Portalegre despertou na passada quinta feira, dia 17 de
setembro, com as principais ruas da cidade e “bairros operários” engalanados,
com pendões alusivos à Fábrica Robinson.
m Futuro – Fábrica Robinson a Museu” são as
palavras que emolduram as fotografias das chaminés, dos portões, da fachada,
dos carros de bombeiros e de todo um conjunto vasto de espólio da corticeira
Robinson que o Partido Ecologista Os Verdes quer ver preservado e valorizado,
num museu que retrate a memória corticeira de Portalegre.
Esta iniciativa do PEV visa não deixar cair no esquecimento
e no abandono todo este vasto património, cuja classificação está a decorrer,
no seguimento de uma iniciativa de Os Verdes, e que foi subscrita por um
conjunto de portalegrenses ativos na defesa da Robinson.
Segundo o PEV, era habitual que, neste dia 17 de setembro,
“Dia da Robinson”, o respetivo espaço fosse palco de iniciativas da Fundação e
da Câmara Municipal, mas o desinteresse destas duas entidades pela preservação
e valorização deste património levou a que nem isso se realizasse este ano.
Obviamente que a Covid será o pretexto usado para justificar
esta inércia, mas na realidade esta já vem antes da Covid, como por exemplo, o
facto de a Fundação continuar com parte do Conselho de Administração
demissionário, sem tomar uma única iniciativa ou decisão e sem pagar salários a
trabalhadores.
Os Verdes, por seu lado, adaptando-se à Covid, arranjaram
com estes pendões forma de comemorar o “Dia da Robinson” e de reafirmar assim a
necessidade de musealização daquele espaço, dando através disso um enorme
contributo não só para a preservação de memórias, mas também para o
desenvolvimento cultural e económico de Portalegre.
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