Na sequência de investigação policial que contou com a colaboração das autoridades portuguesas, a Guardia Civil, identificou os responsáveis por uma
organização que a partir de Badajoz roubava veículos de alta cilindrada em
Portugal. Os automóveis eram depois vendidos em Espanha, França e Alemanha.
A operação foi desencadeada no passado mês de fevereiro, quando
a Guardia Civil da Extremadura, com a colaboração da “Jefatura Provincial de
Tráfico de Badajoz”, detectou a utilização de autorizações de circulação
portuguesas, correspondentes a veículos de alta gama, provenientes de Portugal
e que constavam nas listas de veículos roubados.
No seguimento das investigações para localizar as pessoas
que se encontravam na posse dos automóveis roubados, a Guardia Civil localizou
e apreendeu em Badajoz três veículos e identificou os compradores.
Ainda segundo as autoridades espanholas em nota de imprensa,
referem que os compradores tinham sido vítimas de engano ao desconhecerem que
os veículos eram provenientes de furtos em território português.
No seguimento da investigação levada a cabo no Centro de Cooperação
Policial e Aduaneira do Caia, la Guardia Civil identificou a pessoa responsável
por esta prática, uma cidadã portuguesa de 44 anos de idade, a quem consideraram
"integrante de um grupo delictivo” que actualmente está em paradeiro
desconhecido, sendo procurada pelas autoridades portuguesas.
Ainda no decorrer desta operação, foram localizadas em
Badajoz, Sevilha, Alemanha e França, outros veículos de gama alta, todos roubados
em Portugal por este grupo.
Nas seis vendas fraudulentas de automóveis, segundo a
Guardia Civil, esta rede obteve um ganho de cerca de 140.000 euros, referindo
ainda a possibilidade da existência de outros crimes praticados pelo grupo,
assim como outros benefícios económicos resultantes desta actividade marginal.
O processo transitou para o “Juzgado de Instrucción de Badajoz”.
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