Ontem como hoje Arronches também teve os seus mártires no passado por serem cristãos sofreram o desterro, deportação, trabalhos forçados, mortos pela fogueira, feras, lançados ao mar.
Foi o caso do Frei Atanásio de Arronches, cuja memória chegou
aos nossos dias imortalizada por um magnifico painel de azulejos, que hoje aqui
lembramos.
Frei Atanásio de Arronches
Trata-se de um frade,
Fr. Atanásio de Arronches, e o episódio que o vitimou é descrito sem qualquer
alusão a datas. Julgamos que terá ocorrido nos finais do século XVI ou início
do século seguinte.
"Na barra da Mina, a paixão de Frei Gaspar e Fr. Atanásio, o primeiro filho de Lisboa e do Convento de Nossa Senhora da Graça da própria cidade; o segundo de Arronches e do Convento de Vila Viçosa, ambos da Eremítica família Augustiniana, os quais sendo mandados pela obediência (tanto que se descobriu) para cultivarem aquela notável Cristandade, e propagarem em tão remotas sua Sagrada Religião.
Na boca da barra, indo eles bem descuidados,
lhes saiu ao encontro uma nau de força de hereges Rochelenses, e como se
pelejasse porfiadamente de parte a parte, rendidos os nossos, deram liberdade a
todos os passageiros, excetuando aos dois religiosos, que depois de os
açoutarem cruelmente, em ódio da Igreja Romana, foram precipitados ao mar, de
onde seus vitoriosos espíritos, laureados com ilustres coroas de martírio,
aportaram na segunda pátria da Bem Aventura".
Outra referência a um arronchense morto pelos hereges e por isso considerado mártir.
Fotos / Emílio Moitas / Fonte: Jorge Cardoso
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