Depois de um período de controvérsia iniciado a 19 de
fevereiro de 2013, entre a Segurança Social e a Santa Casa da Misericórdia de
Arronches, com a notificação para encerrar o espaço dentro de «vinte dias», o
lar de idosos improvisado na Cooperativa Agrícola de Esperança e Arronches
antiga (CAESA) foi encerrado este sábado dia 20 de abril, com os 23 utentes
daquele espaço a serem distribuídos por diferentes instituições do distrito de
Portalegre.
A notícia do encerramento foi confirmada à Rádio Portalegre
pela provedora da Misericórdia de Arronches, Deolinda Pinto, que admitiu estar
muito “abalada” com esta situação.
Uma situação que agitou as “águas em Arronches” motivando o
desagrado dos utentes da CAESA e protestos dos familiares dada celeridade
imposta na decisão, que acabaria por levar os idosos para longe de casa,
aumentando dessa forma o contato com familiares.
Na origem desta decisão esteve a Segurança Social que notificou
a Santa Casa da Misericórdia de Arronches para proceder ao encerramento do lar
improvisado na CAESA, pelo facto daquela resposta social estar em atividade
“sem que o funcionamento esteve-se devidamente autorizado através de acordos de
cooperação ou autorização provisória de funcionamento”.
De acordo com um documento, ao qual a Rádio Portalegre teve
acesso, as obras do lar da Misericórdia de Arronches, no edifício sede da
instituição, estão concluídas, encontrando-se esgotada a sua capacidade física,
com uma ocupação efetiva de 31 utentes, tendo sido verificada a continuidade de
ocupação no lar improvisado na CAESA.
O lar improvisado na CAESA estava em funcionamento desde
2007, num espaço cedido pela Câmara Municipal de Arronches e prestava apoio a
23 utentes.
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