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sábado, 9 de maio de 2020

Alentejo - Degradação e abandono na Linha do Leste atingem o apeadeiro de Arronches


Por estes dias e ultrapassado o estado de emergência da era COVID-19, com a chegada do Estado de calamidade, foi restabelecida a ligação de comboio entre o Entroncamento e Badajoz, os passageiros que utilizem o Apeadeiro de Arronches vão ter «Uma sensação de Terceiro Mundo», este é o cenário que qualquer viajante que aqui entre ou desembarque de comboio encontra na Linha do Leste, sendo obrigado a aguardar o comboio num espaço com lixo, destelhado e em ruínas.

Embora recuperado há poucos anos este apeadeiro prima atualmente pela indiferença da CP/ Refer na manutenção desta estrutura são visíveis.

Esta linha liga o Entroncamento a Badajoz, no seu percurso estabelece um elo de ligação entre Lisboa e o interior do Alentejo com passagem por Ponte de Sor, Portalegre, Elvas e terminar na vizinha Espanha, deveria merecer mais atenção dos responsáveis e estimular a interacção de viajantes e turistas de vários sítios diferentes, e assumir-se como uma parte importante daquele que é o principal sector económico da região "o turismo", um dos mais importantes do País.

A situação de desleixo verificada no Apeadeiro de Arronches é chocante, com o abrigo arruinado com lixo abundante e vegetação na plataforma de embarque, urge encontrar uma solução para este não-serviço prestado às pessoas que utilizam o comboio sendo ainda um péssimo cartaz turístico para toda a região.
Vídeo/ Ver no facebook / Fotos / Emílio Moitas





domingo, 31 de março de 2019

Arronches – Avaria de automotora encerrou passagem de nível da estrada de Monforte

Uma avaria na automotora, que assegura a ligações de ida e volta entre o Entroncamento e Badajoz, na Linha do Leste, motivou diversas reclamações de utentes da estrada com acesso de Arronches a Monforte, pelo apeadeiro, que ficaram retidos na zona do Apeadeiro de Arronches, este domingo cerca da hora de almoço, com uma espera muito prolongada nesta passagem de nível.

Fonte da A CP confirmou pela linha de apoio ao utente, a avaria da automotora, mas alegou desconhecer se a mesma já tinha sido reparada ou se o comboio já se encontrava em circulação na referida linha férrea, não se responsabilizando pela passagem das viaturas nesta passagem de nível.
Foto/ Arquivo E. Moitas


quinta-feira, 13 de setembro de 2018

Arronches – Desleixo na CP deixa Linha do Leste entre Entroncamento e Badajoz sem comboio


Segundo notícia avançada pelo jornal Público, a falta de material circulante e de pessoal na CP para conservar ou reparar possíveis avarias explica que nesta quinta-feira, 13 de setembro de 2018, o comboio entre Entroncamento e Badajoz seja feito em autocarro.

A mesma fonte adianta que por incrível que possa parecer que a CP só dispõe apenas de uma automotora da série Allan, disponível para este troço, que faz todos os dias a viagem de ida e volta.

Como este material circulante tem de ir fazer manutenção à oficina, a meia solução encontrada pelos responsáveis da CP foi recorrer a um autocarro, que fará apenas paragens em Abrantes, Ponte de Sor, Crato, Portalegre e Elvas.

De fora e sem qualquer informação para os eventuais passageiros que se aventurem a apanhar o único comboio do dia que serve os apeadeiros desta linha, ficam Bemposta, Torre das Vargens, Chança, Assumar Arronches e Santa Eulália.
Fotos/Emílio Moitas


terça-feira, 29 de agosto de 2017

Comboio - "Raiano" faz ligação a Badajoz pela Linha do Leste


Em nota de imprensa a CP – Comboios de Portugal, informa que passa a disponibilizar, a partir de hoje 29 de agosto, uma nova ligação ferroviária, na linha do Leste, entre as cidades do Entroncamento, na linha do Norte e Badajoz, apelidando a ligação de comboio Raiano, que realiza duas ligações diárias em ambos os sentidos.

O comboio "Raiano" sai do Entroncamento às 10h12, tendo chegada prevista á Badajoz pelas 13h16. No regresso, sai de Badajoz às 15h24, com chegada ao Entroncamento às 18h25.

quarta-feira, 2 de agosto de 2017

Comboios de passageiros voltam Linha do Leste entre as estações do Entroncamento e de Elvas/Badajoz

Depois de ter sido interrompida em 01 de janeiro de 2012, a circulação de comboios de passageiros na Linha do Leste vai ser reposta no próximo mês de setembro, sendo garantindo um comboio diário entre a estação do Entroncamento e a Estação de Elvas/Badajoz e vice-versa.

A 25 de setembro de 2015, os comboios de passageiros regressaram à Linha do Leste, mas só aos fins-de-semana entre Entroncamento e Portalegre, na sequência de um protocolo entre a CP, os municípios, a empresa Infraestruturas de Portugal e a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo (CCDRA).

A reativação do serviço de passageiros na Linha do Leste surge na sequência de uma resolução aprovada na Assembleia da República em janeiro de 2016, que mereceu a concordância de todos os partidos.
Fotos: Emílio Moitas 





sexta-feira, 4 de novembro de 2016

Alentejo - Verdes na defesa do serviço ferroviário de passageiros entre Portalegre e Elvas


O Partido Ecologista “Os verdes” promove esta sexta-feira dia 4 de novembro, uma Caminhada de Protesto de Portalegre a Elvas em defesa da reposição do serviço ferroviário de passageiros na Linha do Leste entre as duas cidades de Portalegre e Elvas.

Segundo a dirigente do partido “Os Verdes”, Manuela Cunha, a caminhada vai ser feita por etapas, sendo que a primeira, que ligará Portalegre ao Assumar, no concelho de Monforte.

O transporte de passageiros na Linha do Leste foi suspenso a 1 de janeiro de 2012, e a 25 de Setembro de 2015 foi retomado, mas apenas entre Abrantes e Portalegre, deixando ainda mais isoladas localidades como Assumar, Arronches, Santa Eulália e Elvas.
Fotos: Emílio Moitas/Arquivo 

quarta-feira, 20 de julho de 2016

Comboio de mercadorias descarrilou na Linha do Leste perto de Elvas


 Nem a excessiva lentidão com que actualmente circulam os comboios de mercadorias na Linha do Leste evitou um acidente com o descarrilar de alguns vagões, no passado dia 18 de julho, cujas causas estão a ser apuradas pele Rede Ferroviária.

Esta linha que liga Lisboa à cidade de Badajoz, é apenas utilizada para transporte de mercadorias, com a supressão do serviço ferroviário de passageiros que aconteceu a  01 de janeiro de 2012.

A linha ficou interrompida durante algumas horas para devolver de novo os vagões aos carris e repor a circulação. 

sábado, 16 de janeiro de 2016

Portalegre - Concentração em defesa do transporte ferroviário na Linha do Leste até Badajoz


Decorreu, na passada sexta-feira 15 de janeiro, em Portalegre uma concentração em defesa do transporte ferroviário no distrito de Portalegre promovido pela União dos Sindicatos do Norte Alentejano (USNA) e pelo Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Sector Ferroviário (SNTSF).

A iniciativa contou com intervenções de Helena Neves, coordenadora da USNA, de Abílio Carvalho, do SNTSF, Julián Carretero, Secretário-Geral das Comissiones Obreras (CCOO) da Extremadura (Espanha), Miguel Fuentes, da Federación Ferroviária das CCOO da Extremadura (Espanha), Abílio Carvalho coordenador do SNTSF e Arménio Carlos, Secretário-Geral da CGTP-IN.

Também foi convidada a intervir Manuela Cunha, do Partido Ecologista «Os Verdes», de cujo projeto de resolução em defesa da Linha do Leste fora aprovado há poucas horas na Assembleia da República por unanimidade.
Fotos: José Janela



domingo, 10 de janeiro de 2016

Portalegre - Concentração em defesa da ferrovia no Norte Alentejano

A União dos Sindicatos do Norte Alentejano e o Sindicato Nacional dos trabalhadores Ferroviários organizam no próximo dia 15 uma iniciativa em Portalegre (Estação da CP) que visa a defesa do transporte ferroviário na região.
Foto: E. Moitas 

quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

A magia do comboio aos fins-de-semana volta a visitar Portalegre

São os caminhos de ferro que hão-de unir os povos e que hão-de levar os benefícios da civilização a todos os pontos do globo. (...) O espectáculo magnifico de uma linha de caminho de ferro (...) exalta a imaginação (...) e cria entusiasmo no individuo mais indiferente e apático. As impressões são ainda mais vivas, aproximam-se do êxtase quando viajamos nos railways. (...) O movimento é insensível durante rápidos instantes, mas bem depressa se acelera (...) antes de pouco o movimento é rapidíssimo: os objectos próximos, as casas, as árvores nos fogem (...) julgamos animados os objectos que nos ficam para os lados. (...) É extraordinário! (O Atheneu,  edições 1-65, pág.11, 1850). A chegada do comboio revolucionou a vida das populações. Com um misto de medo e de fascínio foi integrado no quotidiano dos povos e tornou a distância mais curta. Miguel Torga chamou-lhe um navio de penedos a navegar num mar de mosto. Um meio de transporte que ainda hoje é escolhido por milhões de pessoas em todo o mundo. É quase axiomático que mesmo os piores comboios te levam através de lugares mágicos (Paul Theroux).

No Alto Alentejo magia dos comboios de passageiros foi interrompida em 01 de janeiro de 2012, numa medida economicista, alugando a empresa (CP), falta de passageiros e baixa rentabilidade, ignorando que foi a própria CP que ao longo de anos degradou o serviço, com horários impossíveis e falta de qualidade contribuindo para interrupção do serviço ferroviário na Linha do Leste até Badajoz, deixando ao abandono dezenas de estações e as populações desta região ainda mais isoladas.

Recentemente o serviço de passageiros nesta linha foi retomado parcialmente a partir de 25 de Setembro de 2015, por um período de 6 meses, às sextas-feiras e domingos, entre Entroncamento e Portalegre.

Foi esta magia que um destes dias de outono, numa manhã em que o nevoeiro pintava de branco a cidade do Porto, me decidiu a redescobrir o comboio, entrei no metro em Vila Nova de Gaia, depois de uma visita ao Monte da Virgem com a melhor vista da cidade do Porto, para ir até à Estação de Campanhã, ali junto ao Estádio do Dragão, local onde aguardáramos pacientemente na fila a compra do respectivo bilhete, chegada a nossa vez, ao solicitar um bilhete para Portalegre, constatei a cara de surpresa do funcionário que disse “já nem me lembro há quantos anos não vendia um bilhete para Portalegre”.

De bilhete na mão ainda deu tempo para um café ali pela praça de Campanhã, e aferir da simpatia das gentes do Porto, com um Delta a 55 cêntimos e a oferta de bolinho regional.

Há hora marcada 10h52, depois de subir à carruagem 23 e ocupar o lugar 42, iniciou-se viagem e para traz foram ficando paisagens e estações como Espinho, Aveiro, Coimbra, Alfarelos, Pombal para às 13h25, chegar ao Entroncamento e fazer transbordo para a Linha do Leste.

Do Entroncamento a Portalegre, a viagem decorreu amena com paisagens bonitas com o Tejo como cenário a alindar localidades como Barquinha, Almourol e Abrantes ou a percorrer vastos montados de sobro e azinho.

Já o comboio rolava sobre carris alentejanos, quando entre estudantes e militares surgiu um passageiro singular, um desses peregrinos do século XXI, de longas barbas brancas que de olhar distante viajava com o seu cajado, umas quantas mochilas e uma misteriosa caixa de papelão onde transportava uma pequena cadela, que em toda a viagem optou pela total descrição, possivelmente habituada a estas andanças.

Na amistosa conversa que mantivemos confessou que por voltas que a vida dá e quase sem se aperceber acabou sendo mais um sem-abrigo, a viver por ai com o pouco que a generosidade alheia lhe vai dando para sobreviver. Referiu que nasceu na terra do melão “Almeirim”, lugar onde em menino teve o que chamou de vida boa, amável e com cultura acima da média, acedeu a fazer umas quantas fotografias, e aproveitou para manifestou o seu desagrado pelos comboios terem deixado de chegar a Elvas e Badajoz, cidades que referiu serem locais onde já foi feliz, mas como o comboio não chega lá teve que ficar por Portalegre – “Sabe isto de viajar de autocarro com a casa às costas não é fácil, e depois para ir a pé na minha idade já me faltam pernas para andar”.

Pouco passava das 15h10, com o sol a dourar um rebanho de ovelhas que pastava junto á estação de Portalegre, quando chegamos ao destino, a azáfama no cais fazia lembrar tempos de outrora, com gente a correr para apanhar o autocarro da Câmara para Portalegre ou familiares que de carro ali aguardavam passageiros que vivem em localidades mais a sul como Arronches ou Monforte.

Quanto ao nosso fugaz amigo peregrino ou sem-abrigo por obrigação ou devoção, vá-se lá saber, lá rumou com as suas coisas entre as quais a cadela na caixa de papelão, à cidade que um dia um poeta de Vila do Conde, de nome José Régio, soube retractar como poucos nos seus admiráveis poemas:

TOADA DE PORTALEGRE

Em Portalegre, cidade
Do Alto Alentejo, cercada
De serras, ventos, penhascos, oliveiras e sobreiros
Morei numa casa velha,
À qual quis como se fora
Feita para eu Morar nela...

Cheia dos maus e bons cheiros
Das casas que têm história,
Cheia da ténue, mas viva, obsidiante memória
De antigas gentes e traças,
Cheia de sol nas vidraças
E de escuro nos recantos,
Cheia de medo e sossego,
De silêncios e de espantos,
- Quis-lhe bem como se fora
Tão feita ao gosto de outrora
Como as do meu aconchego.

Em Portalegre, cidade
Do Alto Alentejo, cercada….....
Fotos: E. Moitas














quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Arronches – Comboio apontado como a principal causa para vários focos de incêndio esta noite na Linha do Leste

A passagem de um comboio de mercadorias pela linha do Leste durante a noite da passada terça-feira, é apontada como a principal causa para vários focos de incêndio surgidos junto à linha férrea, sendo registadas cinco ocorrências entre a Estação de Portalegre e o Apeadeiro de Arronches.

Os Bombeiros Voluntários de Arronches combateram no concelho as chamas na herdade D’a Agosto, com 4 viaturas e 14 elementos da Corporação. Neste foco de incêndio arderam cerca de 2 hectares e meio de pasto e mato.

Apesar da falta de acessos junto à linha, e algumas porteiras de propriedades fechadas a cadeado, assim como do vento que se fazia sentir e vegetação seca que dificultaram o combate às chamas, todos os incêndios estavam circunscritos às primeiras horas da madrugada.

No combate às chamas dos diversos focos de incêndio estiveram envolvidos as Cooperações de Arronches, Portalegre, Monforte e Campo Maior.
A GNR esteve no local e as autoridades prosseguem a investigação no terreno para determinar as causas que deram origem as chamas. 




domingo, 5 de agosto de 2012

Alentejo – Anunciado o fim do Lusitânia Expresso e do Ramal de Cáceres


Como já se antevia o fim do combóio Lisboa-Madrid e da linha do Leste foi anunciado ao país em horário nobre de telejornais, do passado dia 3 de Agosto, com o comboio internacional Lusitânia Expresso para Madrid  a passar a circular na Linha da Beira Alta a partir de 15 de Agosto.
A REFER acrescenta que este encerramento vem na sequência de orientações estabelecidas pelo Plano Estratégico dos Transportes (PET).

Esta era uma ambição antiga do Governo, muito contestada pelos autarcas portugueses e espanhóis das zonas onde o Lusitânia Expresso que liga Lisboa a Madrid passa.
Em Novembro passado, os autarcas portugueses e espanhóis chegaram mesmo a fazer uma acção de protesto contra a medida prevista no PET.

Na pasada quinta-feira, o coordenador da Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (FECTRANS) alertou que o Ramal de Cáceres estava ao abandono e sem manutenção.

O ramal de Cáceres tem 81, 5 quilómetros e liga Torre das Vargens, na Linha do Leste, à fronteira com Espanha na estação de Marvão-Beirã, seguindo depois até Madrid.
Actualmente circulavam naquela linha apenas o Lusitânia Expresso e comboios de mercadorias.

Recorde-se que a CP perdeu no primeiro semestre seis milhões de passageiros, parte deles nos suburbanos de Lisboa.
Foto Web

sábado, 31 de dezembro de 2011

Arronches – Protesto contra o encerramento da linha do Leste entre Abrantes e Badajoz

Um grupo de cidadãos de Arronches e Monforte protestou hoje ao início da manhã junto ao Apeadeiro de Arronches e Assumar contra as medidas anunciadas pela CP que visam acabar com o serviço de passageiros na linha do Leste na ligação Abrantes - Elvas e Badajoz, já a partir de 01 de Janeiro de 2012, colocando bandeiras negras na desactivada Estação de Assumar e Apeadeiro de Arronches.

A razão evocada pela CP em comunicado prende-se com “necessidade de redução de custos e aos significativos prejuízos decorrentes dos serviços em causa, não estão reunidas as condições para continuar a assegurar a exploração ferroviária na Linha do Leste.

Ainda segundo a CP, “a Linha de Leste tem elevados custos operacionais e uma reduzida procura de passageiros por comboio”, não referindo que a baixa procura de passageiros deste serviço tinha origem na má conservação desta via (votada ao abandono) com comboios a circularem a passo de caracol e horários desadequados.

Sacudindo a água do capote a transportadora adianta que como “deixa de existir a infra-estrutura para a prestação do serviço de transporte ferroviário, não deve ser o operador deste transporte a assegurar as alternativas de mobilidade das populações”.

Recentemente em declarações à Rádio Portalegre, o porta-voz do Grupo de Amigos da Ferrovia do Norte Alentejano, Paulo Fonseca, admitiu que esta decisão é a “machadada final” no serviço ferroviário no distrito de Portalegre, acusando ainda o Governo de fazer “orelhas surdas” aos anseios e necessidades das populações do distrito de Portalegre.

Um pouco de história - Linha do Lesta

De referir que a assinatura do contrato para a construção e exploração da Linha do Leste entre o Governo português e D. José de Salamanca aconteceu em 1859.

A conclusão da Linha do Leste só terminou em 1863, com o comboio a passar a fronteira e a ligar Lisboa a Badajoz.

Foram 148 anos de história com gente dentro dos comboios ao serviço das populações ligando os meios rurais à capital de um império hoje à deriva e sonhando com melhores dias.