domingo, 1 de fevereiro de 2009

Vinho Syrah de Arronches bem classificado pela "Blue Wine"



Vinho Syrah de Arronches bem classificado pela "Blue Wine"

Adega de Valle de Junco

A propriedade com 22 ha, situada em plena Serra de S. Mamede, na freguesia de Esperança concelho de Arronches oferece à vinha condições de excepção para a feitura de vinhos com características muito especiais.

Situada a uma altitude entre os 345 e 390 metros, com uma amplitude térmica acentuada, o Valle de Junco
O vinho de produção própria da Sociedade Agrícola João Teodósio Matos Barbosa & Filhos obteve a classificação de 16,5 valores na revista de Dezembro de 2008.

Sobre o vinho Lapa dos Gaivões Syrah Reserva 2005, a publicação especializada refere que se trata de um "granada intenso, aroma cheio, rico, fruta confitada e especiarias doces". Pode ler-se ainda que se trata de um vinho "muito fresco e seco na boca, com garra e corpo".

Não podemos deixar de nos congratular com o sucesso dos jovens empresários da Adega de Valle de Junco, embora aquando da preparação do terreno para a implementação da vinha, com trabalhos de terraplanagens, talvez por mero desconhecimento dos proprietários, se tenha feito perigar alguns abrigos com Pinturas Rupestres e locais de nidificação de espécies protegidas, assim como feito desaparecer a lendária Pedra dos Bezerros de Ouro, vestígios estes que hoje certamente acabariam por ser uma mais valia para a jovem Adega do Vale do Junco.
A ter havido culpados, foi certamente a fiscalização que não fiscalizou na devida altura de forma a ter sensibilizado os empresários para a importância desses vestígios, que poderiam ter sido conciliados com a exploração agrícola e os valores defendidos pelo Parque Natural da Serra de S. Mamede onde se insere.
Podemos ter perdido em cultura mas ganhamos em bom vinho.
Só não compreendo o porquê do rótulo escolhido para o vinho Lapa dos Gaivões apresentar uma andorinha pousada na palavra “Gaivões”, isto quanto gaivões mais não são que essas nobres aves denominadas de Gaviões.

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1 comentário:

  1. Mais importante que a fiscalização (ou a falta dela) é a inércia e a postura de branqueamento de quem está acima e, neste caso, mais importante que a sensibilização é a punição. Como te lembrarás, os movimentos de terras em causa não estavam de acordo com a autorização do PNSSM. Quais foram as consequências? Certamente nenhumas, uma vez que posteriormente já houve outras “limpezas” virtualmente ilegais. Ainda no passado dia 2 de Maio, pelas 13 horas, com trinta e tal graus e vento forte, deparei-me com um incêndio provocado junto às cristas quartzíticas, numa zona de protecção máxima. Desconhecimento?! Eu diria estupidez, vandalismo e sentimento de impunidade. Obviamente que denunciei os incendiários. Consequências?...

    Abraço,
    Luis Venâncio

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