O poeta e pintor Mário Elias, de 77 anos, morreu na passada terça-feira, 11 de Outubro, no Hospital José Joaquim Fernandes, em Beja, vítima de doença prolongada, revelou em comunicado a Câmara de Mértola, concelho de onde era natural.
O funeral realizou-se na quarta-feira, pelas 11h00, no cemitério novo da "vila-museu".
"É uma perda enorme, não só para o concelho, como também para a região e para o país", lamenta, citado pela Agência Lusa, o presidente da autarquia mertolense, Jorge Rosa.
O autarca lembra que o artista, nascido em Mértola em 1934, "sempre esteve ligado à vida cultural do concelho", onde até existe a Casa das Artes Mário Elias, mas tem "um currículo muito mais vasto".
Mário Elias "foi poeta, pintor, escreveu ensaios e colaborou com revistas e órgãos de comunicação social, ilustrou livros e chegou a produzir filmes e documentários", realça.
Entre 1950 e 1970, Mário Elias colaborou em revistas como a "Flama", "Século Ilustrado", "Almanaque Alentejano", "Costa do Sol" ou "Fraternidade", assim como nos jornais "Sempre Fixe", "Ridículos" ou "Parada da Paródia".
O funeral realizou-se na quarta-feira, pelas 11h00, no cemitério novo da "vila-museu".
"É uma perda enorme, não só para o concelho, como também para a região e para o país", lamenta, citado pela Agência Lusa, o presidente da autarquia mertolense, Jorge Rosa.
O autarca lembra que o artista, nascido em Mértola em 1934, "sempre esteve ligado à vida cultural do concelho", onde até existe a Casa das Artes Mário Elias, mas tem "um currículo muito mais vasto".
Mário Elias "foi poeta, pintor, escreveu ensaios e colaborou com revistas e órgãos de comunicação social, ilustrou livros e chegou a produzir filmes e documentários", realça.
Entre 1950 e 1970, Mário Elias colaborou em revistas como a "Flama", "Século Ilustrado", "Almanaque Alentejano", "Costa do Sol" ou "Fraternidade", assim como nos jornais "Sempre Fixe", "Ridículos" ou "Parada da Paródia".
Além disso, ao longo do seu percurso, colaborou com jornais alentejanos, como o "Diário do Alentejo", e várias revistas e boletins municipais.
Mário Elias pertenceu ao movimento poético "Desintegracionismo" (1963) e, com o apoio do Município de Mértola, publicou vários livros de ensaios.
Santos Luz Poeta Trágico, A Estética do Pessimismo em Antónia Sequeira e Canhenho d’um Mertolense são outras das suas obras, enquanto escritor.
No que respeita às artes plásticas, foi bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian, em 1964, e participou em inúmeras exposições por todo o país.
Em 1959, Mário Elias participou na exposição colectiva "I Exposição de Desenho Moderno", na Casa da Imprensa, em Lisboa, juntamente com Almada Negreiros, Ribeiro de Paiva, Francisco Relógio, Júlio Pomar, João Abel Manta e Jorge Barradas.
Presença assídua na zona de Arronches e Portalegre, Mário Elias expôs a sua pintura nas galarias de Nisa, Portalegre e Monforte, tendo publicado na imprensa diversos artigos dedicados ao património histórico de localidades como Alegrete ou Arronches.
Mário Elias pertenceu ao movimento poético "Desintegracionismo" (1963) e, com o apoio do Município de Mértola, publicou vários livros de ensaios.
Santos Luz Poeta Trágico, A Estética do Pessimismo em Antónia Sequeira e Canhenho d’um Mertolense são outras das suas obras, enquanto escritor.
No que respeita às artes plásticas, foi bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian, em 1964, e participou em inúmeras exposições por todo o país.
Em 1959, Mário Elias participou na exposição colectiva "I Exposição de Desenho Moderno", na Casa da Imprensa, em Lisboa, juntamente com Almada Negreiros, Ribeiro de Paiva, Francisco Relógio, Júlio Pomar, João Abel Manta e Jorge Barradas.
Presença assídua na zona de Arronches e Portalegre, Mário Elias expôs a sua pintura nas galarias de Nisa, Portalegre e Monforte, tendo publicado na imprensa diversos artigos dedicados ao património histórico de localidades como Alegrete ou Arronches.
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