Integradas no Mês da Imagem (Maio) 2009, foram inauguradas na tarde do dia 02 de Maio as Exposições: “Fé – Olhares Sobre o Sagrado”, de Eduardo Gageiro e “ Favelas: Arquitectura de Sobrevivência”, do fotografo brasileiro Pedro Lobo.
Estas duas exposições de fotografia de grande qualidade poderão ser vistas de 02 a 31 de Maio de 2009 na cidade de Estremoz.
As fotografias de Eduardo Gageiro estão patentes na Galeria Municipal D. Dinis, acolhendo a sala de exposições do Museu Municipal de Estremoz Prof. Joaquim Vermelho a mostra fotográfica de Pedro Lobo.
O horário de ambas as exposições é de 3ª a Domingo das 9h00 – 12.30h - 14h00 ás 17h30.
Estas duas exposições de fotografia de grande qualidade poderão ser vistas de 02 a 31 de Maio de 2009 na cidade de Estremoz.
As fotografias de Eduardo Gageiro estão patentes na Galeria Municipal D. Dinis, acolhendo a sala de exposições do Museu Municipal de Estremoz Prof. Joaquim Vermelho a mostra fotográfica de Pedro Lobo.
O horário de ambas as exposições é de 3ª a Domingo das 9h00 – 12.30h - 14h00 ás 17h30.
Eduardo Gageiro expõe na Galeria Municipal D. Dinis a “Fé - olhares sobre o sagrado, conjunto de fotografias feitas para o livro “Manifestações Religiosas de todo o Mundo” de José Matoso.
Através da sua objectiva, Eduardo Gageiro, consegue captar momentos únicos, que permitem retratar as diferentes manifestações do Sagrado no quotidiano e que espelham imagens, pinturas e objectos que definem crenças, devoções e actos litúrgicos.
Com apenas 12 anos Eduardo Gageiro viu uma fotografia sua publicada na 1ª página do Diário de Notícias.
Começou a sua actividade de repórter fotográfico em 1957 no Diário Ilustrado, e a partir daí dedicou toda a sua vida ao foto-jornalismo.
Foi colaborador das principais publicações portuguesas e estrangeiras e da Presidência da República. Tem trabalhos reproduzidos um pouco por todo o mundo, com os quais ganhou mais 300 prémios internacionais. Em 10 de Junho de 2004 foi condecorado com a Ordem do Infante D. Henrique.
Pedro Lobo, um fotógrafo brasileiro que divide o seu tempo entre o Rio de Janeiro, Arronches e Lisboa, expõe no Museu Municipal de Estremoz – Prof. Joaquim Vermelho um trabalho denominado “Favelas: arquitectura de sobrevivência”.
No excelente catálogo desta sua exposição para além das fotografias aqui reproduzias Pedro Lobo num pequeno texto danos a conhecer um pouco mais da realidade das Favelas:
Através da sua objectiva, Eduardo Gageiro, consegue captar momentos únicos, que permitem retratar as diferentes manifestações do Sagrado no quotidiano e que espelham imagens, pinturas e objectos que definem crenças, devoções e actos litúrgicos.
Com apenas 12 anos Eduardo Gageiro viu uma fotografia sua publicada na 1ª página do Diário de Notícias.
Começou a sua actividade de repórter fotográfico em 1957 no Diário Ilustrado, e a partir daí dedicou toda a sua vida ao foto-jornalismo.
Foi colaborador das principais publicações portuguesas e estrangeiras e da Presidência da República. Tem trabalhos reproduzidos um pouco por todo o mundo, com os quais ganhou mais 300 prémios internacionais. Em 10 de Junho de 2004 foi condecorado com a Ordem do Infante D. Henrique.
Pedro Lobo, um fotógrafo brasileiro que divide o seu tempo entre o Rio de Janeiro, Arronches e Lisboa, expõe no Museu Municipal de Estremoz – Prof. Joaquim Vermelho um trabalho denominado “Favelas: arquitectura de sobrevivência”.
No excelente catálogo desta sua exposição para além das fotografias aqui reproduzias Pedro Lobo num pequeno texto danos a conhecer um pouco mais da realidade das Favelas:
“Já faz bastante tempo que tenho utilizado a fotografia de arquitectura como um meio de tecer comentários a respeito das pessoas que vivem e ocupam estes espaços. A princípio, fotografei as favelas da cidade do Rio de Janeiro com o objectivo de mostrar a luta pela dignidade, apesar de todas as dificuldades, destas pessoas que não tem outra escolha a não ser viver nestas comunidades excluídas. A maior parte das pessoas de classe média nunca entrou em uma favela e não tem a menor ideia a respeito do universo paralelo existente nestes lugares.
A exclusão é a força criadora de um universo paralelo nas favelas: poder paralelo, economia paralela, sociedade paralela, vidas paralelas. A cidade expõe suas feridas abertas, permanentes, paralelas e, no terceiro mundo, decorrentes do idealizado no passado pelos que excluíram parcelas significativas da população.
Eu fotografo estas construções da mesma maneira que fotografaria monumentos ou residências privilegiadas. Construo estas imagens com geometria, composição e estrutura cuidadosamente planejadas buscando um resultado formal contemporâneo que inclui referências históricas da arte e, em especial da fotografia.
“Quem não entra não sabe”
As favelas do Rio de Janeiro expandem os limites da compreensão: estatísticas e de cidade, confinadas em área reduzidas, com pouca ou quase nenhuma infra-estrutura urbana. Quem não mora lá não sabe direito o que é uma favela carioca. Quero fazer com que todos entrem em uma favela e, como eu, aprendam um pouco mais sobre estas pessoas e suas condições de vida.
Estas imagens reflectem a responsabilidade com a qual lido em meu trabalho. Estas imagens não são a respeito de pobreza ou miséria, mas sim sobre seres humanos que se encontram, em situações extremamente adversas e, que apesar de tudo, decidiram não abandonar a luta por uma existência digna.”
PEDRO LOBO - www.lobofoto.com
Uma mostra imperdível, fica a sugestão de uma visita a estas exposições destes dois grandes mestres da fotografia.
Que bom ver gente brasileira muito legal por aí lutando pela vida, pela arte, pela cultura mostrando o drama do povo da favela
ResponderEliminarLegal seu blog, siga em frente e mto boa sorte!
Rosemey Couto – S Paulo
Sem dúvida duas interessantes exposições a todos os níveis. Parabéns aos fotógrafos Eduardo Gageiro e ao Pedro Lobo e também aos serviços culturais da Câmara de Estremoz responsáveis por esta interessante mostra.
ResponderEliminarImpressionante o mundo das favelas!!!
ResponderEliminarAcabei de navegar pelo Site do Pedro Lobo, um bom trabalho. Infelizmente por Estremoz ficar bastante longe não poderei ir ver a exposição!!! Que tal trazer essa até S. Miguel.
Paulo - Açores PT
Só aqui por Portalegre é que não acontece nada de relevante no panorama cultural!!!
ResponderEliminarEu gostei mt de ver este amigo brasileiro , neste exposicão. meu parabéns.
ResponderEliminar