sábado, 30 de maio de 2009

Arronches -Comemora Dia Mundial da Criança

Numa organização da Junta de freguesia de Assunção o dia 1 de Junho "Dia Mundial da Criança", vai ser um dia de festa para as crianças do concelho de Arronches.

As actividades vão decorrer entre as 16 e 19 horas no Jardim do Fosso.

Ao longo da tarde vão acontecer espectáculos com os palhaços “Adolfo e Kimjó”, Jogos diversos com crianças, Insufláveis com monitores, Carrinho de pipocas e Carrinho de algodão doce.
Todas as actividades são gratuitas e de livre participação.

Aproveitamos para lembrar nesta data “Dia Mundial da Criança” os maus tratos com crianças ainda se constituem um grave problema em nossa sociedade. Inclui-se desde os maus tratos físicos e/ou emocionais (negligência), bem como abuso sexual.

Na nossa memória está bem presente esse escândalo nacional em que se transformou recentemente o caso da Alexandra aquela menina russa a ser sovada pela mãe biológica em directo numa Televisão russa, apenas porque queria voltar para a família que criou em Portugal.
Se tiverem coragem vejam o Vídeo que mostra o drama desta criança e a desumanidade de autoridades portuguesas e russas para com o futuro da criança.
Um debate conduzido por Rodrigo Guedes de Carvalho
Aqui e Agora
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Um pouco de História do Dia Mundial da Criança


O primeiro Dia Mundial da Criança foi em 1950. Após a 2ª Guerra Mundial, em 1945, os países da Europa e Oriente , entraram em crise. As populações destes países viviam muito mal, em especial as crianças. Os adultos estavam preocupados em voltar a sua vida Quotidiana normal, relegando a educação para último plano. Muitos ficaram órfãos, havia muita fome, e condições desumanas de sobrevivência, e muitos que tinham ainda seus pais vivos tiveram de ir trabalhar para contribuir para o sustento da família.

Foi quando em 1946, a ONU (Organização das Nações Unidas), começou a tentar mudar esta situação, surgiu a UNICEF que é conhecida mundialmente pelo que faz pelas crianças em todo o mundo! Apesar de todos os esforços na altura, ainda era difícil fazer com que o mundo olhasse para os direitos das crianças, então em 1950 a Federação Democrática Internacional das Mulheres, propôs a ONU que fosse criado um Dia dedicado as crianças em todo o mundo. Este dia foi comemorado pela primeira vez em 1 de Junho de 1950.A ONU reconheceu desde então que qualquer criança, independentemente da raça, cor, sexo, o direito a:

- amor e compreensão;

- Alimentação;

- Cuidados médicos;

- Educação;

- Protecção contra todas as formas de exploração;

- Crescer num clima de Paz.

Em 20 de Novembro de 1959, foram passado estes direitos para o papel sendo então legalmente aprovada a "Declaração dos Direitos das Crianças", foi um reconhecimento muito importante; embora nem sempre sejam cumpridos. Esta Declaração trata-se de uma lista de 10 princípios. Em 1989, a ONU aprovou a "Convenção sobre os Direitos da Criança", que é um documento com um conjunto de leis para protecção dos mais novos; e em 1990 tornou-se lei internacional.
Site da ONU

4 comentários:

  1. Que as autoridades portuguesas façam alguma coisa para que Alexandra volte a ser uma criança feliz, corrijam o vosso erro,,,, eu também nunca mais voto.

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  2. Gostaria aqui de deixar alguns apontamentos sobre o caso Alexandra

    1- A mãe desta criança não a queria para coisa nenhuma simplesmente a usou na tentativa de não ser deportada.
    2- O consulado russo ( negócios estrangeiros) usou este caso para mostrar que zela pelos seus compatriotas e mostrou a sua vitoria. as televisões e jornais estavam preparadas para a sua chegada e teve quase honras de estado sendo apresentada como heroína nacional.
    3- Como a verdade vem sempre ao de cima rapidamente a situação foi desmascarada, mas as autoridades russas abafaram o caso ( não houve vistos nem programa na tv nem nunca houve mais noticias á excepção da reportagem que toda a gente conhece) ficando livre só o espaço net.
    4- As autoridades russas conheciam toda a verdade e houve compadrio das portuguesas para (acórdão de Guimarães eu duvido que quem escreveu aquilo acreditasse que fosse verdade).
    5- Todo o processo de levar a criança é ilegal. Vou citar o senhor Carlos Caseiro blog darussia para a menina ter nacionalidade russa tem que tal ser autorizado pelo pai. A nacionalidade foi atribuída á pressa antes do embarque. Para sair de Portugal também tem que haver uma autorização escrita e reconhecida em notário dado pelo pai. Como tal não se verificou a Alexandra simplesmente foi raptada de Portugal com o auxílio do consulado russo e da companhia transportadora, ambas cometeram ilegalidades.

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  3. Aqui em Braga a comunidade russa de Braga manifestou-se, hoje, publicamente a favor da família de acolhimento da Alexandra, a menina russa que a mãe levou para o país, pedindo o seu regresso a Portugal.
    Ainda segundo Natália Zarubina , uma imigrante russa proprietária de um café em Braga, - ela a mãe passava mais de seis meses sem se querer inteirar do estado da menina - entregue desde os 17 meses à família de Barcelos - ,acusando-a de «nem sequer lhe ter ensinado a falar russo, como sucede com a maioria das famílias russas que ensinam a língua aos filhos no estrangeiro».
    Afirmou ainda que a ex-imigrante em Portugal «vai acabar por vender a menina a alguém na Rússia», e disse temer pelo futuro da Alexandra, já que, «com esta mãe, vaia prender a andar de garrafa na mão e ver a mãe sair para fazer sexo».

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  4. Espantoso até o diário russo Komsomolskaia Pravda escreve que a vitória da mãe de Alexandra sobre a justiça portuguesa está longe de ser tão brilhante como ela desejaria. "A mãe de Alexandra apresenta o regresso da filha à Rússia como sua vitória pessoal na luta contra a Justiça portuguesa. Mas essa vitória mostrou não ser tão brilhante como desejaria Natália Zarubina", escreve a edição do tablóide.
    "Casa velha, pontas de cigaro numa lata de conservas, fumo de tabaco dentro de casa e parentes bêbados ou de ressaca, rodeiam agora a 'nova' infância de Alexandra", descreve o jornal.
    "A mamã fica artisticamente sensibilizada com um raminho de flores que a filha lhe oferece, não se esquecendo, ao mesmo tempo, de, em frente das câmaras de televisão, dar umas palmadas à menina pela “educação portuguesa", ironizam as jornalistas que assinam o artigo.
    As jornalistas chamam também atenção para o facto de Alexandra não ter quarto próprio e viver no mesmo quarto com a mãe e a avó. O Komsomolskaia Pravda adianta que este processo está a ter forte repercussão na opinião pública russa.

    Subscrevam a petição pelo bem de Alexandra e divulguem-na pelos vossos contactos.

    http://www.peticaopublica.com/?pi=P2009N51

    Marina - Coimbra

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