Foi na aurora do sexto milénio antes de Cristo, que, nestas encostas a Sul da Serra de São Mamede, as comunidades neolíticas gradualmente se sedentarizaram, tirando proveito destes solos e, ao mesmo tempo, modificando a paisagem. O que nos chega até aos dias de hoje, é a monumentalidade com que estas pessoas enterravam os membros das suas comunidades, recorrendo às grandes estruturas pétreas, conhecidas hoje, como monumentos megalíticos.  No nosso concelho, contamos com cerca de nove antas, em que duas delas se localizam relativamente perto uma da outra. São então estas duas antas, localizadas na localidade da Nave Fria que, actualmente, estão a ser alvo de estudo. Ambas foram identificadas em 1998 pelo Pf. Dr. Jorge de Oliveira e pela Drª Clara Oliveira, e, dada a sua implantação territorial, foram apelidadas de Anta da Nave Fria I e II e é assim que estão registadas na base de dados do IGESPAR. Contudo, esta designação gera alguma confusão, logo, com este trabalho académico, pensei dar um novo nome a estes dois monumentos, sendo que, o mais recorrente é estes adoptarem os nomes das propriedades em que se inserem. Deste modo, a Anta da Nave Fria I, passará a ser designada por Anta do Moio e a Anta da Nave Fria II passará a ser designada por Anta da Tapada da Anta.

Patrícia Costa Flores, Licenciatura em História e Arqueologia, Universidade de Évora.


quinta-feira, 29 de março de 2012

Arronches – Conferência Arte Rupestre Cubana

A Arte Rupestre da ilha de Cuba esteve em destaque no passado dia 28 de março, em Arronches numa brilhante e participada palestra do Prof. Racso Fernández Ortega, chefe do Departamento de Arqueologia do Instituto Cubano de Antropologia.

O prof. Racso Fernández Ortega deslocou-se ao concelho de Arronches a convite da Associação Terraimponente, para conhecer a Arte Rupestre existente na freguesia de Esperança, sendo acompanhado à Lapa dos Gaivões e abrigo Pinho Monteiro na serra do Cavaleiro, por elementos da Terraimponente e pelos Dr. Jorge Oliveira, João Ricardo e professora Clara Oliveira.

No decorrer da conferencia que teve lugar pelas 21h30 no Centro Cultural de Arronches, Racso Ortega deu a conhecer a “Arte Rupestre Cubana” que começou a ser estudada em 1889 por Pinart, A. L, falou com paixão do rico património Rupestre do seu país e mostrou locais emblemáticos como as grutas da Sierra de los Órganos (Pinar del Rio), ou o dólmen de Taguasco.

João Santos e Dr. José João Ricardo, da Associação Terraimponente apresentaram a iniciativa e deram a conhecer projetos futuros da Associação, o vereador da cultura, Dr. José Bigares felicitou a organização pela iniciativa e a disponibilidade do prof. Racso Ortega por partilhar com os arronchenses os seus conhecimento nesta matéria.
Por último o Prof. Jorge Oliveira da U.E, grande conhecedor e estudioso da Arte Rupestre na Serra de S. Mamede e em particular na freguesia de Esperança, para além de ter feito uma breve apresentação do ilustre orador cubano, voltou a referir a importância de preservar o rico património Rupestre existente no concelho de Arronches.

No final da conferência a senhora presidente de Câmara, Eng. Fermelinda Carvalho, felicitou o Prof. cubano pela sua brilhante apresentação, fazendo-lhe a entrega de algumas lembranças do concelho de Arronches, assim como José Louro, presidente da Junta de Freguesia de Assunção.

A organização do evento foi da Associação Terraimponente com o apoio do Município de Arronches e Juntas e Freguesia de Assunção, Esperança e Mosteiros.

Para saber mais sobre a Arte Rupestre Cubana pode aceder:
http://www.rupestreweb.info/cubano.html



















































quinta-feira, 8 de março de 2012

Arronches – Debateu Arte Rupestre da freguesia de Esperança

A Arte Rupestre da Serra de S. Mamede foi o tema abordado numa participada conferencia proferida pelo professor Jorge Oliveira da Universidade de Évora no Centro Cultural de Arronches, na noite passado dia 7 de Março.

A iniciativa que visou chamar a atenção para este importante património histórico existente na freguesia de Esperança, teve inicio pelas 14h30, com uma palestra no Agrupamento de Escolas da B2,3 N ª. Sr.ª da Luz dedicada a alunos e professores desta escola a cargo da Drª Clara Oliveira, da Universidade de Évora (UE).

Com a sala cheia e perante um público atento o professor Jorge Oliveira, numa linguagem acessível proferiu uma brilhante conferencia alertando para a importância deste rico património existente no concelho de Arronches, com um enorme potencial turístico, património este que importa preservar e acautelar de agressões futuras, muitas vezes praticadas por ignorância ou desconhecimento, como se verificou com os trabalhos de terraplanagem de terrenos para a cultura de vinha na zona de Vale do Junco e Igreja dos Mouros, onde poderiam ter sido preservados vestígios existentes como as enormes pedras dos "bezerros d'oiro", ” um elemento que certamente se integrava e contribuía para valorizava o projecto agrícola ali desenvolvido.

O professor chamou ainda a atenção para o Outeiro das Pratas, local com vestígios rupestres onde se procede à construção de uma adega.

De referir que o professor Jorge Oliveira e a sua equipa vêm desenvolvendo o projecto “ARA - Arte Rupestre de Arronches”, aprovado pelo IGESPAR, que teve inicio em 2009 com o estudo dos Abrigos dos Gaivões e Igreja do Mouros e trabalhos arqueológicos na Gruta do Louções e no Abrigo Pinho Monteiro. Com o levantamento topográfico das grutas, localização dos painéis decorados, fotografia e decalque directo e indirecto dos pictogramas.

No Abrigo Pinho Monteiro (serra do Cavaleiro) decorreram sondagens arqueológicas que permitiram datar com precisão as fases de ocupação do local, com um resultado surpreendente dada a antiguidade da ocupação do local.

No decurso dos trabalhos aqui desenvolvidos a vinda de uma equipa de Física Nuclear da Universidade da Extremadura (Badajoz) analisou a composição química das pinturas. Esta mesma equipa já em 2009 tinha efectuado análises da composição química das pinturas do Abrigo dos Gaivões cujos resultados, ainda parciais, parecem sugerir que o aglutinante dos diferentes óxidos minerais que fixou as pinturas foi urina.

Paralelamente aos estudos das grutas já anteriormente conhecidas, a equipa de Arqueologia da Universidade de Évora com a colaboração da Câmara Municipal, Junta de Freguesia de Esperança e ainda de habitantes da zona, como o saudoso José António Araújo, grande conhecedor da zona (recentemente falecido), veio identificando desde 2009 mais dez abrigos com pinturas rupestres.
Com estes resultados pode-se já afirmar que a freguesia da Esperança, no concelho de Arronches, possui a maior concentração de arte rupestre esquemática pintada da Península Ibérica.

Esta conferência teve a organização da Associação Terrimponete e colaboração da Câmara Municipal de Arronches e Agrupamento de Escolas da B2,3 N ª. Sr.ª da Luz




























































































quarta-feira, 7 de março de 2012

Arronches - Palestra e conferência sobre Arte Rupestre

Numa organização da Associação Cultural, Desportiva e Recreativa Terrimponente, realiza-se quarta-feira, dia 7, na Escola Básica 2,3 Nossa Senhora da Luz, em Arronches, uma palestra sobre Arte Rupestre.

A iniciativa, marcada para as 14,30h,, contará com a presença de Clara Oliveira, da Universidade de Évora (UE).

Já à noite, pelas 21,30h, terá lugar uma conferência no Centro Cultural de Arronches, a qual será dinamizada pelo professor Jorge Oliveira, também da UE.

Apoiam o evento o Município de Arronches e Agrupamento de Escolas Nª Sr.ª da Luz
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Ir à notícia:

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Arronches - Arte Rupestre em Conferência

A 1ª Conferência organizada pela Associação Terrimponente vai abordar a “Arte Rupestre em Arronches”, a mesma vai ter lugar em Arronches no próximo dia 7 de Março (quarta feira).

A primeira actividade desta acção que visa a sensibilização de toda a comunidade para a importância deste notável património histórico, tem lugar pelas 14h30 com uma palestra na Escola Básica 2,3 Nossa Senhora da Luz, dirigida à comunidade escolar, pela Dr.ª Clara Oliveira – Universidade de Évora.

À noite pelas 21h30, no Centro Cultural de Arronches, o Dr. Jorge Oliveira, da Universidade de Évora vai proferir a conferência “Arte Rupestre da Serra de S. Mamede”, dirigida a toda a população.

Esta actividade tem o apoio do Município de Arronches e Escola Básica Nossa Senhora da Luz.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Alentejo - Câmara abre inquérito para averiguar acusações de ilegalidades no canil municipal de Évora

Nos últimos dias a comunicação social tem feito eco do Canil de Évora, infelizmente não por uma boa causa, as noticias vindas a público a confirmarem-se e com a agravante de serem imputadas a quem tem por obrigação de zelar pelos animais não deixam de ser preocupantes.

Do Canil de Évora que visitei numa quente tarde de Verão também não guardo as melhores recordações, principalmente pelas muitas ratazanas que se passeavam pelo espaço e ainda pela notória falta de sombras para os animais. Embora já com alguns anos de existência o canil ainda não dispunha das necessárias árvores que certamente contribuiriam para tornar o espaço mais habitável e confortável para os sofridos animais, mortos de calor pareciam abandonados no deserto.

Do muito que se tem escrito sobre este caso deixamos o texto do blog “Olharevora”
Horror e ilegalidades no Canil Municipal de Évora

“Canil Municipal de Évora dirigido pelo veterinário municipal, Dr. Flor Ferreira, está a ser palco de abusos vários e de ilegalidades, em desrespeito pelas duas veterinárias que aí exercem funções e pelo bem-estar e integridade dos animais alojados no canil.

Segundo foi apurado, no dia 12 de Novembro, as duas veterinárias em causa, Dr.ª Leonor Quítalo e Dr.ª Ana Margarida Pereira, enviaram à Câmara Municipal de Évora um comunicado pelo qual denunciaram uma série de situações abusivas que ocorrem no Canil Municipal de Évora.

Nesse comunicado, referem que, graças ao trabalho realizado por ambas de divulgação dos animais para adopção, esta cresceu exponencialmente, atingindo o número de 100 adopções no corrente ano, quando, em anos anteriores, as adopções rondavam os 20 animais por ano.

Apesar disso, queixaram-se as referidas veterinárias que sofrem constantemente a pressão do veterinário municipal, Dr. Flor Ferreira, o qual elabora semanalmente listas de animais para abater, sob pretexto de os mesmos não poderem permanecer mais de um mês no Canil, devido aos custos associados à sua manutenção, o que não é exacto, porquanto, segundo também referem, o custo do abate é bastante superior aos custos com a alimentação.

Mais referem que, tendo em conta que recorrem ao Canil Municipal pessoas de todo o país para adoptar animais, as mesmas vinham facilitando, sempre que possível, a entrega do animal fora do horário de funcionamento do Canil, concretamente, após as 16 horas e ao fim de semana.

No final de Outubro de 2010, porém, o Dr. Flor Ferreira comunicou-lhes que estavam proibidas de aceder à zona de alojamento dos animais a partir das 16 horas, apesar de o horário de trabalho se estender até às 17h30.

Nessa sequência, a porta vem sendo encerrada por um dos funcionários às 16 horas, o qual depois fica na posse da chave.

Por outro lado, não é permitido às duas referidas veterinárias prestar qualquer tipo de assistência a um animal depois de encerrada a porta.

Igualmente estão proibidas de entregar qualquer animal para adopção a partir das 16 horas e aos fins-de-semana, inclusive ao Sábado de manhã em que estão ao serviço uma veterinária e um funcionário do canil.

Para além disso, todos os funcionários estão proibidos de deixar entrar qualquer pessoa no interior do canil, o que inviabiliza a adopção dos gatos que se encontram no gatil, para além de outros cães para adopção que se encontrem alojados no interior do canil sem visibilidade do exterior.

Acusam, ainda, o veterinário municipal, Dr. Flor Ferreira, de ter proibido quaisquer tratamentos aos animais alojados, incluindo desparasitação e vacinação dos animais destinados à adopção, sendo unicamente vacinados contra a raiva e desparasitados contra a equinococos, o que é feito no momento em que saem do canil.

A situação descrita, segundo as duas veterinárias, conduz a que possam ser adoptados pela população animais portadores de doenças com carácter zoonótico, ou seja, transmissíveis ao ser humano.

As descritas práticas, acusam, contrariam seriamente a função do médico veterinário municipal, de protecção da saúde pública, e o Decreto-lei nº315/2003 de 17 de Dezembro, que exige a existência de um plano de profilaxia médica e sanitária para os animais alojados.

As duas veterinárias descrevem, por fim, um incidente ocorrido na passada quarta-feira, dia 10 de Novembro, dia em que o Dr. Flor Ferreira abateu, ele próprio, 7 cães, 3 dos quais com processos de adopção em fase final, e 2 em fase inicial.

Quando confrontado com a situação, referem, disse apenas que os animais não poderiam ficar mais de um mês no canil e que por isso tinham que ser abatidos. Isso apesar de o canil não se encontrar sequer cheio.

Segundo uma fonte que não se quis identificar, o descrito acto ocorreu após a realização de uma reunião no dia 9 de Novembro, à qual o Dr. Flor Ferreira compareceu na qualidade de veterinário municipal para discutir a forma de implementar, em Évora, a Campanha pela Esterilização (CNE), representada por quatro senhoras pertencentes ao Grupo de Évora dessa Campanha.

Durante essa reunião, e perante a proposta de esterilização de gatos errantes, à semelhança do que vem sendo praticado por diversas câmaras municipais ao abrigo do art.º 21º do DL nº315/2003 acima citado, o referido veterinário municipal manifestou-se contrário a tal prática, que considera “ilegal”, adiantando que as câmaras que o fazem “estão a cometer ilegalidades”.

As representantes da CNE manifestaram, ainda, indignação face ao número elevado de abates no canil de Évora (cerca de 500 animais por ano, segundo adiantaram) e face à proibição de adopções de cães a residentes em apartamentos imposta por aquele veterinário municipal, o que, no entendimento das mesmas, reduz consideravelmente as possibilidades de adopção e é atentatório do princípio da igualdade e do direito à adopção.

Após a realização da referida reunião, durante a qual se exaltou diversas vezes e afirmou que “lhe custava ter que abater animais”, o Dr. Flor Ferreira foi encontrado, no dia seguinte, no canil, de seringa na mão, tendo abatido os referidos sete cães, cinco dos quais em processo de adopção.

O incidente descrito está a gerar uma onda nacional de protestos, nomeadamente, através da Internet e das redes sociais (Facebook), dirigidos à Ordem dos Médicos Veterinários e à Câmara Municipal de Évora, entre outras entidades.

Aguarda-se que a Câmara Municipal de Évora e as demais entidades se pronunciem sobre a situação e que actuem no âmbito das suas competências legais”.

In:
http://olharevora.blogs.sapo.pt/339472.html

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Alentejo – Arte Rupestre de Arronches foi Notícia no Correio da Manhã

Arronches foi, hoje notícia no jornal diário Correio da Manhã, com destaque para os trabalhos de arqueologia decorrer nas Pinturas Rupestres da freguesia de Esperança, dirigidos pelo Dr. Jorge Oliveira

Arronches
Arte Rupestre


A equipa de Arqueologia da Universidade de Évora vai desenvolver investigação arqueológica em Arronches, região com a maior concentração de Arte Rupestre esquemática pintada da Península Ibérica.

In: Correio da Manhã – Secção Breves- Pág. 18 – 19-07-2010
Fotos: Arronches em Notícias





















segunda-feira, 12 de julho de 2010

Arronches – Nova Campanha de Investigação arqueológica nas pinturas rupestres

Uma equipa de Arqueologia da Universidade de Évora iniciou no passado dia 10 de Julho uma campanha de 15 dias de investigações arqueológicas nas grutas com pinturas rupestres da freguesia da Esperança, em Arronches.

O projecto ARA - Arte Rupestre de Arronches, aprovado pelo IGESPAR, iniciou-se em 2009 com o estudo dos Abrigos dos Gaivões e Igreja do Mouros. Para este ano estão previstos trabalhos arqueológicos na Gruta do Louções e no Abrigo Pinho Monteiro. Proceder-se-á ao levantamento topográfico das grutas, localização dos painéis decorados, fotografia e decalque directo e indirecto dos pictogramas.

Para o Abrigo Pinho Monteiro estão previstas sondagens arqueológicas que podem permitir datar com precisão as fases de ocupação do local. No decurso dos trabalhos está prevista a vinda de uma equipa de Física Nuclear da Universidade da Extremadura (Badajoz) que irá analisar a composição química das pinturas. Esta mesma equipa já realizou em 2009 análises da composição química das pinturas do Abrigo dos Gaivões cujos resultados, ainda parciais, parecem sugerir que o aglutinante dos diferentes óxidos minerais que fixou as pinturas foi urina.

Paralelamente aos estudos das grutas já anteriormente conhecidas, a equipa de Arqueologia da Universidade de Évora identificou desde 2009 mais oito abrigos com pinturas rupestres estando previstas para este Verão a continuação destas prospecções. Com estes resultados pode-se já afirmar que a freguesia da Esperança, no concelho de Arronches, possui a maior concentração de arte rupestre esquemática pintada da Península Ibérica.

A equipa da Universidade de Évora conta com o apoio da Câmara Municipal de Arronches e Junta de Freguesia de Esperanøa

Fonte: http://www.ueline.uevora.pt/newsDetail.asp?channelId=EE2EF76E-CCF2-47FD-96A9-8DA6A990D4BC&contentId=F89C699F-847C-450F-B9B8-08BC0F338A19