A iniciativa Vita-Activa nasceu há sete meses na Alemanha mas durante uns quantos dias é portuguesa. O projecto “Vita-Activa”, protagonizado pelo jovem casal Maria e Markus Schlegal, circula pela Europa numa carruagem antiga puxada por dois cavalos “Irish cob”, com o intuito de sensibilizar a população para a agricultura sustentável e alertar contra os alimentos transgénicos, promovendo alternativas ecológicas e socialmente justas.
Em Portugal estes arrojados viajantes que já percorreram 8000 kilómetros desde o Sul da Alemanha, chegaram a Arronches no passado dia 26 de Fevereiro local onde promoveram acções de sensibilização junto da comunidade escolar da EB 2/3 Nª. Sr.ª da Luz e visitaram também alguns agricultores arronchenses que continuam a praticar a agricultura tradicional. Na manhã de Sábado dia 28/02/2009 a manhã dos activistas da Vita-Activa acompanhados por elementos da “Plataforma Transgénicos Fora”, promoveram junto dos clientes do Mercado da Cooperativa Trabalho e Progresso de Arronches uma acção de informação com distribuição de panfletos alertando para os perigos dos alimentos manipulados por técnicas genéticas.
Em Portugal estes arrojados viajantes que já percorreram 8000 kilómetros desde o Sul da Alemanha, chegaram a Arronches no passado dia 26 de Fevereiro local onde promoveram acções de sensibilização junto da comunidade escolar da EB 2/3 Nª. Sr.ª da Luz e visitaram também alguns agricultores arronchenses que continuam a praticar a agricultura tradicional. Na manhã de Sábado dia 28/02/2009 a manhã dos activistas da Vita-Activa acompanhados por elementos da “Plataforma Transgénicos Fora”, promoveram junto dos clientes do Mercado da Cooperativa Trabalho e Progresso de Arronches uma acção de informação com distribuição de panfletos alertando para os perigos dos alimentos manipulados por técnicas genéticas.
Com partida do Largo Serpa Pinto (antigo Largo da Cadeia), pelas 12.00 horas a caravana da Vita-Activa deixou Arronches acompanhada por activistas da “Plataforma Transgénicos Fora”, seguindo para o Monte dos Tojais, local onde vão passar a noite para na manhã seguinte partir para Portalegre.
Depois de Portalegre a caravana da Vita-Activa segue para Nisa, vila Velha de Ródão, Castelo Branco e Monfortinho local onde deixa Portugal para prosseguir a viajem por Espanha de regresso ao Lago de Constanza na Alemanha.
O que são Transgénicos?
No que respeita aos transgénicos, a própria planta é um insecticida ou resistente a um herbicida, o que resulta numa maior aplicação de pesticidas ao longo dos anos e a contaminação do meio ambiente. Quanto aos impactos na saúde humana os consumidores são forçados a ser cobaias comendo os transgénicos sem saber, já que os únicos a garantir a segurança destes alimentos são as mesmas empresas que os produzem – empresas essas que são tudo menos de confiança.
Em 2008, o Ministério do Ambiente autorizou a realização de ensaios experimentais com milho geneticamente modificado (dos tipos 98140 e GA21) solicitados por empresas Pioneer e Syngenta para Monforte e Ferreira do Alentejo.
Os principais argumentos contra a realização dos ensaios de transgénicos em Monforte são extremamente importantes para se ignorarem: - O terreno aprovado para o cultivo experimental de transgénicos em Monforte está classificado como Rede Natura 2000. O cultivo de transgénicos na área de Rede Natura pode ter impactos irreversíveis na protecção de aves estepárias desta região.
- O milho transgénico 98140 não está estudado nem autorizado para consumo humano ou animal e por isso, a entrada deste na alimentação humana, através da contaminação transgénica (corrigor?) em outras culturas de milho (durante o cultivo experimental de transgénicos ) ou, através do mel produzido de polén transgénico tem por isso efeitos desconhecidos na saúde humana…
- Em Monforte este ensaios foram aprovados contra a vontade expressa de órgãos municipais deste concelho que se opuseram unanimemente à sua realização tanto em sede de Executivo Municipal quanto em Assembleia Municipal (que já tinha aprovado por unanimidade, a criação de uma Zona Livre de Transgénicos em Monforte).
Fonte: Plataforma Transgénicos Fora
Transgénicos fora do Alentejo não somos o caixote do lixo do país, vão lá fazer experiências no Terreiro do Paço em Lisboa!!!
ResponderEliminarSaludos desde Sevilla
ResponderEliminarVita-Activa también estuvo en Sevilla para concienciar sobre la necesidad de controlar las experimentaciones sobre los procesos de producción agrícolas y su efecto perjudicial sobre las personas y el medio ambiente.
Nos contaran el impluso de su proyecto, sus experiencias, sus objetivos, un viaje de 8000 kilómetros en 15 meses recorriendo los campos del sur de Alemania, a través de Francia, a lo largo de la costa española hasta el extremo más al sur de Europa, regresando por Portugal, España, Francia, Bélgica, Holanda y de vuelta a Berlín.
Marta
Não posso deixar de parabenizar seu projeto Vita-Activa em Portugal.
ResponderEliminarSabia que no Brasil a Campanha Nacional Por Um Brasil Livre de Transgênicos foi criada em 1999 por um grupo de organizações não governamentais (ONGs) preocupadas com as conseqüências que o uso dos transgênicos pode trazer para nossa saúde, para o meio-ambiente e para a economia do País.
Essa questão é da maior importância para o Brasil. A introdução de transgênicos (também conhecidos por OGMs - Organismos Geneticamente Modificados) entre nós, além de ameaçar a nossa excepcional biodiversidade, também causaria uma enorme perda econômica. Isto porque, em todo o mundo, o Brasil é a única grande área produtora de alimentos que não adotou culturas transgênicas.
Isso significa que, além de fornecermos à população brasileira alimentos seguros, temos a grande vantagem econômica de poder exportar para importantes mercados mundiais que não aceitam os produtos transgênicos.
Queremos que antes que se tome uma decisão sobre o cultivo, a comercializaçâo e o consumo de transgênicos no Brasil, sejam feitas pesquisas por instituições científicas de comprovada qualidade e independência, que assegurem que os transgênicos não são prejudiciais à saúde e ao meio ambiente. Atualmente, há fortes indícios que apontam para conseqüências imprevisíveis.
Ao mesmo tempo, queremos que sejam feitas pesquisas e que haja incentivos para desenvolver a agroecologia, uma agricultura eficiente e moderna, que respeite o meio ambiente e leve em consideração as condições sociais do setor.
Consideramos que, para que a população possa decidir o que deseja consumir, precisa estar bem informada sobre o seu impacto na saúde, no meio ambiente, na agricultura e na economia.
Valéria Marques
S. Paulo/Brasil