As grandes celebrações do dia 1º de Maio privilegiam de forma bem vincada o Mundo do Trabalho, avivando a memória de acontecimentos que se deseja não caiam no esquecimento.
1886 – Nos Estados Unidos da América, tem início uma Greve Geral, cujas consequências determinarão a criação do Dia do Trabalhador.
1890 – O Dia do Trabalhador é comemorado, em Portugal (em Lisboa), pela 1.ª vez.
Em Arronches nos primeiros anos da proclamação da Republica o 1º de Maio passou a ser comemorado com diferentes iniciativas populares que incluíam Cortejos, Homenagens e Bandas de Música., como podemos verificar pela informação publicada na imprensa regional de 1912.
Com a chegada do Estado Novo passou a ser proibido comemorar o 1º de Maio, só a partir de Maio de 1974 (o ano da revolução do 25 de Abril) é que se voltou a comemorar livremente o Primeiro de Maio e este passou a ser feriado. Durante a ditadura do Estado Novo, a comemoração deste dia era reprimida pela polícia. O Dia Mundial dos Trabalhadores é comemorado por todo o país, sobretudo com manifestações, comícios e festas de carácter reivindicativo, promovidas pela central sindical CGTP-Intersindical (Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses - Intersindical) nas principais cidades de Lisboa e Porto, assim como pela central sindical UGT (União Geral dos Trabalhadores).
1886 – Nos Estados Unidos da América, tem início uma Greve Geral, cujas consequências determinarão a criação do Dia do Trabalhador.
1890 – O Dia do Trabalhador é comemorado, em Portugal (em Lisboa), pela 1.ª vez.
Em Arronches nos primeiros anos da proclamação da Republica o 1º de Maio passou a ser comemorado com diferentes iniciativas populares que incluíam Cortejos, Homenagens e Bandas de Música., como podemos verificar pela informação publicada na imprensa regional de 1912.
Com a chegada do Estado Novo passou a ser proibido comemorar o 1º de Maio, só a partir de Maio de 1974 (o ano da revolução do 25 de Abril) é que se voltou a comemorar livremente o Primeiro de Maio e este passou a ser feriado. Durante a ditadura do Estado Novo, a comemoração deste dia era reprimida pela polícia. O Dia Mundial dos Trabalhadores é comemorado por todo o país, sobretudo com manifestações, comícios e festas de carácter reivindicativo, promovidas pela central sindical CGTP-Intersindical (Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses - Intersindical) nas principais cidades de Lisboa e Porto, assim como pela central sindical UGT (União Geral dos Trabalhadores).
Obrigada por mais essa lição de história.
ResponderEliminarAgradecia informação quanto a essa documentação de 1912 que usou para ilustrar esta notícia está disponível para consulta na biblioteca municipal de Arronches?
Muito obrigado pelas pistas que me deixou!
ResponderEliminarArronches foi terra de grandes Propagandistas Liberais.
Luís Alves - Coimbra
Nunca tinha ouvido falar do propagandista José Gonçalves de Moraes, vou pesquisar, já agora para quem não conhece fica a informação do grande alentejano Gonçalves Correia, que foi considerado um dos anarquistas mais importantes no confronto diário contra a ditadura...
ResponderEliminarGonçalves Correia foi alvo de um livro "A Revolução é Minha Namorada", em que se conta a vida de um revolucionário e anarquista alentejano.
Este sofreu a bom sofrer nesses tempos nas mãos da PIDE e na mão da ditadura.
Por vezes sem culpa, outras com culpa certa, Gonçalves Correia foi um alentejano que tentou por tudo quebrar a ditadura que se prolongava já há alguns anos. Este foi preso, solto, preso outra vez e solto vezes sem fim.
Como se comprova num documento que está publicado no livro: "Vive em Beja. É um comunista perigoso, sendo considerado em todo o Alentejo, como organizador e orientador de todos os movimentos de carácter social. - Já esteve preso, por estar implicado nos tumultos sangrentos de 1918, em Beja. Sendo posto à disposição da 4ª divisão do Exército. ( Doctº 133F). É administrador do concelho maximalista, em Beja. (Doc. 285 F.16. 8.920). Em 02/12/1932."
Enfim, homem importante para um Alentejo que por vezes se pensava estar perdido e sem alma.
Rosa Brito / Serpa