Quando há poucos dias
revisitamos a poesia de Florbela Espanca para alertar para secura que ameaçava
os canteiros floridos do Passeio 1º de Maio e o jardim do antigo Largo da
Cadeia, com a publicação “Lindas mas “Pedindo a Deus ou ao amigo Francisco
Flores...uma gota de água”..., estávamos longe de imaginar que essa mesma secura
tinha origem em atos de vandalismo injustificáveis contra bens públicos
praticados a coberto da noite.
Atos estes que atingem os espaços e equipamentos públicos, como
os agora verificados com o corte das mangueiras do sistema automático de rega, impossibilitando
a rega das plantas até a sua reparação.
Juntando a esta situação a destruição ocasional de
papeleiras, caixotes do lixo, vandalização de paredes com graffitis ou roubo e
danos provocados à sinalética de trânsito, estamos perante um conjunto de ações
que devem preocupar a comunidade pois os custos inerentes à reposição da
normalidade são suportados pelo orçamento municipal, logo pelos impostos e taxas
pagos por todos os munícipes.
Uma situação que cabe aos arronchenses que, na sua qualidade
de cidadãos, auxiliem as entidades públicas na redução deste tipo de práticas,
reportando às autoridades competentes (GNR), qualquer situação que presenciem
ou tenham conhecimento, pois tais ações individuais contribuirão certamente
para o bem de toda a comunidade.
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