Uma raríssima inscrição em língua Lusitana foi recentemente encontrada nos arredores de Arronches.
Trata-se de um dos tês ou quatro documentos escritos em língua lusitana encontrados até ao momento, embora de difícil leitura, é possível perceber que se trata do registo que alguém, provavelmente um proprietário de gados, que oferece em sacrifício a várias divindades indígenas, entre elas Banda, Reva, Munis e Broeneia, animais como ovelhas e porcos, solicitando a essas mesmas divindades que lhe aceitem o sacrifício.
Um documento da maior importância para o estudo dos inícios da romanização e, em particular, para a história da vila de Arronches, demonstrando-se que a tradição da criação do porco nesta região remonta, pelo menos, ao tempo dos Lusitanos e que a palavra Arronches tem origem, exactamente, na criação de porcos.
Este achado arqueológico arronchense será temporariamente exposto em Lisboa, no Museu Nacional de Arqueologia, durante o X Colóquio sobre Línguas e Culturas Paleo-Hispânicas.
Para saber mais: Aconselha-se a leitura do artigo do Dr. Jorge de Oliveira, na edição Nº 0115 do Jornal “alto alentejo”, de 11/02/2009
Este jornal poderá ser adquirido em qualquer papelaria ou quiosque da região.
Trata-se de um dos tês ou quatro documentos escritos em língua lusitana encontrados até ao momento, embora de difícil leitura, é possível perceber que se trata do registo que alguém, provavelmente um proprietário de gados, que oferece em sacrifício a várias divindades indígenas, entre elas Banda, Reva, Munis e Broeneia, animais como ovelhas e porcos, solicitando a essas mesmas divindades que lhe aceitem o sacrifício.
Um documento da maior importância para o estudo dos inícios da romanização e, em particular, para a história da vila de Arronches, demonstrando-se que a tradição da criação do porco nesta região remonta, pelo menos, ao tempo dos Lusitanos e que a palavra Arronches tem origem, exactamente, na criação de porcos.
Este achado arqueológico arronchense será temporariamente exposto em Lisboa, no Museu Nacional de Arqueologia, durante o X Colóquio sobre Línguas e Culturas Paleo-Hispânicas.
Para saber mais: Aconselha-se a leitura do artigo do Dr. Jorge de Oliveira, na edição Nº 0115 do Jornal “alto alentejo”, de 11/02/2009
Este jornal poderá ser adquirido em qualquer papelaria ou quiosque da região.
Notável, só espero que o achado pelo seu imenso valor fique depositado no Museu Nacional em Lisboa, cá pela terra nem os doutores dão valor a estas coisas do passado, fala-se que até já um velho canhão encontrado quando da abertura de valas para canalizações na zona da muralha deixaram desaparecer
ResponderEliminarArronches em Notícias
ResponderEliminarInformação
O Canhão Desaparecido
De forma a evitar possíveis boatos ou mal entendidos, em relação ao comentário anterior que refere o desaparecimento do canhão, por conhecimento de causa tenho a informar que a referida peça não se encontra desaparecida mas sim em depósito na CMA.
A proveito para agradecer os vossos comentários, relembrando em especial a todos aqueles que a coberto de um pseudo anonimato nos tem acusado de censor e colados ao poder por aqui instalado, que embora não julgue e respeite a vossa opinião: meias-verdades, ataques pessoais ou linguagem menos própria não tem cabimento neste espaço que se quer de todos.
Obrigado
Há obras que têm nome, e esta tem o nome do Emílio (Moitas, é claro), que com a sua grande sensibilidade e humildade logo fez avançar o Professor Jorge de Oliveira e a Câmara.
ResponderEliminarA todos Arronches, e património e a cultura agradecem.
Arronches em Notícias
ResponderEliminarResposta ao comentário "Há obras que Têm nome".
Agradeço a intenção, mas se devemos estar gratos é ao Sr. Helder Marques que soube preservar a peça, assim como ao Dr. Jorge o Oliveira pelo muito que tem feito pela divulgação do património arronchense, sem esquecer a Câmara que embora com as limitações conhecidas tem contribuído para a salvaguarda desde importante património.
Quanto ao Emílio Moitas não faz mais que a sua obrigação, pagam-lhe para isso umas vezes com dinheiro, outras com um desnecessário mas talvez sincero obrigado e ainda muitas outras com pura ingratidão...
Mas que importa tudo isso por acaso o bobo na corte não era também feliz na sua arriscada profissão, dependendo do humor do rei tinha dias bons e outros menos bons…coisas da vida dos humanos, em que tudo depende.