Os trabalhadores da Rodoviária do Alentejo e da empresa de
transportes públicos de Évora, TREVO, estão hoje em greve até ás 3 horas da
manhã da próxima quinta-feira, 20 de Setembro.
A paralisação visa contestar os “baixos salários” e
“atropelos graves ao Acordo de Empresa”, conforme referiu à imprensa o
coordenador da delegação de Setúbal do Sindicato dos Trabalhadores de
Transportes Rodoviários e Urbanos de Portugal.
João Saúde explicou que a greve “tem também a ver com o novo
Código do Trabalho”, já que “os trabalhadores, para além de usufruírem de um
salário miserável, que anda à volta de 620 euros, são confrontados com esta
avalanche que lhes vem reduzir, substancialmente, os seus salários”.
Segundo o dirigente sindical, a luta dos trabalhadores visa
ainda “reivindicar melhores transportes públicos e o direito à mobilidade a
preços socialmente justos”.
A Rodoviária do Alentejo, da qual faz parte a empresa de
transportes públicos de Évora (TREVO), tem cerca de 200 trabalhadores, segundo
o sindicalista.
Em Arronches os efeitos da greve fizeram-se sentir logo ao
início da manhã com os estudantes que diariamente utilizam os serviços da
Rodoviária do Alentejo a ficarem em terra.
Para muitos a solução foi mesmo faltar ás aulas e outros
tentaram arranjar boleia em carros de amigos e conhecidos que trabalham na
cidade de Portalegre.
Entre as razões que estão na base desta luta dos
trabalhadores da Rodoviária estão: "a redução substancial dos salários.
Contra a realização de trabalho extraordinário não pago; Passagem imediata dos
contratados a prazo a efectivos; melhores transportes ao serviço das
populações", entre outros.
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