quarta-feira, 5 de janeiro de 2022

lentejo - João Moura acusado de 18 crimes de maus-tratos a animais


O cavaleiro tauromáquico João Moura foi esta quarta feira dia 5 de janeiro, acusado pelo Ministério Público (MP) de Portalegre, que requereu o julgamento do cavaleiro João Moura por 18 crimes de maus-tratos a animais de companhia, ocorridos entre 2019 e 2020.

 

A polémica remonta a fevereiro de 2020, quando foram descobertos vários galgos subnutridos na propriedade do cavaleiro, no concelho de Monforte.

 

O Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente (SEPNA) da GNR começou a investigar o caso após uma denúncia anónima. Na propriedade do cavaleiro tauromáquico em Monforte encontraram 18 cães em estado crítico e um deles chegou mesmo a morrer.

 

Na altura, a associação SOS Animal disse que João Moura está “identificado como o maior criador de galgos do país, é um dos principais promotores de corridas de cães em Portugal”, sendo que, neste processo judicial, tinha sido constituído arguido por crimes de maus-tratos a cães dessa raça que cria, vende e usa em corridas.

 

João Moura acabou por ser detido por suspeita do crime de maus-tratos a animais de companhia. Tinha sido interrogado, mas saiu em liberdade com Termo de Identidade e Residência.

 

O conhecido cavaleiro poderá vir a ser condenado a uma pena de prisão de dois anos e quatro meses.

 

No ano passado, João Moura foi homenageado no Campo Pequeno, em Lisboa, o que levou milhares de pessoas às ruas para protestarem.

Fonte/Foto/SIC/notícias 

 

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