sexta-feira, 25 de setembro de 2020

Alentejo – Agricultura intensiva e impunidade continuam a destruir o património histórico



A Direção Regional de Cultura do Alentejo, em nota de imprensa dá conta que apresentou uma queixa-crime no Ministério Público por causa da destruição de uma anta na Herdade do Vale de Moura, perto de Évora.

“Já fizemos aquilo que temos que fazer”, que foi “a comunicação, como queixa-crime, da destruição de património” junto do Ministério Público, afirma a diretora regional de Cultura do Alentejo.

 

Ana Paula Amendoeira diz que direção regional “teve conhecimento da destruição de património arqueológico na Herdade do Vale da Moura”, a qual ocorreu “na sequência de um projeto de agricultura de amendoal de regadio”.

 

“Estamos ainda a averiguar a extensão da destruição, mas aquilo que sabemos é que foi destruída uma anta que estava referenciada no Plano Diretor Municipal (PDM) de Évora” e no parecer da DRCAlentejo sobre “património a salvaguardar naquela propriedade”, refere.

 

A diretora regional indicou que o organismo está “a avaliar a extensão do que foi efetivamente destruído” para, posteriormente, “fixar medidas de salvaguarda dos trabalhos arqueológicos que vão ter que ser feitos em todo o caso”.


Fonte/Diana/FM / Foto / Emílio Moitas / Arquivo

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