Alentejo - Pescador desaparecido na barragem do Caia em Arronches foi encontrado com vida esta noite

Um homem de 53 anos que estava desaparecido desde cerca das 20h00, desta quarta feira dia 23 de abril, na barragem do Caia, na zona da Contenda, no concelho de Arronches, onde pescava com amigos, e que alegadamente terá entrado na água num "pato de pesca", deixando de ser visto, foi localizado pelas 22h30 da noite, com vida e sem ferimentos.    

Segundo o Comando Sub Regional de Emergência e Proteção Civil do Alto Alentejo, o individuo foi localizado pelas autoridades numa das margens da barragem, já fora de água, mas desorientado sem conseguiu regressar ao local onde antes se encontrava com os amigos à pesca.

As buscas envolveram 26 operacionais, bombeiros e GNR, auxiliados por uma dezena de viaturas, foram efetuadas apenas com recurso a meios terrestres.

Foto/ Emílio Moitas / Fonte Rádio Portalegre

Alentejo - Barragem do Caia continua a fazer descargas de superfície

A Barragem do Caia, nos concelhos de Arronches / Elvas / Campo Maior, no distrito de Portalegre, atingiu os 99,99% da capacidade de armazenamento de água, e a 11 de março começou a proceder a descargas de superfície, o que acontece pelo terceiro ano consecutivo.

Em declarações à agência Lusa, o gestor da Associação de Beneficiários do Caia (ABCAIA), Luís Rodrigues, explicou recentemente “Nós vamos fazer as descargas porque o volume armazenado na Barragem do Caia já se justifica, estamos com 190 milhões de metros cúbicos (m3)”, disse.

Num quadro publicado na página de Internet da ABCAIA é possível observar que a albufeira atingiu 99,99% da sua capacidade de armazenamento, equivalente a 194.240.000 milhões de metros cúbicos de água, esta quinta-feira dia 20 de março de 2025.

Numa nota publicada na página da ABCAIA a mesma alerta os agricultores dos concelhos de Elvas e Campo Maior, proprietários de prédios rústicos contíguos ao rio Caia, que devido ao volume armazenado era “presumível a necessidade” de se fazerem descargas.

Clip / Vídeo / Fotos / Emílio Moitas

(Vídeo ver no Facebook)

 

Alentejo – Suspeitos de roubo e espancamento de homem no Caia constituídos arguidos em Elvas.

Três jovens que recentemente assaltaram um restaurante em Varche no concelho de Elvas, são ainda suspeitos de um roubo com violência no Parque de Camiões na fronteira do Caia durante a madrugada.  

Os factos remontam á madrugada do passado dia 9 de junho, por volta das 3h30, junto às bombas de gasolina da Área de Serviço do Caia, sentido Elvas-Badajoz, quando foi assaltado e espancado um homem de 46 anos.

No assalto foram furtados 200 euros e agredida violentamente a vítima que teve que receber assistência no Hospital de Elvas, e posteriormente transportado para o Hospital de São José, em Lisboa.

As suspeitas recaem sobre três indivíduos, dois homens residentes Elvas e uma mulher de Estremoz, com idades compreendidas entre os 18 e os 20 anos.

Os agora detidos pela GNR, foram constituídos arguidos e os factos comunicados ao Tribunal Judicial de Elvas, aguardando os mesmos em liberdade.

 

Arronches - Estrada Nacional 371 finalmente reaberta ao trânsito

O trânsito na Estrada Nacional 371, entre Arronches e Campo Maior com acesso á fronteira do Caia, foi reaberto nos dois sentidos, às 22h40, de 13 de junho, após quase 30 horas interdito à circulação, devido a despiste de um camião, que transportava garrafas de vidro,

Uma situação que motivou o desvio do transito pela EN 246 Santa Eulália – EN 243 Campo Maior / Elvas / Badajoz, e que cousou estranheza pela excessiva demora na remoção do veículo acidentado da faixa de rodagem da EN 371, a principal ligação rodoviária á fronteira do Caia.

Fonte do Comando Sub-Regional de Emergência e Proteção Civil do Alto Alentejo, adiantou que o acidente implicou o corte da via, naquele troço, tendo estado no local três gruas para procurarem “endireitar” o veículo pesado, mas os equipamentos “não suportaram o peso” da viatura, que transportava 40 toneladas, transportava garrafas de vidro vazias.

Fotos/ Emílio Moitas 

 

Alentejo - Barragem do Caia faz descargas pelo II ano consecutivo

A Barragem do Caia, nos concelhos de Arronches e Campo Maior, atingiu os 98,62% da capacidade de armazenamento de água e começou a proceder a descargas de superfície, pelo segundo ano consecutivo, revelou a associação gestora da albufeira alentejana.

De referir que a "última vez" que se tinham efetuado descargas na albufeira do Caia foi "em janeiro de 2023", com a água armazenada atualmente, o abastecimento público ás populações da região e as campanhas agrícolas "estão asseguradas pelo menos até 2025".

Com a chuva que tem caído nos últimos tempos, a albufeira atingiu os 98,62% da sua capacidade de armazenamento, o que corresponde a mais de 187,3 milhões de metros cúbicos (m3) de água.

 

A Barragem do Caia foi construída em 1963 e tem capacidade para armazenar 190 milhões de m3 de água, abastecendo os concelhos de Arronches, Campo Maior, Elvas e Monforte, no distrito de Portalegre, além de permitir a agricultura no Perímetro de Rega do Caia.  

 

Depois de ser descarregada e libertada desta albufeira, a água vai seguir o seu trajeto pelo rio Caia, entrando perto da cidade de Badajoz no curso do rio Guadiana, após o que culminará no imenso lago artificial do Alqueva.

Vídeo: Ver no Facebook / Fotos / Emílio Moitas

 

 

Alentejo - Má qualidade da água matou peixes no Caia em Arronches

Com as primeiras chuvas os cursos de água das ribeiras de Caia e Arronches parcialmente secos até ao início de setembro, voltaram a correr, mas a água vinda dos campos através de regatos e ribeiros, arrastou poluição acumulada que levou á morte de peixes e outros anfíbios que penosamente tinham sobrevivido em pegos e pequenas lagoas como o açude do Porto Manes.  

Um facto que foi ignorado e para alguns pareceu apenas ter servido apenas para alimentar a polémica nas redes sociais, mas a realidade infelizmente foi outra e serviu para alertar para um problema com consequências graves na qualidade da água, sendo urgente que se investigue e se averigue a causa da morte dos peixes, de modo a evitar que situações destas se repitam.

Segunda a Rádio Portalegre, “a Câmara de Arronches está ao corrente da situação, tendo comunicado a ocorrência ao serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente (SEPNA) da GNR”.

Uma situação que levou também a Associação Ambientalista Quercus apresentou queixa ao SEPNA da GNR, pela morte dos peixes na ribeira de Caia e ainda da poluição da ribeira de Arronches.

Vídeo/ /https://cnnportugal.iol.pt/videos/apareceram-peixes-mortos-no-rio-caia-em-arronches/6502dc600cf200ca9354f6b2

Fotos/ Emílio Moitas 

 

Alentejo - Homem que caminhava pela autoestrada A6 morre atropelado na fronteira do Caia

Um homem com cerca de 70 anos, que segundo testemunhas, caminhava aparentemente desorientado junto ao separador central da autoestrada A6, na zona da antiga fronteira do Caia, foi atropelado mortalmente, no sentido Elvas-Badajoz, por um camião, esta terça feira dia 07 de março, ao início da noite desta terça feira, dia 7 de março.

O alerta para o acidente foi recebido ás 20h09, segundo fonte do CDOS - Sub-regional da Proteção Civil do Alto Alentejo.

No local o atropelamento a circulação na A6 esteve condicionada até à remoção do cadáver para a morgue do Hospital de Santa Luzia em Elvas, e posterior trabalho de limpeza da via.

Nas operações de socorro estiveram envolvidos 12 operacionais apoiados por seis viaturas dos Bombeiros Voluntários de Elvas, GNR e Brisa.

 Foto/ Emílio Moitas / Arquivo

Alentejo - Barragem do Caia volta a fazer descargas esta terça feira após dez anos

Associação de Beneficiários do Caia, em nota de imprensa informou hoje que vai proceder a descargas de superfície na barragem do Caia, esta terça feira, dia 10 de janeiro depois das 10h00.

Depois das chuvas que em menos de um mês atingiram a região a  Barragem do Caia, já atingiu os 97,12% da capacidade de armazenamento de água e vai proceder a descargas, 10 anos após a última operação.

A barragem do Caia foi inaugurada em 1967, tem capacidade para armazenar 190 milhões de metros cúbicos de água, abastecendo os concelhos de Elvas, Campo Maior, Arronches e Monforte, no distrito de Portalegre.

A água agora a descarregar da barragem do Caia, vai seguir o seu trajeto natural pelo rio Caia, entrando no rio Guadiana junto á cidade de Badajoz, para terminar depois na barragem do Alqueva.

Vídeo (Ver no Facebook) / Fotos  / Emílio Moitas / 9/01/2023

 

Alentejo - Barragem do Caia aproxima-se dos 90% da sua capacidade de armazenamento de água

A Barragem do Caia apresentava hoje 87,51% do seu nível de armazenamento de água, o que equivale a um volume de 166,2 milhões de metros cúbicos.

 

A albufeira, segundo os dados da Associação de Beneficiários do Caia e correspondem à leitura da manhã desta terça-feira, dia27 de dezembro. Com uma uma quota de armazenamento de 87,51% em relação ao nível aconselhado para descargas (190 milhões de metros cúbicos).

 

A albufeira apresenta nesta data uma cota de 231,45 metros e um volume de 166.274,000 milhões de metros cúbicos de água.

 

A Barragem do Caia, além do perímetro de rega que abrange 7 mil hectares de terrenos, maioritariamente plantados com olival e amendoal intensivo, abastece ainda os concelhos de Arronches, Campo Maior, Elvas e Monforte de água potável.

Fotos/ Emílio Moitas / 26/12/2022

 

Arronches – Rancho de mosteirenses nos tomatais do Caia em 1970

Quando da inauguração da barragem do Caia, (1967), o regadio deu origem à cultura do tomate principalmente nos concelhos de Campo Maior e Elvas, com esta cultura a alimentar a    indústria agro-alimentar e a ocupar cerca de cinquenta por cento da área de regadio disponível e a atrair centenas de trabalhadores rurais.

Sendo a conceção da obra o fornecimento de água por gravidade, ocupava a grande maioria da mão-de-obra de cinco concelhos da zona da barragem do Caia como Arronches, principalmente na época de primavera-verão onde a crise de desemprego era mais acentuada fazendo sair de séries dificuldades de sobrevivência milhares de trabalhadoras e trabalhadores que encontraram o ganha pão nos regadios de Campo Maior.

Durante semanas ou mesmo meses famílias completas oriundas dos diversos concelhos ali desenvolviam a sua atividade, auferindo um melhor salário, mas sujeitas a condições de trabalho e habitabilidade penosas, convivendo com produtos químicos utilizados na cultura do tomate ou as picadas de insetos que ao final do dia surgiam aos milhares das águas estagnadas dos canais e regadio.

A partir do ano de 1975 a evolução dos salários, a diminuição da mão de obra e dificuldades na exportação dos produtos derivados do tomate, sobretudo concentrado, originou o aparecimento de culturas alternativas na área da barragem do Caia, já bastante ou totalmente mecanizadas como o milho, girassol e o alho, manteve-se por algum tempo a cultura do arroz que tinha evoluído para novas tecnologias de sementeiras superando assim a falta de mão de obra e aumento de custos da mesma.

Atualmente o olival intensivo e amendoal vão ocupando a área de regadio do perímetro do Caia.

Memórias da vivência da ruralidade que já não existe, mas que formou gerações de pessoas num espaço do Alentejo hoje já irreconhecível.

Preservar estes testemunhos, talvez se volte a olhar para o espaço rural alentejano, agora desertificado, como um controverso lugar também de vida, onde muitas pessoas, ao ritmo das estações e dos trabalhos agrícolas, desenvolveram os seus projetos pessoais, assumiram interesses comuns e se envolveram numa dinâmica social e política ímpar em Portugal em que deixaram ficar a sua marca.

Fica a memória local com um rancho de trabalhadores rurais oriundos da freguesia de Mosteiros no concelho de Arronches, no tomatal de Campo Maior em 1970.

Com/ Emílio Moitas

Alentejo – Sismo de magnitude 1,6 na escala de Richter sentido na barragem do Caia

O Instituto Geográfico Nacional de Espanha (IGN), encarregado de monitorizar os sismos na península ibérica e territórios próximos, informou da ocorrência de um pequeno terramoto, ao anoitecer da passada segunda feira, dia 10 de maio, localizado na zona da Barragem do Caia entre os concelhos de Arronches Campo Maior, Elvas e a cidade de Badajoz.

O sismo de magnitude 1,6 na escala de Richter e cujo epicentro, foi registado nas coordenadas 39.0042 (latitude) e -7.1981 (longitude), ocorreu ás 20h30, registou-se a oeste de Campo Maior, nas imediações da Barragem do Caia, a uma profundidade de 11 quilómetros.

Embora comuns no Alentejo os mini-terremotos raramente superam os 3 grados na escala de Ritcher.

 

Não há relatos de que o sismo ocorrido na barragem do Caia, tenha registado qualquer ocorrência.

Fotos/ E. Moitas 

 

Alentejo - Reabertura da fronteira com Espanha assinalada em Elvas pelos chefes de Estado e de Governo dos dois países

A reabertura das fronteiras entre Portugal e Espanha foi assinalada esta quarta-feira, dia 1 de julho, pelos chefes de Estado e de Governo dos dois países, em cerimónias que decorreram em Badajoz e Elvas, com hinos nacionais e fotos de família tendo a raia do Alentejo e da Extremadura de fundo.   

As cerimónias arrancaram pelas 9h45 no Museu Arqueológico da Alcáçova de Badajoz, e prosseguiram depois no Castelo de Elvas, no Alentejo.

Em ambos os lados da fronteira, foram executados os hinos português e espanhol, perante o Presidente da República de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, o rei de Espanha, Felipe VI, do primeiro-ministro português, António Costa, e o chefe do Governo espanhol, Pedro Sánchez.

Em Badajoz os hinos foram executados pela Orquestra da Estremadura e em Elvas, pela Banda da Armada.

No final da cerimónia em Elvas, Marcelo Rebelo de Sousa, Felipe VI, António Costa e Pedro Sanchéz fizeram um curto percurso a pé, na zona do castelo, fazendo um pequeno desvio para cumprimentar algumas pessoas que lhes acenavam e gritavam vivas ao rei.

A cerimónia em território português terminou com outra "foto de família" num miradouro de onde se avista Espanha, junto ao qual os quatro conversaram mais longamente, e por momentos sem máscara e Felipe VI apontou por diversas vezes para a zona de Olivença.

A margem da Cerimónia em Elvas, ativistas da Plataforma MIA-Movimento Ibérico Antinuclear, distribuíram um comunicado que tentaram  ainda fazer chegar ao Rei de Espanha e Presidente da República Portuguesa, apelando ao encerramento da Central Nuclear de Almaraz localizada a cerca de 110 km da fronteira portuguesa.

De referir que devido à pandemia de covid-19, por decisão conjunta, dos dois países a fronteira luso-espanhola esteve encerrada durante três meses e meio, entre os dias 17 de março e 30 de junho, com pontos de passagem exclusivamente destinados ao transporte de mercadorias e a trabalhadores transfronteiriços entre outros casos contemplados na lei.

Na conferência de impressa que decorreu no Castelo de Elvas, António Costa e Pedro Sánchez relembram o trabalho “árduo” e o forte apoio prestado por ambos os países no combate à pandemia, ressalvando que a abertura das fronteiras está a ser feita de forma “consciente e regulada”.

Fotos/Vídeo/Ver no Facebook/ Emílio Moitas