A época balnear na piscina descoberta de Castelo de Vide,
terminou recentemente, com 13.078 entradas; um registo que ficou muito aquém
duma época normal onde se verificam frequentemente mais de 45.000 entradas.
Segundo a Autarquia
de Castelo de Vide esta foi uma “Decisão certa”.
Em junho, no momento difícil da tomada da decisão, a
autarquia optou por abrir este equipamento lúdico-recreativo porque segundo
referem “encarámos esta medida essencial para os interesses do Concelho, e
acreditámos que poderíamos garantir um serviço público de qualidade e em
segurança sanitária”.
A pesar da pandemia, Castelo
de Vide manteria a sua posição concorrencial enquanto destino turístico no
panorama distrital, na medida em que oferecia um equipamento imprescindível
para quem procurava passar férias no Alentejo (onde as elevadas temperaturas
atingem muitas vezes valores superiores aos 40 graus.
Aproveitando a campanha que o país fez para que as férias
dos portugueses fossem cá dentro, o município castelo de Vide em colaboração com
unidades hoteleiras locais, promoveram autonomamente - os seus
serviços/equipamentos incluindo a piscina municipal, o que acabaria por ter visibilidade
em todo o país através da RTP1, com os resultados positivos para o concelho.
Ainda segundo nota de imprensa publicada na página web do município,
é referido:
“Ponderámos, obviamente, todos os aspetos de saúde pública
respeitantes ao risco de contágio por COVID-19, ouvimos as vozes da
contestação, mas tomámos em consciência a decisão que julgámos melhor servir os
interesses do município, assegurando, desde logo, que se tivéssemos que recuar
na decisão assim seria, de imediato.
Por último e o mais importante, verificámos que os
funcionários habitualmente afetos à piscina, bem como os demais que reforçaram
a equipa, nos davam todas as garantias de assumirem o compromisso em seguir as
regras e os procedimentos de higiene e segurança impostos.
E é graças ao profissionalismo e competência de todos eles
que a piscina descoberta de Castelo de Vide teve não só sucesso, como ajudou
muitos dos nossos empresários a resistir à crise económica que irá deixar
marcas profundas no país e na região”.
Fotos/ E. Moitas
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