Um ano depois do ‘apagão’ do
sinal analógico, a migração para a Televisão Digital Terrestre (TDT), a 26 de abril
de 2012, continua a gerar controvérsia. Multiplicam-se um pouco por todo o País
as queixas relativas a falhas no som e na imagem, e nas interrupções
prolongadas da emissão.
Um estudo conduzido pela DECO em
2012, em Portugal Continental, permitiu apurar que 62 por cento das casas com
Televisão Digital Terrestre experimentam “problemas de receção do sinal”. Um
ano após o início do processo de migração do sistema analógico para a TDT, a
Associação para a Defesa do Consumidor denuncia o que considera ser um
“panorama desolador” reconhecido “tarde e a más horas” pela Autoridade Nacional
de Comunicações.
O jornal Correio da Manhã na edição
da passada sexta feira dia 26 de abril, num trabalho assinado pelos jornalistas
Teresa Oliveira/Duarte Faria/Pedro Galego/Joaquim Martins, destacam os
problemas com a TDT que continua a falhar em som e imagem, existindo inclusive
zonas de Portugal onde a cobertura do TDT espanhol é melhor que a nacional.
Nesse mesmo trabalho é referido o
concelho de Arronches que no início do processo TDT sofreu um apagão quase
total, situação que se inverteu em parte dado os esforços da Câmara Municipal e
residentes nesta zona, com a instalação de um repetidor TDT na Torre do Relógio,
que em parte passou a facultar cobertura com um mínimo de qualidade, embora a
cobertura de sinal na freguesia de Esperança continue a ser bastante deficiente
com quebras sucessivas de imagem e som.
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