quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Arronches Contra a Crise...

Em tempos de crise para a economia mundial é com satisfação que registamos a instalação de mais uma empresa na Nova Zona Industrial de Arronches.
Neste caso a empresa de Materiais de Construção - Narciso Gonçalves.
A iniciativa privada embora com a criação de pequenas empresas é de extrema importância na dinamização das actividades económicas de pequenos concelhos do interior do país, sendo fundamental para a criação de novos empregos e evitar a desertificação humana que atinge muitas localidades.

Foto efectuada na tarde fria do dia 02-02-2009 - Zona Industrial de Arronches.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Ermida do Rei Santo com importantes obras de recuperação



A Ermida do Rei Santo situa-se no cume da serra do Monte Novo, perto do lugar da Nave Fria, de pequeno porte serve unicamente para o culto, no dia da romaria do mesmo nome, que ali se realiza quinze dias após a Páscoa. Encontra-se virada a Sul. Tem uma só nave e um pequeno átrio de acesso, está completamente caiada de branco apresentando um simples altar de que sobressai o tecto de forma de abóbada.
Outrora bastante concorrida pelas gentes da raia luso/espanhola tem nos últimos anos vindo a perder visitantes devido á decadência da agricultura e aos excessos ali praticados por meia dúzia de dependes do álcool.
Por se encontrar bastante arruinado foi este monumento recentemente alvo de importantes obras de recuperação, numa parceria que envolveu a Câmara Municipal de Arronches, Junta de Freguesia de Esperança e Fábrica da Igreja Paroquial.
De fonte segura soube o Arronches em Notícias que decorrem negociações ente a Junta de Freguesia de Esperança e o proprietário do terreno envolvente, tendo em vista o alargamento do adro da ermida que em dias de romaria se torna pequeno para acolher os romeiros do Rei Santo.
O adro da Ermida do Rei Santo é dos melhores miradouros do concelho de Arronches, avistando-se dali paisagens deslumbrantes em terras de Espanha e Portugal


O estranho desaparecimento do áudio do posts “O Caso Freeport” da TSF



Desde o dia da sua publicação em 2009-01-29 que o posts “O Caso Freeport”, está sem som na Rádio TSF.


A rubrica de humor a Dona Rosete que é porteira há mais de 40 anos. Como boa observadora que é, um dia lembrou-se de ser comentadora. A TSF deu-lhe o microfone e agora é ouvi-la falar de tudo e todos… E nada escapa ao exame da Dona Rosete!
Com Maria Rueff. A sonorização é de Luís Borges. Textos: Produções Fictícias. Fotografia: Ricardo Quaresma Vieira.
Não Estou a Incomodar? - o blogue da Dona Rosete.

Retiraram o áudio do posts mas deixaram o texto.

O Caso Freeport

Um, dois, três, recoplay, está a gravar! Eu hoje vim aqui dizer que não acho nada legal esta polémica toda que p’raí anda por causa do Autileti de Alcochete. E não acho legal, por uma razão muito simples: onde mais é que uma pessoa pode comprar roupa de marca àquele preço tão em conta? Em lado nenhum, pois não. E digo mais, se não fosse o Autileti, como é que eu podia ter um conjunto saia-casaco da Ver-Sarja, como o que usei quando fui mais o meu Gouveia almoçar aos Frangos da Guia para celebrar o aniversário de casamento? Humm? E que o senhor José Sócrates tenha ajudado a que construíssem o Autileti, qual é o mal? Todos sabem que ele é uma pessoa que gosta de andar sempre todo bem arranjado, e que até foi considerado um dos homens mais elegantes do Mundo. Se ajudou, fez ele muito bem. Mais: a nível político, isto só mostra que ele é uma pessoa com muita visão de futuro, pois já devia imaginar que Alcochete ia ter um aeroporto, e já se sabe como são os aeroportos… Aquilo é esperas tão grandes que uma pessoa, se tiver um Autileti ao pé, sempre vai fazer umas comprinhas, o que é legal para a Economia do País… Olhem, mais legal para a Economia do País que o senhor Manuel Pinho, por exemplo.
Pronto, tudo bem que aquela zona de Alcochete, ao que parece, é uma zona protegida, ou como eles chamam, uma “Zona de Protecção Especial”, e que o Autileti podia fazer muito mal e tudo e tudo e tudo. E eu pergunto: o que é que é pior em Alcochete, o Autileti ou o Paulo Bento? Tudo bem que o Autileti pode prejudicar as espécies animais, mas e o Paulo Bento, que dá cabo de algumas espécies humanas? As que vêm de Leste, por exemplo.
Adiante, outra coisa que me tem metido muita espécie é isto do tio do senhor Sócrates. Que mal tem ele ter dito ao senhor Charlis Smiti que o seu sobrinho era Ministro do Ambiente e que podia ajudar? É que naquela altura não era vergonha nenhuma dizer que se era da família do senhor Sócrates. Se fosse hoje, pronto, era diferente. Mas isto foi antes de ele ser Primeiro-Ministro… Ainda não havia muitas razões para ter vergonha.
Bom, e como se não bastasse, o Ministro Mário Lino ainda veio dizer que todas estas acusações têm fins políticos para atingir o senhor Sócrates em ano de eleições. Ora, se tem ou não, não sei. O que eu sei é que se é verdade, não valia a pena darem-se a tanto trabalho para danificar a imagem do senhor Primeiro-Ministro. É que parece que não bastaram estes últimos anos, quer dizer…

Aqui fica o link para a rubrica o O Exame da Dona Rosete

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

A vida rural “desce” à cidade de Évora

No âmbito do mês do Porco
e da Rota de Sabores Tradicionais



Alguns dos mais típicos quadros da vida rural alentejana, nomeadamente os ambientes tradicionais de uma matança do porco vão ser representados este sábado - dia 7 de Fevereiro de 2009, na Praça do Giraldo, numa iniciativa da Câmara Municipal de Évora.

Esta “peça” da vida no campo alentejano surge no âmbito da promoção da Rota de Sabores Tradicionais e que este mês é inteiramente dedicada aos pratos confeccionados a partir do porco. Para a autarquia, a representação destes ambientes surge como factor de promoção da gastronomia tradicional alentejana e como um recurso identitário da cidade e da região.

Destinado a todos aqueles que colocarem a praça de Giraldo no seu roteiro para este sábado, entre as 11h00 e as 16h00, esta iniciativa acaba por ter uma forte componente pedagógica, constituindo-se como uma autêntica “aula prática”, com uma “visita de estudo” a um Alentejo não muito distante, mas o suficientemente esquecido para não ser já uma referência de passado na memória colectiva da grande maioria dos habitantes.

Durante as cinco horas em que a vida rural “desce” à cidade, a Praça de Giraldo, a principal sala de visitas da cidade, irá ter à disposição de todos: uma mesa de degustação dos paladares da carne de porco, pão, azeitonas e queijos; banca de matança do porco com os utensílios tradicionais; mostra de artesanato (cortiça e olaria); recriação da tradicional Cocaria (conjunto de panelas de barro em lume de chão); mostra e degustação de azeite e vinho da talha (Adega da Ervideira).

Como complemento, a “banda sonora” deste quadro será interpretada pelos Almocreves (Amieira) e pelo Grupo Cantares de Évora, que trarão um repertório composto, naturalmente, pelo cante tradicional alentejano. Paralelamente, e como complemento das arcadas irão surgir figuras populares em trajes de trabalho e domingueiro e das artérias adjacentes dois “carros de canudo” e adereços etnográficos ligado ao mundo rural.

O dia do Porco é organizado pela Câmara Municipal de Évora, com o apoio do Turismo do Alentejo, ERT; Confraria da Moenga; Confraria dos Enófilos do Alentejo; Mercadus, Grupo Cantares de Évora; CEPAAL, Casa dos Almocreves; e família Lourenço (Vila Boím).

Nota: Para prova da sopa dos ganhões e do vinho da talha é necessário adquirir (a preço simbólico) no Posto de Turismo de Évora, um pucarinho e uma tigela da Rota de Sabores Tradicionais.

domingo, 1 de fevereiro de 2009

Vinho Syrah de Arronches bem classificado pela "Blue Wine"



Vinho Syrah de Arronches bem classificado pela "Blue Wine"

Adega de Valle de Junco

A propriedade com 22 ha, situada em plena Serra de S. Mamede, na freguesia de Esperança concelho de Arronches oferece à vinha condições de excepção para a feitura de vinhos com características muito especiais.

Situada a uma altitude entre os 345 e 390 metros, com uma amplitude térmica acentuada, o Valle de Junco
O vinho de produção própria da Sociedade Agrícola João Teodósio Matos Barbosa & Filhos obteve a classificação de 16,5 valores na revista de Dezembro de 2008.

Sobre o vinho Lapa dos Gaivões Syrah Reserva 2005, a publicação especializada refere que se trata de um "granada intenso, aroma cheio, rico, fruta confitada e especiarias doces". Pode ler-se ainda que se trata de um vinho "muito fresco e seco na boca, com garra e corpo".

Não podemos deixar de nos congratular com o sucesso dos jovens empresários da Adega de Valle de Junco, embora aquando da preparação do terreno para a implementação da vinha, com trabalhos de terraplanagens, talvez por mero desconhecimento dos proprietários, se tenha feito perigar alguns abrigos com Pinturas Rupestres e locais de nidificação de espécies protegidas, assim como feito desaparecer a lendária Pedra dos Bezerros de Ouro, vestígios estes que hoje certamente acabariam por ser uma mais valia para a jovem Adega do Vale do Junco.
A ter havido culpados, foi certamente a fiscalização que não fiscalizou na devida altura de forma a ter sensibilizado os empresários para a importância desses vestígios, que poderiam ter sido conciliados com a exploração agrícola e os valores defendidos pelo Parque Natural da Serra de S. Mamede onde se insere.
Podemos ter perdido em cultura mas ganhamos em bom vinho.
Só não compreendo o porquê do rótulo escolhido para o vinho Lapa dos Gaivões apresentar uma andorinha pousada na palavra “Gaivões”, isto quanto gaivões mais não são que essas nobres aves denominadas de Gaviões.

Mais informação em: