quarta-feira, 23 de abril de 2014

Livro "Elvas na idade média" Apresentado na Biblioteca Municipal


O livro “Elvas na Idade Média” foi apresentado ao final desta terça-feira dia 22 de abril, na Biblioteca Municipal da cidade, no âmbito do Dia Internacional do Livro, numa cerimónia que contou com a presença do autor, Fernando Correia Branco, Elsa Grilo, vice-presidente na autarquia elvense, Comendador Roldão de Almeida e Fernando Mão de Ferro, das edições Colibri.

Trata-se da mais recente edição do CIDEHUS - Centro Interdisciplinar de História, Culturas e Sociedades da Universidade de Évora, agora editada em parceria com a Câmara Municipal de Elvas, e com o apoio da Fundação Eugénio de Almeida, da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo e da Direção Regional de Cultura do Alentejo.

Sinopse:
Este livro fala do nascimento de Elvas. Há vestígios de povoamento humano no seu território desde fases pré-históricas, mas as primeiras menções escritas a Elvas e à existência do seu núcleo urbano surgem nas obras de geógrafos e de cronistas de uma Idade longa a que, no Ocidente, se convencionou chamar de Média. Porém, é nos séculos de domínio islâmico – no quadro do desaparecido al-Andalus – que a cidade se revela, possivelmente não muito distante da fase em que se funda Badajoz. Mas, poder-se-á dizer que é uma fundação «árabe»? E, ao ser integrada nos domínios do reino de Portugal, as marcas da sua pertença ao al-Andalus ter-se-ão apagado por completo? É para algumas destas questões que esta obra propõe algumas respostas. Sem pretender abranger todos os aspectos das dinâmicas e do quotidiano dos primeiros séculos de vida de Elvas, este livro atravessa os séculos do domínio islâmico, tenta interpretar o processo de incorporação desta cidade no jovem reino de Portugal e a forma como soube gerir a sua nova posição de fronteira em face de um reino vizinho, também ele conquistador de terras do Sul, com o qual sempre existirão relações e cumplicidades – mais que conflitos, que também houve. É uma outra Elvas que então se afirma; será uma das principais portas do reino, crescerá em número de habitantes e em área urbanizada, e nas suas ruas e campos cruzar-se-ão judeus, cristãos e muçulmanos até finais do século XV.



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