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quarta-feira, 29 de novembro de 2017

Exposição - "Cantão e a Rota Marítima da Seda" mostra em Évora peças originais chinesas


"Cantão e a Rota Marítima da Seda" é o título de uma exposição que está patente no Museu Nacional Frei Manuel do Cenáculo, em Évora, desde o passado dia 21 de setembro.

Um evento cultural excepcional que vai estar patente até ao fim deste ano, e que resultou de uma parceria do Observatório da China com o Museu de Guangzhou (China), Direção Regional de Cultura do Alentejo e Câmara de Évora.

Trata-se da primeira vez que um museu chinês é autorizado pelo governo da China a enviar, para Portugal, um acervo desta importância histórica, com peças originais –  entre elas, algumas recolhidas de escavações arqueológicos em túmulos de antigas dinastias chinesas. 

A mostra conta com "peças originais", nomeadamente "algumas recolhidas em escavações arqueológicas em túmulos de antigas dinastias chinesas".

A iniciativa, indicou o Observatório da China, pretende "revelar ao público português peças originais do museu da cidade de Cantão que comprovam as relações multisseculares com a Europa e com Portugal, através da rota marítima da seda".

Esta iniciativa resulta da parceria entre o Observatório da China com o Museu de Guangzhou, a Direção Regional de Cultura do Alentejo/ Museu Nacional Frei Manuel do Cenáculo e a Câmara Municipal de Évora, contando com o apoio da Embaixada da República Popular da China, União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa e o Turismo do Alentejo – ERT.

A exposição fica patente até 31 de dezembro e pode ser visitada de terça a domingo, entre as 09h30 e as 17h30. A entrada no museu custa 3€, sendo livre para residentes em Portugal aos domingos e feriados.
Fotos: Emílio Moitas / Global News 









quinta-feira, 26 de março de 2015

“Lusitânia Romana: Origem dos Povos” exposta em Mérida integra importante peça encontrada em Arronches


A exposição “Lusitânia Romana: Origem de Dois Povos”, já pode ser vista  no Museu Nacional de Arte Romana, em Mérida.

Segundo António Carvalho, diretor do Museu Nacional de Arqueologia de Lisboa, em declarações aos jornalistas na cerimónia de inauguração, esta “é uma exposição que visa apresentar o território da Lusitânia Romana, cuja capital era Mérida e que o território está maioritariamente naquilo que é hoje Portugal, entre o Rio Douro, o Algarve e também a atual província da Extremadura e uma pequena parte da Andaluzia”.

Para esta exposição “foram reunidas peças de 18 instituições, 13 de Portugal e cinco de Espanha. O Alentejo está inclusive muito bem representado com peças dos atuais concelhos de Elvas, Arronches, Alter do Chão, Monforte…”, com destaque a raríssima inscrição em língua Lusitana encontrada nos arredores de Arronches. Trata-se de um dos três ou quatro documentos escritos em língua lusitana encontrados até ao momento.

No total, estão patentes no Museu e à disposição dos visitantes 206 peças de grande valor Histórico-arqueológico, das quais 15 estão classificadas pelo estado português como “tesouros nacionais”, 129 de Museus de Espanha e 77 de Museus de Portugal.

Este conjunto agora exposto em Mérida será apresentado posteriormente e pela primeira vez em Lisboa e Madrid.

"Lusitânia Romana: Origem de Dois Povos" vai ficar patente no Museo Nacional de Arte Romana, em Mérida, até dia 30 de setembro, seguindo depois as peças para o Museu Nacional de Arqueologia de Lisboa, com as peças a serem ali expostas em outubro.

 O Museo Nacional de Arte Romano de Mérida, está localizado na C/ José Ramón Mélida, s/n., com o horário de visita de Terça-feira a sábado, de 01 de abril a 30 de Setembro das 09h30 às 20h00, domingos e feriados das 10h00 às 15h00.
 O custo da entrada normal: 3 euros- Reduzida: 1.50 euros
- Entrada gratuita: sábados de tarde, domingos de manhã e ainda nos dias: 18 de abril (Día del Patrimonio Mundial), 18 de maio (Día Internacional de los Museos), 12 de Outubro (Fiesta Nacional de España), 6 de dezembro (Día de la Constitución Española).



sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Arronches – Importante descoberta Arqueológica



Uma raríssima inscrição em língua Lusitana foi recentemente encontrada nos arredores de Arronches.
Trata-se de um dos tês ou quatro documentos escritos em língua lusitana encontrados até ao momento, embora de difícil leitura, é possível perceber que se trata do registo que alguém, provavelmente um proprietário de gados, que oferece em sacrifício a várias divindades indígenas, entre elas Banda, Reva, Munis e Broeneia, animais como ovelhas e porcos, solicitando a essas mesmas divindades que lhe aceitem o sacrifício.

Um documento da maior importância para o estudo dos inícios da romanização e, em particular, para a história da vila de Arronches, demonstrando-se que a tradição da criação do porco nesta região remonta, pelo menos, ao tempo dos Lusitanos e que a palavra Arronches tem origem, exactamente, na criação de porcos.
Este achado arqueológico arronchense será temporariamente exposto em Lisboa, no Museu Nacional de Arqueologia, durante o X Colóquio sobre Línguas e Culturas Paleo-Hispânicas.

Para saber mais:
Aconselha-se a leitura do artigo do Dr. Jorge de Oliveira, na edição Nº 0115 do Jornal “alto alentejo”, de 11/02/2009
Este jornal poderá ser adquirido em qualquer papelaria ou quiosque da região.