Numa iniciativa da Tempo Sem Fim, empresa de animação
turística de Portalegre vai ter lugar a apresentação do projecto
turístico-cultural “Percurso Regiano”, da autoria do Prof. António Martinó, que
terá lugar no auditório do Museu da Tapeçaria de Portalegre – Guy Fino, este
sábado dia 20 de Maio pelas 16h00, estando o mesmo integrada nas comemorações
do Dia da Cidade de Portalegre.
Tempo Sem Fim, Actividades Turísticas Lda. em Portalegre é
uma empresa vocacionada para o setor do turismo, a Tempo Sem Fim Atividades
Turísticas Lda. consolida a sua intervenção e posicionamento no mercado,
através de serviços como a Rota do Tempo, direcionada para a vertente da
Animação Turística; a Organização de Eventos e Congressos; Marketing e Design
Turístico e Turismo Criativo para a vertente da cultura, arte e do artesanato
Alentejanos, através da implementação de sistemas de identidade de marcas e
gestão de produtos turísticos e promoção do património local, proporcionando
aos clientes um leque integrado de ações, produtos e serviços.
Clicar na imagem para visualizar texto completo
Clicar na imagem para visualizar texto completo
Lembrar o soberbo poema de José Régio, o Fado Português, imortalizado nas vozes de Amália Rodrigues e Dulce Pontes.Potenciar os recursos endógenos,associando as vertentes turísticas e culturais.Pode e deve ser uma das maneiras, de combater a crise, a aposta na produção e exploração dos recursos locais.
ResponderEliminarFado Português
O Fado nasceu um dia,
quando o vento mal bulia
e o céu o mar prolongava,
na amurada dum veleiro,
no peito dum marinheiro
que, estando triste, cantava,
que, estando triste, cantava.
Ai, que lindeza tamanha,
meu chão , meu monte, meu vale,
de folhas, flores, frutas de oiro,
vê se vês terras de Espanha,
areias de Portugal,
olhar ceguinho de choro.
Na boca dum marinheiro
do frágil barco veleiro,
morrendo a canção magoada,
diz o pungir dos desejos
do lábio a queimar de beijos
que beija o ar, e mais nada,
que beija o ar, e mais nada.
Mãe, adeus. Adeus, Maria.
Guarda bem no teu sentido
que aqui te faço uma jura:
que ou te levo à sacristia,
ou foi Deus que foi servido
dar-me no mar sepultura.
Ora eis que embora outro dia,
quando o vento nem bulia
e o céu o mar prolongava,
à proa de outro velero
velava outro marinheiro
que, estando triste, cantava,
que, estando triste, cantava.
José Régio, in 'Poemas de Deus e do Diabo'