Agentes de Destacamento de Tráfico da Guardia Civil de
Badajoz, em serviço na estrada EX-100, no término municipal de Badajoz,
observarem a atitude suspeita por parte do ocupante de um veículo estacionado
na referida via, que ao sentir a presença dos agentes abandonou
precipitadamente na berma da estrada vários sacos.
Depois da inspecção aos sacos os agentes comprovaram que os
mesmos continham três gaiolas com 116 pintassilgos, ( Carduelis carduelis),
assim como diferentes utensílios para a prática de caça ilegal, verificado o
ilícito e alertadas outras patrulhas da zona, o veículo por interceptado e o
condutor identificado, trata-se de um homem residente em Badajoz e já com
antecedentes por prática de caça furtiva na região.
Conduzido a dependência policiais para abertura de processo
por parte do “Servicio de Protección de la Naturaleza (SEPRONA) de la
Comandancia de la Guardia Civil de Badajoz”, o infractor vai agora responder
por um delito conta a fauna, captura de aves com artes ilegais como redes ou reclames
digitais não selectivos e de captura massiva.
A caça de espécies silvestres em Espanha com artes ilegais,
constitui um delito conta a fauna que pode ser castigado com pesadas multas e
prisão durante dois anos.
Os pintassilgos capturados foram libertados pelo (SEPRONA),
no seu habitat natural.
Esta prática criminosa vinha dizimando as populações desta
espécie, levou a uma moratória da União Europeia para que as Associações
Silvestres e Ornitológicas, conseguissem um stop reprodutivo na sua cria em cativeiro
até 2018,
actualmente já não é permitida a captura que era autorizada
por diferentes CCAA, entre elas Extremadura, segundo a Directiva 2009/147/CE,
conhecida como Directiva AVES.
De referir que captura ilegal de aves é um problema que
afecta toda a zona raiana hispano/lusa, sendo ainda hoje comum observar
inclusive na área do Parque Natural da Serra de S. Mamede, indivíduos a
capturar aves com espingardas de pressão de ar ou armadilhas, que quando
questionados por visitantes do Parque Natural, reagem de forma agressiva.
Uma fiscalização que em Portugal é da competência Serviço de
Protecção da Natureza e do Ambiente (SEPNA -GNR), mas que não evita que em
páginas Web como o OLX, em Portugal seja publicitada e comercializada a venda
de acessórios para a captura ilegal de aves.
Fotos/ Guardia Civil Trafico e Emílio Moitas
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