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segunda-feira, 19 de maio de 2025

Alentejo - Bombeiros combateram incêndio rural em Arronches



 

Os Bombeiros Voluntários de Arronches combateram esta tarde de segunda-feira, dia19 de maio, um incêndio rural, surgido na herdade de Revelhos, nas proximidades da Estrada Nacional 371 Arronches / Campo Maior.

 

Os bombeiros empenharam no combate ás chamas diversos meios no local, com 4 veículo e  13 operacionais do corpo de bombeiros, assim  como a GNR e o SMPC. 

sexta-feira, 9 de outubro de 2020

Arronches – Fogo queimou pasto junto à Padaria de Nave Fria


Um incêndio rural surgiu ao final da tarde desta quinta feira, dia 8 de outubro, nas proximidades da Padaria de Nave Fria, na freguesia de Mosteiros, cerca das 18h15, consumindo uma área de pasto.


Na extinção das chamas estiveram os Bombeiros Voluntários de Arronches, com 3 viaturas e 8 operacionais da corporação.


No local esteve a GNR que registou a ocorrência.

Fotos/E. Moitas 






 

terça-feira, 28 de abril de 2015

Arronches - Os cemitérios também morrem


Em Arronches como em todo o Alentejo interior os cemitérios também morrem sozinhos  “abandonados”, perdidos em lugares esvaziados de humanos, permanecem como memórias de um passado hoje em ruínas e em parte  traslado a outros sítios.

Na curta vida terrena dos humanos não existe nada que “estorve” mais do que um morto. Até o refraneiro popular ibérico o refere: “El muerto al hoyo y el vivo al bollo”.

Os cemitérios das antigas freguesias de S. Bartolomeu e Nossa Senhora do Rosário, ambas hoje extintas, são disso exemplo, com os “aciprestes” a sobressaírem no montado de azinho querendo perpetuar a memória dos outrora chamados de “Campos Santos”, ultima morada dos filhos destas freguesias ou gentes que por aqui “mourejavam” nos campos para ganhar o pão, como nos dizia um vaqueiro que numa tarde de verão acompanhava o gado pelas chapadas de S. Bartolomeu, - “Sabe antes andava muita gente das Beiras por aqui a trabalhar nas ceifas e outros trabalhos agrícolas, e se algum tinha o azar de cair doente e morrer no monte era aqui sepultado, não havia dinheiro para os levar para as suas terras, era gente pobre”.

Com a extinção destas freguesias e os seus territórios integrados na freguesia de Assunção, e ainda com a mecanização da agricultura, foram com o tempo estes lugares perdidos na charneca, esvaziando-se de gente, viva e morta, com os chamados Campos Santos e igrejas a serem abandonados, com os restos mortais de alguns defuntos a serem trasladados tempos depois para o cemitério de Arronches, e as imagens e demais alfaias de culto das igrejas a serem repartidas pela paróquia de Arronches ou importantes casas agrícolas onde se situavam estes locais de culto.  

O cemitério e igreja de S. Bartolomeu, dista 10 quilómetros de Arronches na direcção de Campo Maior, situado entre montados de azinho no alto de uma ligeira ondulação com vistas exuberantes sobre a Serra de S. Mamede, encostado a um pequeno templo construído possivelmente nos fins do século XIV, hoje em ruínas da sua traça primitiva e de carater muito arcaico, conserva apenas o portal, de granito com arco de volta perfeita assente sobre duas colunas com capitéis largos.

No cemitério hoje abandonado e vandalizado, ainda é possível ver trabalhos em ferro forjado, possivelmente obras saídas da Serralharia Morais e Irmãos em Arronches, assim como diversas lápides em mármore, todas partidas e com inscrições como esta: Em Memória do Lavrador -  Francisco …. …. - Falecido em 24 de Junho de 1932 – Eterna Saudade de seu filho”, e dispersas por um espaço onde se misturam lápides partidas, bosta de vaca, ervas daninhas, dentes e restos ossos humanos.

Neste local fantasmagórico das ruínas de S. Bartolomeu serviu de cenário a diversas cenas da série de ficção da RTP “A Raia dos Medos”, que pretendeu retratar a Guerra Civil de Espanha, ocorrida entre 1936 e 1939, mas vivida do lado português e vista pelos olhos dos portugueses raianos.

Um pouco mais perto da sede do concelho, apenas a 5 quilómetros, e na direcção de Monforte, junto à linha férrea, situa-se o antigo cemitério de Nossa Senhora do Rosário, hoje espoliado de vestígios fúnebres era utilizado até há poucos anos como curral de ovelhas. Fica também situado nas proximidades do pequeno templo típico da igreja rural do século XVII, dedicado à Virgem do Rosário. No corpo da igreja existe ainda uma lápide sepulcral que tem a seguinte inscrição:
Sª de Gaspar|Fernandes | de Amedoeira | e de seus filhos | e herdeiros |fal 9 de junho | 1623 anos.

Uma prática corrente Europa, os sepultamentos dentro das igrejas eram até o momento da peste negra (peste bubónica) a última morada dos falecidos, mas quando as igrejas já não comportavam tantos corpos, agravando risco de contaminação, nestes locais de culto, foi necessário alterar hábitos e procurar novos espaços de enterramento.

O costume de enterrar os cristãos mortos nas igrejas ou nas suas imediações começou durante a Idade Média. Essa prática significou uma aproximação entre os cadáveres, muitos vitimados por doenças contagiosas, e os vivos, o que aumentou significativamente a disseminação dos agentes patogénicos em epidemias como as de tifo, peste bubónica e outras.

Embora algumas civilizações, como a romana, já determinassem que os mortos deviam ser enterrado fora dos limite da cidade, foi a partir do século XVIII que a palavra cemitério começou a ter o sentido atual quando por razões de saúde pública foi proibido o sepultamento nos locais habituais (em terras da família ou em igrejas.

Em França, já em 1737 uma comissão de médicos, organizada pelo Parlamento de Paris, recomendou mais cuidado nas sepulturas e decência na manutenção dos locais onde os mortos eram enterrados. Na mesma época, em 1743, o abade francês Charles-Gabriel Porée publicou um texto condenando os enterros em igrejas e propondo a criação e cemitérios fora das cidades.

O que acabaria por acontecer em diversos países que passaram a proibir e sepultamentos nas igrejas a promover a instalação de cemitérios, para que os enterros ocorressem ao ar livre e longe do perímetro urbano, assistindo-se ao encerramento de um ciclo que chegou até o início do século XIX.

Os sepultamentos no passado foram uma importante fonte de recursos para as igrejas, e Arronches não foi excepção com diversas famílias ricas a serem sepultadas nas igrejas e a deixarem em testamento parte ou a totalidade do património à igreja e convento de Nossa senhora da Luz.

Uma prática que em Portugal terminou em, em 1801, o príncipe regente D. João VI proibiu os sepultamentos em igrejas.
Fotos: E. Moitas 





segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Arronches – Hotel Rural de Santo António presente na Fhispor 2014


O Hotel Rural de Santo António, vai participar  na FEHISPOR 2014, numa iniciativa a decorrer no dia 29 de novembro pelas 15h00, (hora local), com a apresentação dos serviços do hotel e a animação do Grupo das Pedrinhas de Arronches, seguida de degustação de produtos apresentados pelo Restaurante Santo António e a participação da Adega Folha do Meio.

A Fehispor é uma Feira multissetorial onde se juntam Espanha e Portugal, numa reunião de negócios, entre os dois países, local onde mais de 30 mil pessoas são esperadas a partir desta quinta-feira dia 27, até domingo dia 30, em mais uma edição da Fehispor que decorrerá nos pavilhões do Ifeba, em Badajoz.
Considerada a maior feira hispano lusa e que reúne o que de melhor os dois países têm, esta edição vai contar com mais de 130 expositores.

A Fehispor é um salão diversificado que reúne empresários espanhóis e portugueses com a finalidade de criar novas oportunidades de negócio.

Na área do lazer as novidade desta edição 25ª, passam por uma exposição de 22 motas personalizadas pelas mais importantes marcas do ramo, uma área de encontros empresariais e, dada a proximidade da época natalícia, haverá uma área direccionada para a compra de presentes.

Moda, calçado, turismo, gastronomia, móveis e decoração, são alguns dos setores presentes no certame.



quarta-feira, 19 de junho de 2013

Arronches – Incêndio rural esta tarde no Monte da Tavares


Nesta tarde de quarta-feira, dia 19, deflagrou um incêndio rural na zona do Monte da Tavares, na estrada de Arronches para Esperança.

O alerta para o incêndio foi dado às 14h43, para o local, foram mobilizados os bombeiros das corporações de Arronches, Portalegre, Campo Maior, Monforte e FEB (Força Especial de Bombeiros).

Segundo fonte dos bombeiros, o incêndio encontra-se em fase de rescaldo, quanto à área ardida "ainda não é possível contabilizar", mas o incêndio consumiu apenas "pasto".

terça-feira, 30 de abril de 2013

Arronches - Incêndio rural em Esperança na zona do Marco

Ao final da tarde desta terça feira, dia 30 de abril, deflagrou um incêndio rural na zona do Marco, entre a Pernada da Aranha e a Cova de Góis, perto da estrada de acesso à fronteira do Marco, na freguesia de Esperança.

O alerta para o incêndio foi dado ao início da noite e, para o local, deslocaram-se os Bombeiros Voluntários de Arronches, com o apoio de duas viaturas, VFCI01 e VFCI04 e 10 elementos.

O incêndio registou-se numa zona de mato com sobreiros e muitas ramagens de pinheiro resultantes de corte de árvores recente.

 A pronta intervenção dos bombeiros evitou a progressão das chamas e controlou o incêndio num curto espaço de tempo, quanto à área ardida "ainda não foi possível contabilizar", mas o incêndio consumiu apenas mato e ramagens de pinheiro





domingo, 24 de junho de 2012

Arronches – Bombeiros Combatem incêndio rural

 Os Bombeiros Voluntários de Arronches foram chamados esta tarde de domingo, dia 24 de Junho, (feriado Municipal em Arronches) a combater um incêndio rural que deflagrou na zona do Monte do Coelho, nas proximidades da vila de Arronches.

O alerta para o incêndio foi dado pouco passava das 14h00 e, para o local, foram mobilizados meios dos bombeiros das corporações de Arronches, Monforte, Portalegre, Campo Maior e Força Especial de Bombeiros – Canarinhos.

Ao que nos foi possível apurar no local o fogo teve origem numa seara de trigo no decorrer de trabalhos agrícolas, as elevadas temperaturas que se registavam ao inicio da tarde levaram a que o fogo progredisse com rapidez em direção á Estrada Nacional 246, Arronches/Portalegre, local onde foi possível conter as chamas.

O muito fumo que se fez sentir no local, com a consequente falta de visibilidade levou ao corte do trânsito na referida via durante algum tempo.

O incêndio ficou dominado cerca das 15h00, tendo entrado em fase de rescaldo às 15h30. De acordo com fonte dos Voluntários de Arronches, a área ardida "ainda não tinha sido possível de contabilizar", referindo que o incêndio consumiu uma área de cultura de trigo e queimou oliveiras e azinheiras.

No local a GNR tomou conta da ocorrência e orientou o trânsito na estrada nacional 246 que durante algum tempo se processou com dificuldade. 







quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Bombeiros Voluntários de Arronches combatem incêndio rural em Campo Maior

Os Bombeiros Voluntários de Arronches foram chamados esta tarde de quarta-feira, dia 12 de Outubro a combater mais um incêndio rural que deflagrou na zona de Vale da Nora, na estrada de Ouguela, no concelho de Campo Maior.

O alerta para o incêndio foi dado às 14h34 horas e, para o local, foram mobilizados 24 bombeiros das corporações de Arronches, Campo Maior e Elvas, com o apoio de quatro viaturas de combate a incêndio e um carro de comando.

O incêndio ficou dominado às 14h49 horas, tendo entrado em fase de rescaldo às 14h52 horas. De acordo com o Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Portalegre, a área ardida "ainda não tinha sido possível de contabilizar", referindo que o incêndio consumiu apenas "pasto".

domingo, 26 de junho de 2011

Bombeiros Voluntários de Arronches combateram fogo em Santa Eulália

Os Bombeiros Voluntários de Arronches foram chamados a combater um incêndio rural que deflagrou ao início desta tarde, cerca das 14h15, junto à localidade de Santa Eulália.

De acordo com informação dos Bombeiros Voluntários e populares que se encontravam no local, o incêndio teve origem numa zona onde já não é a primeira vez que surgem focos de incêndio, ainda segundo fonte dos bombeiros "estima-se que área ardida seja de 20 ou 30 hectares de mato, azinheiras, oliveiras e restolho".

Para o combate a este incêndio que surgiu a uma hora perigosa, foram convocadas diversas corporações de bombeiros de todo o distrito, no combate ás chamas podemos observar os Canarinhos (Força Especial de Bombeiros), e bombeiros das Corporações de Arronches, Elvas, Campo Maior, Portalegre e Fronteira, com 63 bombeiros e 15 viaturas.

O incêndio, cujas causas são por enquanto desconhecidas, chegou a ter três frentes activas, tendo feito perigar uma zona de barracas de animais, como cães de caça e galinheiros.

O segundo comandante do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Portalegre, Rui Conchinha, a área ardida densamente arborizada é superior a 25 hectares, referindo ainda que o incêndio entrou em fase de rescaldo cerca das 17 horas.
















































































sábado, 19 de fevereiro de 2011

Alentejo - Município de Arronches inaugurou Hotel Rural de Santo António

O município de Arronches inaugurou na tarde deste sábado dia 19 de Fevereiro o Hotel Rural de Santo António, numa cerimónia que contou com as presenças da Presidente de Câmara Fermelinda Carvalho, Deputado Cristóvão Crespo, Comendador Rui Nabeiro, Presidente do Turismo do Alentejo Ceia da Silva e Gil Romão ex-presidente da Câmara entre outras entidades convidadas.

No decorrer da cerimónia de inauguração a presidente do município local, Fermelinda Carvalho, referiu que hoje foi um dia particularmente feliz para Arronches, com o aproveitamento desta obra que foi lançada pelo anterior executivo autárquico que se arrastou durante muitos anos. Iniciou-se em 1999 e só em 2003 a obra física ficou concluída, embora com algumas coisas por acabar, para só hoje passados cerca de 8 anos se começar a rentabilizar um investimento que rondou os 2,5 milhões de euros.

O Hotel Rural de Santo António, que vai criar cerca de 10 postos de trabalho, ocupa uma área de construção de 3 250 metros quadrados, numa propriedade pertencente à autarquia de Arronches com cerca de um hectare.

A unidade é composta por 29 quartos, dois dos quais equipados para acolher pessoas com deficiências motoras, uma suite, um restaurante e uma piscina.

A exploração do hotel de Arronches é "mais uma aposta", do conhecido empresário da restauração João Martinho.

Com as expectativas em alta, João Martinho não esconde, no entanto, que "não vai ser fácil", até porque as dificuldades que estamos a atravessar um pouco por toda a Europa também se sentem com maior incidência na nossa região, "mas penso que o projecto vai vencer, pois vamos manter a qualidade, o bom serviço e a equipa é boa".

Para já, o empresário deixa uma garantia: "vamos ter um bom serviço, vamos receber e tratar bem as pessoas para que elas vão a Arronches e saiam daqui encantadas".

Para animar esta festa de abertura do hotel, estiveram presentes os grupos musicais “Verde Maio” e "Pedrinhas de Arronches".

Deixamos algumas imagens da cerimónia de inauguração e os contactos do Hotel

Telef. 245 589 003 -
info@santoantoniohotel.com - reservas@santoantoniohotel.com













































































sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Alentejo - Hotel Rural de Santo António é inaugurada amanhã

A inaugurar amanhã em Arronches, dia 19 de Fevereiro em Fevereiro de 2011 pelas 16h00, o Hotel Santo António, está situado, a 20 km de Portalegre e relativamente próximo da fronteira com Espanha. Inserido no meio de uma paisagem tranquila e numa região de recursos e interesses diversos, esta nova unidade hoteleira vai passar a oferecer alojamento de qualidade, moderno e confortável.

A unidade contempla diversas infra-estruturas de lazer para uma estadia plena de actividades e experiências, destacando-se a piscina exterior e um restaurante de cozinha tradicional alentejana com um toque de sofisticação.

Para já, o empresário deixa uma garantia: "vamos ter um bom serviço, vamos receber e tratar bem as pessoas para que elas vão a Arronches e saiam encantadas".

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Arronches – No Guia do Património Rural do Norte Alentejano

A Associação de Municípios do Norte Alentejano editou recentemente o Guia do Património Rural do Norte Alentejano.
Este Guia elaborado pela AMNA contou com a colaboração de alguns fotógrafos e técnicos dos diversos municípios e inserido no projecto PARTEXAL Património Arquitectónico Transfronteiriço Extremadura / Alentejo, pretendeu assumir um carácter diferente mostrando um património mais rural, menos valorizado e pouco conhecido e por vezes abandonado.

Pelo que nos foi dado observar neste guia salvo algumas excepções (Crato e Marvão), não foi essa a metodologia seguida na escolha do património a figurar nesta publicação, optando a maioria dos municípios por divulgar património sobejamente conhecido e valorizado.

Em parte não deixou de ser uma medida acertada, isto tendo em consideração que se está a divulgar e a expor ao impacto do turismo, velhos monumentos desprotegidos e que se encontram em mau estado de conservação, por vezes situados em locais isolados o que de certa forma facilita a ocorrência de actos de vandalismo e mesmo pilhagens por parte de visitantes menos responsáveis sobre este património.

No referente ao concelho de Arronches os 20 monumentos inseridos neste guia a começar pelas Pinturas Rupestres, Ermida do Rei Santo ou Atalaia das Carninhas todos merecem uma visita atenta quer pela sua beleza ou valor histórico.
Em suma este Guia constitui um excelente contributo para nos levar a conhecer o património rural menos valorizado existente nos 15 concelhos do distrito de Portalegre, são quase 300 recursos patrimoniais que incluem muito património religioso, pontes, fornos, moinhos ou mesmo fontes dispersas pelo espaço rural do Norte Alentejano.

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Encontrado espaço para instalação do futuro Museu Rural

Recentemente o Jornal Notícias de Arronches na sua edição nº 72 de Janeiro de 2009, avançava que a “Câmara Adquire Lagar de Azeite para Possível Instalação do Museu Rural”.
Ainda citando o Notícias de Arronches “Esta aquisição já conta com um largo historial que se iniciou em 2006 quando a CTPCA, propôs ao executivo a compra do referido lagar pelo valor de 130 mil euros”, depois de anos de impasse nas negociações foram retomadas e o valor acordado foi de 95 mil euros, incluindo o lagar e o olival adjacente.
“A proposta foi votada por unanimidade, ressalvando a vereadora do PSD, Fermelinda Carvalho que o seu voto ia no sentido da aquisição ser para instalar mesmo o Museu, porque se era para ser um edifício para se degradar, então que se degradasse na mão do proprietário”.
No decorrer das últimas décadas Arronches foi perdendo o seu património industrial incluídos velhos lagares, moinhos, fabricas de telhas e ladrilhos, olarias e inúmeras máquinas agrícolas como debulhadoras ou trilhos, dos mesmos restam memórias e alguma que outra peça que hoje poderá prolongar no tempo a memoria do nosso passado rural neste futuro Museu arronchense do lagar do Porto de Manes.
Foto: Junta de bois algures nos campos de Arronches - 1940