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terça-feira, 5 de maio de 2015

Elvas – Plantados 135 hectares de tomate biológico com recurso a “mulch biodegradável Agrobiofilm”


Na zona de Elvas estão a ser plantados, 135 hectares de tomate de indústria em modo de produção biológico com utilização do “mulch biodegradável Agrobiofilm”, num projeto pioneiro agora testado na cultura do tomate.  

Este mulch permite controlar as infestantes sem recurso ao dispendioso trabalho de sachas (manuais e mecânicas), aumentar a eficiência da rega por maior retenção da humidade do solo, aumentar a temperatura do solo, antecipar a data de colheita, melhorar a uniformidade da maturação, aumentar o teor de sólidos solúveis totais (ou Brix) dos frutos, aumentando, assim, a produtividade e rentabilidade da cultura.

Por outro lado, esta solução para tomate de indústria foi produzida de forma a permitir a colheita mecânica e evitar o contato dos frutos com o solo.

Segundo da Silvex, este ano será também instalado um ensaio de campo em tomate de indústria em produção convencional, com particular interesse na comparação dos custos de produção, produtividade e rentabilidade das duas opções (tradicional em solo nu versus inovadora com mulch Agrobiofilm).

A utilização de plásticos biodegradáveis na agricultura é apoiada ao abrigo da “Estratégia Nacional para programas operacionais sustentáveis de organizações de produtores de frutas e produtos hortícolas”. Em Portugal, os agricultores enquadrados numa OP podem beneficiar de uma comparticipação de até 52,2% no preço do mulch biodegradável.

Sediada em Benavente e com mais de 40 anos de existência a empresa familiar Silvex é hoje um nome reconhecido internacionalmente pela capacidade inovadora na indústria de transformação de plásticos, produz desde o papel especial que embrulha os produtos frescos na charcutaria, aos sacos do lixo recicláveis e agora com o agriobiofilme para a agricultura, a Silvex é uma referência na vida e economia nacional.

O consórcio Agrobiofilm foi formado por um núcleo principal de 3 PMEs: a portuguesa Silvex, a norueguesa Biobag e a francesa ICSE.
Fotos: E. Moitas 







sábado, 13 de abril de 2013

Estremoz - Redescobre a tua horta!

As Hortas Comunitárias são espaços criados para a prática da horticultura de lazer, para os munícipes de vilas e cidades. Espaços onde as famílias se podem cultivar os seus produtos, como a alface, tomate, couve, espinafre, repolho, alho, cenoura, feijão-verde entre outras verduras e legumes, assim como árvores de frutos, plantas medicinais e aromáticas. 

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Arronches - Luísa Araújo Candidata da CDU alertou para o abandono da Barragem do Abrilongo

No passado domingo dia 29 de Maio, os candidatos da CDU deslocaram-se à barragem do Abrilongo, acompanhados de apoiantes e activistas da CDU, tendo observado e confirmado, no local, a inexistência de estrutura de rega — instrumento de grande importância para a transformação da produção naquela área agrícola do distrito de Portalegre, um investimento público completamente desperdiçado já há uma década. Uma demonstração do abandono a que a agricultura está votada.

Segundo a Luísa Araújo, para o desenvolvimento e travar a recessão económica e social do distrito de Portalegre é necessária uma política que invista e apoie a agricultura e a agro-indústria transformadora, questão estruturante para a fixação das novas gerações, atracção de nova gente ao Distrito e para assegurar a dignidade destas actividades económicas e de quem nelas trabalha e delas vive.
Teve consequências desastrosas para o Distrito e para o país o encerramento de agro-indústrias, de maior ou menor dimensão, essencialmente à volta dos perímetros de rega do Caia, Maranhão e Montargil, em que a indústria transformadora de tomate tinha a dianteira.

Num tempo como o que atravessamos, com uma crise avassaladora no País, e quando o défice da balança comercial do sector atinge os 75% - cerca de 4.000 milhões de Euros anuais - não se entende, que o Ministério da Agricultura, volte a colocar na mesa, novos desligamentos de ajudas comunitárias. E menos se compreende porque são os estudos do próprio Ministério que comprovam ter sido essa estratégia a principal responsável pelo abandono da actividade produtiva, transformando a terra, não num instrumento de produção, mas num negócio em que, quem mais terra tem mais recebe, de preferência para não produzir.

Nestes novos desligamentos, assume destaque especial o tomate, com produtores que irão receber anualmente mais de 750 mil euros (150.000 contos), sem terem que produzir um único tomate, bastando para tal manter a terra.
Hoje, no que respeita ao regadio, mais de 50% dos terrenos, continuam sub-aproveitados, incorrectamente utilizados, ou mesmo abandonados. Esses regadios mantém-se com infra-estruturas sem manutenção, sem melhorias, nem modernização. Mais grave ainda é termos barragens construídas há anos, sem que as suas infra-estruturas de rega tenham sido implementadas, como acontece com a barragem de Abrilongo, no concelho de Campo Maior.

A situações excepcionais impõe-se responder com medidas excepcionais, e de concretização urgente, em nome dos superiores interesses do nosso povo, do nosso país e do nosso Distrito. A CDU defende:

A conclusão das obras das infra-estruturas de rega em falta na barragem de Abrilongo e a construção da Barragem do Pisão;
A recuperação, manutenção e modernização das infra-estruturas de rega já existentes nos perímetros de rega do Distrito;
A abertura imediata de negociações com a União Europeia, para que as ajudas sejam atribuídas a quem efectivamente produz;
A criação de uma reserva de terras que permita a sua utilização por jovens que pretendam produzir e fixar-se nos territórios rurais e a reforma da estrutura fundiária que racionalize a estrutura, posse e uso da terra, aplicando o estabelecido na Constituição da República;
A intervenção imediata do Estado, no controle dos preços dos factores de produção, impedindo a sua aquisição no estrangeiro, nomeadamente na vizinha Espanha;
A criação progressiva de quotas internas de aquisição de alimentos de origem vegetal e animal, para as grandes redes de distribuição a operarem no mercado nacional, assegurando assim o escoamento da nossa produção interna;
A criação de um organismo de concentração de oferta de produção com vista à exportação dos excedentes não consumidos no mercado interno.

Em toda a esfera da sua intervenção e luta, a CDU tudo fará para defender o correcto aproveitamento dos recursos hídricos e dos solos, através de uma agricultura cuja produção nacional defenda e salvaguarde a economia e os interesses nacionais, produzindo mais e melhor, que adopte medidas especiais de apoio às pequenas e médias produções agro-pecuárias, que aumente muito mais o número de postos de trabalho no distrito de Portalegre, criando mais riqueza e justiça social e que contribua para que o nosso país seja auto-suficiente dos produtos da terra.