O Mercado mensal de Esperança suspenso desde o início da
pandemia, continua de portas fechadas a vendedores e compradores, e assim vai
permanecer por mais algum tempo, segundo a Junta de Freguesia de Esperança, que
depois de ter auscultado população sobre a reabertura do Mercado, que se
realizava no último domingo de cada mês, o que aconteceria no próximo dia 26, os
elementos da Junta decidiram adiar a realização do mercado neste período de
pandemia.
Ainda segundo os responsáveis desta Junta de Freguesia o “Mercado
voltará quando as condições de segurança o permitirem sendo oportunamente
comunicado”, para já primeiro está a saúde da população em detrimento da
questão económica.
De referir que o mercado mensal de Esperança era dos poucos
mercados de sucesso que se realizava na região raiana, e mensalmente atraia
muito vendedores e compradores vindos de ambos os lados da fronteira
luso/espanhola.
Nesta questão do “Abre
ou Fecha”, embora sejam compreensíveis ambas as opções, ainda recentemente se
pronunciava sobre o assunto o médico Jorge Torgal, especialista em saúde
pública, e professor catedrático da Faculdade de Ciências Médicas da
Universidade Nova de Lisboa, referia que “Fechar é ajudar e justificar o medo
que não tem razão de ser”, o que poderá dar origem a “um pânico completamente desproporcional
à realidade”, como se tem verificado com a reabertura progressiva reabertura de
alguns serviços públicos como feiras e mercados.
No concelho de Arronches, a Câmara Municipal entendeu que
estavam criadas a condições de segurança para a reabertura de alguns espaços e
serviços, como o mercado mensal que se realizou no passado sábado, dia 18 de
julho, sujeito às medidas de segurança e higiene sugeridas pela DGS, o mesmo vem
acontecendo no mercado mensal de Portalegre, com a realização de duas edições
do mercado, após o desconfinamento ou ainda do Mercadillo da vizinha localidade
de La Codosera que já se realizam.
Fotos/ Arquivo / E. Moitas
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