A Evocação do Centenário da I Guerra Mundial realizou-se
esta manhã com diferentes Cerimónias de Homenagem Nacional aos Mortos da Grande
Guerra, que decorreu um pouco por todo o país, incluindo nas principais cidades
Alentejanas.
Em Portalegre O centenário da primeira Grande Guerra foi,
numa cerimónia que decorreu junto ao monumento que presta homenagem a todos os
que perderam a vida a lutar pela pátria.
Em Évora os militares estiveram junto ao monumento aos combatentes
no Rossio de S. Brás, homenageando todos os que tombaram nesta guerra, no ano
em que passam 100 anos do início do conflito.
Em Beja a homenagem aconteceu junto ao monumento evocativo
dos Combatentes da Grande Guerra, no Regimento de Infantaria nº3, em Beja.
No âmbito destas comemorações, o Presidente da República, Cavaco Silva, defendeu hoje em Lisboa, junto ao monumento evocativo existente, na avenida da
Liberdade, que a participação na I Guerra Mundial deixou uma "dura
lição" da incapacidade em assumir esse compromisso num período de
"profunda crise política e económica" que tinha feito descurar a
"capacidade militar".
"O início do conflito ocorreu num período de forte
instabilidade em Portugal, com uma profunda crise política e económica que
levara a descurar, de forma comprometedora, a capacidade militar do país",
afirmou Cavaco Silva.
"Ficou a dura lição da incapacidade do país para
assumir tão exigente compromisso, de que resultou a impreparação e o abandono
dos nossos militares, com trágicas consequências e custos humanos
elevados", defendeu.
Nota: Foto de soldado arronchense que participou neste conflito em terras francesas, regressou vivo da guerra mas com diversas sequelas psicológicas e físicas.
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