“Ir à horta e não ver as couves” é algo que dificilmente
pode acontecer num quintal em Várzea Grande (Marco) na freguesia de Esperança,
com cerca de três metros de altura, a couve “gigante” já ultrapassou uma laranjeira
vizinha, bem mais velha, e continua a crescer cheia de saúde, com fartas folhas
de uma verdura invejável cobiçada pela passarada.
A couve tem sido usada para fazer caldo verde, embora se
tenha que recorrer a um escadote para chegar às folhas.
O proprietário Sr.
Manuel Felício vai manter o vegetal no quintal e guardar algumas sementes. Esta
couve gigante nascida em terra raiana é um grito de liberdade, em louvor às mãos que
dela cuidam e ao sol alentejano que a beija todos os dias ali no lugar do Marco
junto da fronteira espanhola.
Ainda junto à casa do Sr. Manuel Felício um bonito exemplar
de couve portuguesa curiosamente sobrevive na parede da casa, local onde nasceu
de forma espontânea.
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