O Real Capítulo de Cavaleiros de Santo António de Lisboa e Arronches festejou o seu Padroeiro Santo António hoje dia 13 de Junho em Arronches.
As comemorações iniciaram-se pelas 17h00 na igreja de Santo António, com o Prior-Presidente do Real Capítulo de Cavaleiros de Santo António de Lisboa de Arronches, Diogo António Salgueiro a dar as boas vindas a todas as pessoas presentes.
Seguindo-se a Liturgia Verbi Dei Solemnitatis Sancti Antonii e em sufrágio dos Cavaleiros falecidos.
Pelas 18h00 iniciou-se no adro da igreja a romaria popular com degustação de produtos da terra no qual participaram diversas individualidades portuguesas e espanholas, assim como numeroso público.
Deixamos algumas fotos efectuadas no decorrer da romaria
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Igreja de Santo António – História e Fundação
De acordo com a informação contida nos Relatos Paroquiais de 1758, a Igreja terá sido edificada pela Antiga e Nobre Irmandade de Santo António e do Menino Jesus, estando esta subordinada à Colegiada da Igreja de Nossa Sra. da Assunção –I greja Matriz de Arronches. O seu ermitão era provido pelos Prelados do Bispado de Portalegre e tinha de renda anual, dois moios de trigo (1580 quilos) e seis mil reis em dinheiro. A população venera e festeja o Santo António no dia 13 de Junho. A Comunidade Franciscana já estaria instalada em Arronches no século XVI ou antes, e de acordo com a informação contida na gravura do Livro das Fortalezas de Duarte de Armas (1505-1515), aparece já representada a Igreja.
Os factos apurados nos Relatos Paroquiais de 1758, permite-nos concluir que, a Irmandade de Santo António se encontrava sedeada nesta capela no séc. XVIII e que terá cumprido a sua missão até à extinção das Ordens Religiosas em 1834, altura em que os seus bens foram desmantelados e vendidos a particulares. Apesar do edifício religioso ter sido desprovido da sua função, o culto do Santo António continuou enraizado na vivência desta comunidade, como se pode comprovar nas diversas imagens de Santo António existentes nas Igrejas do Concelho.
Hoje é a Sede do Real Capítulo de Cavaleiros de Santo António de Lisboa, herdeiro da Antiga Irmandade. Também é Igreja de Comenda da Soberana Ordem de São Huberto de Lorena e de Bar, por Privilégio concedido pelo Príncipe Grão-mestre da mesma.
Características Arquitectónicas
O edifício é de arquitectura vernácula muito usada no Alentejo, nas construções religiosas com carácter rural, durante o período do Estilo Chão, séc. XVI / XVII. A entrada está virada a Poente, conservando lateralmente dois grossos contrafortes. O pórtico é aberto por três arcos de volta perfeita. O interior é composto por uma só nave com capela-mor abobadada. O retábulo da capela-mor está decorado com painéis de pintura a fresco, alusivos à vida do Santo. Trata-se de uma pintura de grande qualidade técnica, provavelmente do fim do séc. XVII, onde estão representados milagres de Santo António, respectivamente:
a) Santo António faz falar o recém-nascido dizendo o nome do pai. Parece o milagre de Santo António em que o Santo faz falar um recém-nascido para declarar o nome do pai que duvidava da sua paternidade, ilibando a mãe da criança;
b) Milagre de Santo António que salva o pai da forca;
c) Santo António pregando aos peixes. Em Rimini, Santo António sem êxito pregava a uma assembleia de incrédulos. Então vai pregar aos peixes;
d) Na abóbada encontra-se uma imagem de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa, Padroeira de Portugal.
A restante capela-mor é pintada com a técnica do temploil, que consiste em imitar a pedra, a talha dourada ou outros elementos decorativos. A imagem de Santo António do retábulo é lígnea e de factura popular alentejana, datada no século XVII. Os anjos que estão dispostos no presbitério são do mesmo material, de grande beleza e datam do século XVI. A zona mais antiga da construção é a actual sacristia, com cúpula de domo duplo, decorada com esgráfitos (técnica de influência árabe) com motivos animais e vegetais.
Fonte/ Site Real Capítulo de Cavaleiros de Santo António de Lisboa e Arronches
As comemorações iniciaram-se pelas 17h00 na igreja de Santo António, com o Prior-Presidente do Real Capítulo de Cavaleiros de Santo António de Lisboa de Arronches, Diogo António Salgueiro a dar as boas vindas a todas as pessoas presentes.
Seguindo-se a Liturgia Verbi Dei Solemnitatis Sancti Antonii e em sufrágio dos Cavaleiros falecidos.
Pelas 18h00 iniciou-se no adro da igreja a romaria popular com degustação de produtos da terra no qual participaram diversas individualidades portuguesas e espanholas, assim como numeroso público.
Deixamos algumas fotos efectuadas no decorrer da romaria
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Igreja de Santo António – História e Fundação
De acordo com a informação contida nos Relatos Paroquiais de 1758, a Igreja terá sido edificada pela Antiga e Nobre Irmandade de Santo António e do Menino Jesus, estando esta subordinada à Colegiada da Igreja de Nossa Sra. da Assunção –I greja Matriz de Arronches. O seu ermitão era provido pelos Prelados do Bispado de Portalegre e tinha de renda anual, dois moios de trigo (1580 quilos) e seis mil reis em dinheiro. A população venera e festeja o Santo António no dia 13 de Junho. A Comunidade Franciscana já estaria instalada em Arronches no século XVI ou antes, e de acordo com a informação contida na gravura do Livro das Fortalezas de Duarte de Armas (1505-1515), aparece já representada a Igreja.
Os factos apurados nos Relatos Paroquiais de 1758, permite-nos concluir que, a Irmandade de Santo António se encontrava sedeada nesta capela no séc. XVIII e que terá cumprido a sua missão até à extinção das Ordens Religiosas em 1834, altura em que os seus bens foram desmantelados e vendidos a particulares. Apesar do edifício religioso ter sido desprovido da sua função, o culto do Santo António continuou enraizado na vivência desta comunidade, como se pode comprovar nas diversas imagens de Santo António existentes nas Igrejas do Concelho.
Hoje é a Sede do Real Capítulo de Cavaleiros de Santo António de Lisboa, herdeiro da Antiga Irmandade. Também é Igreja de Comenda da Soberana Ordem de São Huberto de Lorena e de Bar, por Privilégio concedido pelo Príncipe Grão-mestre da mesma.
Características Arquitectónicas
O edifício é de arquitectura vernácula muito usada no Alentejo, nas construções religiosas com carácter rural, durante o período do Estilo Chão, séc. XVI / XVII. A entrada está virada a Poente, conservando lateralmente dois grossos contrafortes. O pórtico é aberto por três arcos de volta perfeita. O interior é composto por uma só nave com capela-mor abobadada. O retábulo da capela-mor está decorado com painéis de pintura a fresco, alusivos à vida do Santo. Trata-se de uma pintura de grande qualidade técnica, provavelmente do fim do séc. XVII, onde estão representados milagres de Santo António, respectivamente:
a) Santo António faz falar o recém-nascido dizendo o nome do pai. Parece o milagre de Santo António em que o Santo faz falar um recém-nascido para declarar o nome do pai que duvidava da sua paternidade, ilibando a mãe da criança;
b) Milagre de Santo António que salva o pai da forca;
c) Santo António pregando aos peixes. Em Rimini, Santo António sem êxito pregava a uma assembleia de incrédulos. Então vai pregar aos peixes;
d) Na abóbada encontra-se uma imagem de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa, Padroeira de Portugal.
A restante capela-mor é pintada com a técnica do temploil, que consiste em imitar a pedra, a talha dourada ou outros elementos decorativos. A imagem de Santo António do retábulo é lígnea e de factura popular alentejana, datada no século XVII. Os anjos que estão dispostos no presbitério são do mesmo material, de grande beleza e datam do século XVI. A zona mais antiga da construção é a actual sacristia, com cúpula de domo duplo, decorada com esgráfitos (técnica de influência árabe) com motivos animais e vegetais.
Fonte/ Site Real Capítulo de Cavaleiros de Santo António de Lisboa e Arronches
EM RELAÇÃO À FONTE DO TEXTO MENSIONADA NESTA NOTICIA.
ResponderEliminarHonesto seria que houvesse seriedade por parte de quem colocou o texto na Internet no Site do Real Capítulo de Cavaleiros de Santo António de Lisboa e Arronches (que aqui é citado como fonte), que no Site também tivessem mencionado a Fonte – que é da autoria de Leandra Vasconcelos, do folheto sobre a Igreja Stº. António e que foi publicado pela Câmara de Arronches, à qual a autora cedeu o texto. Sendo mais tarde reproduzido no Site mencionado, pelos responsáveis pelo mesmo, apropriando-se do texto como se fosse sus propriedade, sem referir a Fonte – isto tem nome meus Senhores – PELÁGIO.
E SÃO ESTES OS CAVALEIROS DE ST. ANTONIO DE ARRONCHES....