terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Alentejo - Criança atacada por cão de raça perigosa faleceu em Lisboa

Um menino de 18 meses que foi atacado por um cão em Beja, no passado domingo, faleceu hoje em Lisboa no hospital de Santa Maria, confirmou à imprensa fonte hospitalar.

A criança, de 18 meses, foi mordida, ao final da tarde de domingo, por um cão arraçado de pitbull, raça considerada potencialmente perigosa.

O cão pertencia a um familiar da criança, que residia na mesma casa com os pais e os avós da vítima.

Segundo explicações do avô do menino, Jacinto Pinto, cão "era meigo", "sempre conviveu com crianças" e, em nove anos de vida, "nunca" antes tinha atacado ou feito mal a alguém, só o animal estava "às escuras" na cozinha da casa, quando o menino foi àquela divisão e "caiu-lhe em cima" e o animal atacou-o.

Após o acidente o menino foi socorrido no Hospital de Beja onde lhe foi diagnosticado "um traumatismo cranioencefálico grave", sendo transferido de urgência de helicóptero para o Hospital de Santa Maria, em Lisboa.

O cão foi recolhido na segunda-feira para o Canil/Gatil Intermunicipal da Associação de Municípios Alentejanos para a Gestão do Ambiente (AMALGA), em Beja, onde, de acordo com a veterinária municipal daquela cidade, será abatido no início da próxima semana.

Como determina a lei, o cão, de nove anos, foi recolhido para o Canil/Gatil Intermunicipal da Associação de Municípios Alentejanos para a Gestão do Ambiente (AMALGA), em Beja, onde vai permanecer em observação numa "box" específica do canil durante oito dias e depois "irá ser abatido", dado tratar-se de um cão perigoso porque atacou uma criança e, por isso, "o fim é a eutanásia".



3 comentários:

  1. "Como determina a lei, o cão, de nove anos, foi recolhido para o Canil/Gatil Intermunicipal da Associação de Municípios Alentejanos para a Gestão do Ambiente (AMALGA), em Beja, onde vai permanecer em observação numa "box" específica do canil durante oito dias e depois "irá ser abatido", dado tratar-se de um cão perigoso porque atacou uma criança e, por isso, "o fim é a eutanásia"."
    É lamentável que estes casos ainda tenham lugar no país dito desenvolvido como é Portugal. Este cão, pelo que consta, já tinha sido enviado para abate pelo dono à um ano atrás, contudo a veterinária recusou-se a tal procedimento, por se tratar de um cão saudável e jovem. Este é mais um caso, como tantos outros, em que o animal, após crescer, se torna um estorvo para os donos. Sendo assim, a melhor solução encontrada por este dono foi recorrer ao abate. Certamente o cão não era devidamente tratado, não recebendo os cuidados básicos necessários (como a atenção e o carinho, que sim, não cuidados BÁSICOS para qualquer ser vivo). É também triste que a legislação portuguesa não incorra com uma coima ou processo contra o dono, pois de facto, a culpa não é, apenas e só do cão.

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  2. Parece que o comentador anterior está com mais pena do cão do que da criança, devia era proibir-se que estas raças de cães fossem tidas como animais de estimação, já que são demasiadas as vitimas que estes provocam; também concordo em que o dono deve ser penalizado, uma vez que sabia a raça do cão e que este já tinha tinha tido indicios de violencia, não concordo com a falta de afeto que diz que o cão não tinha, já que está mais que provado que determinadas raças de cães se podem tornar agressivos, até com as pessoas que conhecem: Seria bom que quem quer ter um animal de estimação,pense bem antes de o levar para o seu lar, pois este pode tornar-se num inferno para ele e para os restantes, assim como um potencial perigo para a sociedade.

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  3. Fui o comentador anterior e, pelo que vejo, quem está mal informado é você. Caso não saiba, segundo a legislação, não há raças consideradas perigosas. Estes animais como Rotweiler e Pit Bull, não nascem com o seu sistema cognitivo virado para o mal e para "matar crianças". Nascem sim com uma força de mandíbula e uma resistência à dor muito superior à dos outros canídeos. Sendo assim, em prol de prevenir qualquer reacção menos "normal" do animal, os donos devem ter em atenção e sua educação e sociabilização desde cedo (ou seja, desde os três meses). Para tal, existes escolas de educação canina que servem para esse mesmo fim. Portanto, antes da sociedade deitar as culpas para cima do único que não se pode defender jurídicamente, que se perceba que são muitos os factores a ter em conta e que, sobretudo, o animal cão foi por nós domesticado e seleccionado, para deles tirarmos proveito. (realmente nada do que o homem cria é bom)

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