A Comunidade Intermunicipal do Alto Alentejo (CIMAA) reuniu
na passada quarta-feira o grupo de trabalho, recentemente criado, que tem como
objetivo avaliar, monitorizar e apoiar na vigilância ativa da vespa velutina,
vulgarmente conhecida como vespa asiática, no Alto Alentejo, de modo a realizar
o controlo desta espécie em todo o território.
A reunião contou com a presença de todo o grupo de trabalho,
constituído pelo técnico do Gabinete Florestal Intermunicipal da CIMAA, pelos
técnicos do Gabinetes Florestais do município de Avis e de Gavião, pelo
Coordenador Municipal de Proteção Civil do município de Ponte de Sor, por dois
elementos do Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária (INIAV).
Além dos elementos deste grupo de trabalho estiveram também
presentes a APILEGRE - Associação dos Apicultores do Nordeste do Alentejo e a
ADER-AVIS - Associação para o Desenvolvimento Rural e Produções Tradicionais do
Concelho de Avis.
De referir que a vespa asiática deverá ter chagado a
Portugal em finais de 2011 e até agora, no distrito de Portalegre, atingiu
quatro concelhos, com especial incidência em Nisa.
No concelho de Arronches, embora em 2019, tenha sido
confundida com a vespa comum, até esta data não foi detetado nenhum ninho de vespa
asiática.
Quanto às características, a vespa asiática é maior e mais
escura que as europeias e tem as patas listadas.
Esta vespa é predadora de abelhas, pode causar impacto na
apicultura, já em termos de segurança das populações os perigos são idênticos
aos das outras vespas, uma vez que o veneno da vespa asiática não é diferente
das demais.
Com/ E. Moitas / Web fotos e CIMAA
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