Na zona de Elvas estão a ser plantados, 135 hectares de
tomate de indústria em modo de produção biológico com utilização do “mulch
biodegradável Agrobiofilm”, num projeto pioneiro agora testado na cultura do
tomate.
Este mulch permite
controlar as infestantes sem recurso ao dispendioso trabalho de sachas (manuais
e mecânicas), aumentar a eficiência da rega por maior retenção da humidade do
solo, aumentar a temperatura do solo, antecipar a data de colheita, melhorar a
uniformidade da maturação, aumentar o teor de sólidos solúveis totais (ou Brix)
dos frutos, aumentando, assim, a produtividade e rentabilidade da cultura.
Por outro lado, esta solução para tomate de indústria foi
produzida de forma a permitir a colheita mecânica e evitar o contato dos frutos
com o solo.
Segundo da Silvex, este ano será também instalado um ensaio
de campo em tomate de indústria em produção convencional, com particular
interesse na comparação dos custos de produção, produtividade e rentabilidade
das duas opções (tradicional em solo nu versus inovadora com mulch
Agrobiofilm).
A utilização de plásticos biodegradáveis na agricultura é
apoiada ao abrigo da “Estratégia Nacional para programas operacionais
sustentáveis de organizações de produtores de frutas e produtos hortícolas”. Em
Portugal, os agricultores enquadrados numa OP podem beneficiar de uma
comparticipação de até 52,2% no preço do mulch biodegradável.
Sediada em Benavente e com mais de 40 anos de existência a
empresa familiar Silvex é hoje um nome reconhecido internacionalmente pela
capacidade inovadora na indústria de transformação de plásticos, produz desde o
papel especial que embrulha os produtos frescos na charcutaria, aos sacos do
lixo recicláveis e agora com o agriobiofilme para a agricultura, a Silvex é uma
referência na vida e economia nacional.
O consórcio Agrobiofilm foi formado por um núcleo principal
de 3 PMEs: a portuguesa Silvex, a norueguesa Biobag e a francesa ICSE.
Fotos: E. Moitas
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