Foi na aurora do sexto milénio
antes de Cristo, que, nestas encostas a Sul da Serra de São Mamede, as
comunidades neolíticas gradualmente se sedentarizaram, tirando proveito destes
solos e, ao mesmo tempo, modificando a paisagem. O que nos chega até aos dias
de hoje, é a monumentalidade com que estas pessoas enterravam os membros das
suas comunidades, recorrendo às grandes estruturas pétreas, conhecidas hoje,
como monumentos megalíticos. No nosso
concelho, contamos com cerca de nove antas, em que duas delas se localizam
relativamente perto uma da outra. São então estas duas antas, localizadas na
localidade da Nave Fria que, actualmente, estão a ser alvo de estudo. Ambas
foram identificadas em 1998 pelo Pf. Dr. Jorge de Oliveira e pela Drª Clara
Oliveira, e, dada a sua implantação territorial, foram apelidadas de Anta da
Nave Fria I e II e é assim que estão registadas na base de dados do IGESPAR.
Contudo, esta designação gera alguma confusão, logo, com este trabalho
académico, pensei dar um novo nome a estes dois monumentos, sendo que, o mais
recorrente é estes adoptarem os nomes das propriedades em que se inserem. Deste
modo, a Anta da Nave Fria I, passará a ser designada por Anta do Moio e a Anta
da Nave Fria II passará a ser designada por Anta da Tapada da Anta.
Patrícia Costa Flores,
Licenciatura em História e Arqueologia, Universidade de Évora.
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