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quarta-feira, 2 de julho de 2025

Alentejo - Arronches volta a estar em festa de 10 a 13 de julho, com a FAE 2025



Arronches prepara-se para receber mais uma edição da antiga Feira de Artesanato e Gastronomia, hoje rebatizada de FAE - Feira das Atividades Económicas, a acontecer de 10 a 13 de julho de 2025.

Este ano a FAE abre portas com Quim Barreiros, que volta a atuar em Arronches garantindo boa disposição e ritmos populares.

Evento organizado pelo Município de Arronches.


 

terça-feira, 23 de julho de 2024

Alentejo - Volta a Portugal em Bicicleta passa no Crato e em Nisa


A festa da 85ª Volta a Portugal em Bicicleta tem paragem obrigatória no Crato, a 27 de julho de 2024, que recebe a comitiva para a partida da 3ª etapa entre o Crato e Covilhã/Torre.


A concentração inicia-se, às 10h30, no Jardim Municipal, a Cerimónia do “Corte da Fita” e da partida simbólica está prevista para as 12h30, na Rua D. Nuno Álvares Pereira percorrendo várias ruas do Centro Histórico – Rua 5 de Outubro; Rua Serpa Pinto; Praça do Município; Rua José da Gama Caldeira de Castel-Branco e Rua de Santa Maria, seguindo para o concelho de Nisa.


A Volta a Portugal 2024 vai para a estrada entre 24 de julho e 4 de agosto, com um prólogo de 5,5 quilómetros em Águeda e termina em Viseu com um contrarrelógio individual de 26.6 quilómetros, pelo meio haverá nove etapas em linha.

 

Estão presentes à partida 17 equipas, sendo 9 portuguesas, 5 espanholas, 1 austríaca, 1 mexicana e 1 americana, com um total de 119 corredores em sua representação.


 

sábado, 23 de março de 2024

4ª Etapa - Volta ao Alentejo – Monforte a Castelo de Vide


Eduard Prades vence quarta etapa da “Alentejana” e vestiu a Amarela

 

O ciclista Eduard Prades, da Caja Rural – Seguros RGA foi vencedor da penúltima etapa da Volta ao Alentejo que uniu este sábado, 23 de março, Monforte a Castelo de Vide, com passagem por Arronches e Portalegre, numa distância de 148 quilómetros.


A 41ª Volta ao Alentejo Crédito Agrícola termina amanhã, na Praça do Giraldo, em Évora, depois de um percurso de 188 quilómetros, com três metas volantes, em Avis, Mora e Arraiolos, e prémio de montanha em Alter do Chão.


A chegada do pelotão à meta instalada na Praça do Giraldo está prevista para as 15h43.


Fique com algumas imagens registadas em Monforte e Arronches.


Veja: Vídeos e fotos no Facebook














 

sexta-feira, 6 de janeiro de 2023

Arronches - Escola de Música volta a Cantar as Janeiras


Como habitualmente a Associação Escola de Música de Arronches, vai Cantar as Janeiras.


Hoje dia 6 / Dia de Reis, na sede do concelho em Arronches e no próximo domingo dia 8, em Esperança e Mosteiros.  


Para mais informação ver programa em anexo.


 

quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

Évora – Após restauro e conservação o Templo Romano volta a exibir o seu esplendor


O Templo Romano de Évora, datado do século I depois de Cristo (d.C.), voltou a estar visível aos turistas após quatro meses de obras de conservação e restauro.

Os andaimes e o estaleiro que esconderam por algum tempo o monumento aos olhos dos visitantes começam agora desmontados devolvendo a beleza ao Templo Romano.

Esta intervenção de conservação e restauro, permitiu resolver situações como o risco de queda de fragmentos de alguns capitéis, assim como foi possível recolocar duas peças nos capitéis que estavam na reserva do Museu Nacional Frei Manuel do Cenáculo e que não se sabia qual era a sua origem.

A intervenção permitiu ainda aos técnicos da DGPC, recolher materiais que vão dar informação sobre as técnicas e tipos de materiais utilizados na construção do monumento.

Construído há dois mil anos, com mármores de Estremoz e Vila Viçosa e granitos da zona de Évora, o Templo Romano, único no país e um dos mais notáveis da Península Ibérica, é monumento nacional e está abrangido pela classificação do centro histórico da cidade como Património Mundial, pela Organização das Nações Unidas, para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO).
Fotos: Emílio Moitas e DRCAlentejo


domingo, 11 de junho de 2017

Fogo volta a queimar serras em Santo António das Areias


O dia 10 de junho, "Dia de Portugal e das Comunidades Portuguesas", ficou marcado no concelho de Marvão, por um incêndio que eclodiu cerca do meio-dia em Santo António das Areias, no concelho de Marvão.

Um incêndio rural que lavrou com intensidade e foi combatido no local por no local por centenas de operacionais dos bombeiros auxiliados por 26 meios terrestres, e entrou em fase de rescaldo cerca das 15h00.

Foto: Emílio Moitas/Global News

sábado, 3 de dezembro de 2016

Estremoz - “COZINHA DOS GANHÕES 2016” volta a surpreender com o melhor da gastronomia Alentejana


Em homenagem aos costumes e tradições das gentes do Alentejo, de 1 a 4 de dezembro, no Parque de Feiras e Exposições de Estremoz, está a decorrer a tradicional “Cozinha dos Ganhões 2016”, a 24ª edição, e que, tal como as anteriores, está a ser marcada pelas mostras da rica gastronomia Alentejana, com doçaria, produtos regionais, artesanato e a inevitável animação cultural.

Em simultâneo, está a decorrer também a Feira da Caça, Pesca e Desportos de Natureza, que tem a organização da Confraria dos Amigos do Campo com o apoio da autarquia.
Fotos: Emílio Moitas 






















quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

A magia do comboio aos fins-de-semana volta a visitar Portalegre

São os caminhos de ferro que hão-de unir os povos e que hão-de levar os benefícios da civilização a todos os pontos do globo. (...) O espectáculo magnifico de uma linha de caminho de ferro (...) exalta a imaginação (...) e cria entusiasmo no individuo mais indiferente e apático. As impressões são ainda mais vivas, aproximam-se do êxtase quando viajamos nos railways. (...) O movimento é insensível durante rápidos instantes, mas bem depressa se acelera (...) antes de pouco o movimento é rapidíssimo: os objectos próximos, as casas, as árvores nos fogem (...) julgamos animados os objectos que nos ficam para os lados. (...) É extraordinário! (O Atheneu,  edições 1-65, pág.11, 1850). A chegada do comboio revolucionou a vida das populações. Com um misto de medo e de fascínio foi integrado no quotidiano dos povos e tornou a distância mais curta. Miguel Torga chamou-lhe um navio de penedos a navegar num mar de mosto. Um meio de transporte que ainda hoje é escolhido por milhões de pessoas em todo o mundo. É quase axiomático que mesmo os piores comboios te levam através de lugares mágicos (Paul Theroux).

No Alto Alentejo magia dos comboios de passageiros foi interrompida em 01 de janeiro de 2012, numa medida economicista, alugando a empresa (CP), falta de passageiros e baixa rentabilidade, ignorando que foi a própria CP que ao longo de anos degradou o serviço, com horários impossíveis e falta de qualidade contribuindo para interrupção do serviço ferroviário na Linha do Leste até Badajoz, deixando ao abandono dezenas de estações e as populações desta região ainda mais isoladas.

Recentemente o serviço de passageiros nesta linha foi retomado parcialmente a partir de 25 de Setembro de 2015, por um período de 6 meses, às sextas-feiras e domingos, entre Entroncamento e Portalegre.

Foi esta magia que um destes dias de outono, numa manhã em que o nevoeiro pintava de branco a cidade do Porto, me decidiu a redescobrir o comboio, entrei no metro em Vila Nova de Gaia, depois de uma visita ao Monte da Virgem com a melhor vista da cidade do Porto, para ir até à Estação de Campanhã, ali junto ao Estádio do Dragão, local onde aguardáramos pacientemente na fila a compra do respectivo bilhete, chegada a nossa vez, ao solicitar um bilhete para Portalegre, constatei a cara de surpresa do funcionário que disse “já nem me lembro há quantos anos não vendia um bilhete para Portalegre”.

De bilhete na mão ainda deu tempo para um café ali pela praça de Campanhã, e aferir da simpatia das gentes do Porto, com um Delta a 55 cêntimos e a oferta de bolinho regional.

Há hora marcada 10h52, depois de subir à carruagem 23 e ocupar o lugar 42, iniciou-se viagem e para traz foram ficando paisagens e estações como Espinho, Aveiro, Coimbra, Alfarelos, Pombal para às 13h25, chegar ao Entroncamento e fazer transbordo para a Linha do Leste.

Do Entroncamento a Portalegre, a viagem decorreu amena com paisagens bonitas com o Tejo como cenário a alindar localidades como Barquinha, Almourol e Abrantes ou a percorrer vastos montados de sobro e azinho.

Já o comboio rolava sobre carris alentejanos, quando entre estudantes e militares surgiu um passageiro singular, um desses peregrinos do século XXI, de longas barbas brancas que de olhar distante viajava com o seu cajado, umas quantas mochilas e uma misteriosa caixa de papelão onde transportava uma pequena cadela, que em toda a viagem optou pela total descrição, possivelmente habituada a estas andanças.

Na amistosa conversa que mantivemos confessou que por voltas que a vida dá e quase sem se aperceber acabou sendo mais um sem-abrigo, a viver por ai com o pouco que a generosidade alheia lhe vai dando para sobreviver. Referiu que nasceu na terra do melão “Almeirim”, lugar onde em menino teve o que chamou de vida boa, amável e com cultura acima da média, acedeu a fazer umas quantas fotografias, e aproveitou para manifestou o seu desagrado pelos comboios terem deixado de chegar a Elvas e Badajoz, cidades que referiu serem locais onde já foi feliz, mas como o comboio não chega lá teve que ficar por Portalegre – “Sabe isto de viajar de autocarro com a casa às costas não é fácil, e depois para ir a pé na minha idade já me faltam pernas para andar”.

Pouco passava das 15h10, com o sol a dourar um rebanho de ovelhas que pastava junto á estação de Portalegre, quando chegamos ao destino, a azáfama no cais fazia lembrar tempos de outrora, com gente a correr para apanhar o autocarro da Câmara para Portalegre ou familiares que de carro ali aguardavam passageiros que vivem em localidades mais a sul como Arronches ou Monforte.

Quanto ao nosso fugaz amigo peregrino ou sem-abrigo por obrigação ou devoção, vá-se lá saber, lá rumou com as suas coisas entre as quais a cadela na caixa de papelão, à cidade que um dia um poeta de Vila do Conde, de nome José Régio, soube retractar como poucos nos seus admiráveis poemas:

TOADA DE PORTALEGRE

Em Portalegre, cidade
Do Alto Alentejo, cercada
De serras, ventos, penhascos, oliveiras e sobreiros
Morei numa casa velha,
À qual quis como se fora
Feita para eu Morar nela...

Cheia dos maus e bons cheiros
Das casas que têm história,
Cheia da ténue, mas viva, obsidiante memória
De antigas gentes e traças,
Cheia de sol nas vidraças
E de escuro nos recantos,
Cheia de medo e sossego,
De silêncios e de espantos,
- Quis-lhe bem como se fora
Tão feita ao gosto de outrora
Como as do meu aconchego.

Em Portalegre, cidade
Do Alto Alentejo, cercada….....
Fotos: E. Moitas