quarta-feira, 6 de fevereiro de 2019

Roubos na raia hispano/lusa assustam residentes e afastam turistas

“Nós já sabemos que eles passaram para PORTUGAL, pedimos aos nossos clientes portugueses e amigos, para compartilhar para tentar localizar esses vigaristas”.

Esta foi uma das mensagens partilhadas esta semana numa Rede Social, pelos responsáveis de uma Oficina Auto de Villanueva del Fresno, na província de Badajoz, local onde foram roubados durante a noite da passada segunda-feira, dois macacos profissionais da marca IRIMO e uma viatura ligeira, Opel Corsa.

O apelo na Rede Social acabaria por levar à localização do veículo, que apareceu estacionado numa rua de Mourão, com alguns danos.

Este é apenas um caso do drama vivido nas zonas raianas da Extremadura e do Alentejo, com os delinquentes a circularem e a roubar em Espanha e Portugal, transportando os bens roubados para fora do país, dificultando assim a atuação das autoridades de ambos os lados da fronteira, que se vêm a braços com o aumento da criminalidade e leis desacuadas que não desmotivam está prática.

Neste caso o desespero e a colaboração cidadã surtiram efeito - “Gracias a la colaboración ciudadana y en este caso a un gran cliente y amigo nuestro de Mourao, ha aparecido el vehículo que nos había sido robado de nuestras instalaciones la pasada madrugada del lunes”.

Um drama diário vivido na raia, que tanto pode acontecer em cidades como Elvas ou Badajoz ou vilas como Villanueva del Fresno ou com especial incidência em Campo Maior, onde os roubos em residências ou por esticão na via pública podem acontecer a qualquer hora do dia atingindo residentes e em particular os visitantes.

Atualmente em Campo Maior circular a pé ou ter que parar a viatura em vias públicas suburbanas é um perigo, com especial incidência na zona das muralhas, local onde decorre a Requalificação da Fortificação Abaluartada de Campo Maior.

Um  investimento de cerca de 5 milhões de euros, e que  recentemente contou com a visita do Ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques, numa comitiva, que integrava também o Secretário de Estado do Desenvolvimento e Coesão, Nelson de Souza, e o Sr. Secretário de Estado da Internacionalização, Eurico Brilhante Dias, acompanhada pelo presidente da Câmara Municipal de Campo Maior, Ricardo Pinheiro, ficou a par da evolução da obra e das acções que, no futuro, poderão ser realizadas para projetar o seu desenvolvimento, e ficou encantada com o que viu, um encanto que certamente no futuro não será partilhado por turistas e visitantes que ali vêm sendo assaltados   e ameaçados e vão continuar a ser por mais que a GNR local se empenhe na sua ação contra essa lacra, que desrespeita Bombeiros, funcionários municipais e Autoridades.   
Fotos/ Automoción Villanueva / Rádio Portalegre.






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