Deixamos o Alentejo e desta vez, fomos dar uma volta por alguns pontos de interesse Turístico do Concelho da Nazaré.
Neste roteiro que fizemos, deparamos com paisagens deslumbrantes, um extenso areal com a água do mar bem fresquinha e algumas tradições nazarenas como é a venda de peixe seco na praia.
Foi em frente ao Centro Cultural da Nazaré (onde funcionou a Lota entre 1961 e 1986), que se encontra actualmente o Estindarte (estendal) de secagem que ao fim da tarde fomos encontrar Manuela Falache, 79 anos, rodeada de clientes africanas. Vestida de negro por motivo de desgosto recente, a peixeira Manuela seca e vende directamente esta especialidade gastronómica que dificilmente se consegue encontrar em outros locais.
Aconselhados vendedora e pela sabedoria gastronómica das africanas lá compramos este tipo de peixe que pode ser comido cru (desfiado) grelhado ou ainda cozido, acompanhado de batata cozida (com pele) e regado com azeite e vinagre ou sumo de limão e alho picado.
As espécies mais utilizadas eram, e são, o carapau (de vários tamanhos), os batuques, a sardinha, a petinga e o cação (leitão = cação pequeno), devido à sua abundância, mas também o polvo.
Neste roteiro que fizemos, deparamos com paisagens deslumbrantes, um extenso areal com a água do mar bem fresquinha e algumas tradições nazarenas como é a venda de peixe seco na praia.
Foi em frente ao Centro Cultural da Nazaré (onde funcionou a Lota entre 1961 e 1986), que se encontra actualmente o Estindarte (estendal) de secagem que ao fim da tarde fomos encontrar Manuela Falache, 79 anos, rodeada de clientes africanas. Vestida de negro por motivo de desgosto recente, a peixeira Manuela seca e vende directamente esta especialidade gastronómica que dificilmente se consegue encontrar em outros locais.
Aconselhados vendedora e pela sabedoria gastronómica das africanas lá compramos este tipo de peixe que pode ser comido cru (desfiado) grelhado ou ainda cozido, acompanhado de batata cozida (com pele) e regado com azeite e vinagre ou sumo de limão e alho picado.
As espécies mais utilizadas eram, e são, o carapau (de vários tamanhos), os batuques, a sardinha, a petinga e o cação (leitão = cação pequeno), devido à sua abundância, mas também o polvo.
Na Nazaré distinguem-se duas formas de secagem: o peixe seco e o peixe enjoado, com características de preparação e consumo diferentes.
O peixe é primeiro amanhado (processo de tirar as tripas), depois é lavado e passado por uma salmoura feita com água e sal grosso (outrora era utilizada água do mar). Por fim é aberto ou escalado, estendido nos paneiros e posto ao sol. A secagem demora entre 2 a 3 dias, dependendo das condições atmosféricas e da temperatura do ar.
Que paisagens lindas, adorei suas fotos da cidade de Nazaré.
ResponderEliminarFantástica essa tradição de peixe-de-sol, não conhecia deve ser uma delícia gastronômica em Portugal.
Minha cidade também tem nome de Nazaré fica localizada em Tocantins.
Bertha – Brasil