domingo, 20 de maio de 2012

Portalegre – Percurso Regiano apresentado hoje no Museu da Tapeçaria


Numa iniciativa da Tempo Sem Fim, empresa de animação turística de Portalegre vai ter lugar a apresentação do projecto turístico-cultural “Percurso Regiano”, da autoria do Prof. António Martinó, que terá lugar no auditório do Museu da Tapeçaria de Portalegre – Guy Fino, este sábado dia 20 de Maio pelas 16h00, estando o mesmo integrada nas comemorações do Dia da Cidade de Portalegre.

Tempo Sem Fim, Actividades Turísticas Lda. em Portalegre é uma empresa vocacionada para o setor do turismo, a Tempo Sem Fim Atividades Turísticas Lda. consolida a sua intervenção e posicionamento no mercado, através de serviços como a Rota do Tempo, direcionada para a vertente da Animação Turística; a Organização de Eventos e Congressos; Marketing e Design Turístico e Turismo Criativo para a vertente da cultura, arte e do artesanato Alentejanos, através da implementação de sistemas de identidade de marcas e gestão de produtos turísticos e promoção do património local, proporcionando aos clientes um leque integrado de ações, produtos e serviços.
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1 comentário:

  1. Lembrar o soberbo poema de José Régio, o Fado Português, imortalizado nas vozes de Amália Rodrigues e Dulce Pontes.Potenciar os recursos endógenos,associando as vertentes turísticas e culturais.Pode e deve ser uma das maneiras, de combater a crise, a aposta na produção e exploração dos recursos locais.
    Fado Português
    O Fado nasceu um dia,
    quando o vento mal bulia
    e o céu o mar prolongava,
    na amurada dum veleiro,
    no peito dum marinheiro
    que, estando triste, cantava,
    que, estando triste, cantava.

    Ai, que lindeza tamanha,
    meu chão , meu monte, meu vale,
    de folhas, flores, frutas de oiro,
    vê se vês terras de Espanha,
    areias de Portugal,
    olhar ceguinho de choro.

    Na boca dum marinheiro
    do frágil barco veleiro,
    morrendo a canção magoada,
    diz o pungir dos desejos
    do lábio a queimar de beijos
    que beija o ar, e mais nada,
    que beija o ar, e mais nada.

    Mãe, adeus. Adeus, Maria.
    Guarda bem no teu sentido
    que aqui te faço uma jura:
    que ou te levo à sacristia,
    ou foi Deus que foi servido
    dar-me no mar sepultura.

    Ora eis que embora outro dia,
    quando o vento nem bulia
    e o céu o mar prolongava,
    à proa de outro velero
    velava outro marinheiro
    que, estando triste, cantava,
    que, estando triste, cantava.

    José Régio, in 'Poemas de Deus e do Diabo'

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