Talho muçulmano com carne 'halal' abriu em Badajoz

O talho “Marrakech”, que abriu recentemente as suas portas na movimentada Avenida de Colón, passou a servir na sua maioria clientes de Marrocos, Paquistão, ou Índia, e população em geral incluídos muitos portugueses, aos quais oferece para além da carne de cordeiro, frango, boi ou chibo obtida segundo a tradição islâmica do rito 'halal'.

Outros alimentos como cuscús, azeitonas produzidas em países árabes, especiarias várias como cominhos, pimenta e canela, podem aqui ser encontrados. Não faltando a famosa 'Ras el Hanout', «Uma típica especiaria marroquina, que a final consiste numa mistura de diferentes especiarias. Também vendem 'harira', uma sopa tradicional da Argélia e Marrocos elaborada com carne, tomates e legumes, consumida com especial incidência durante o Ramadão.

Neste estabelecimento podem ainda ser encontrados diversos frutos secos com destaque para “dátiles” (tâmaras), muito utilizadas na gastronomia árabe, assim como uma infinidade de diferentes chás procedentes da arábia. Os enchidos de cordeiro, frango e peru, assim como doces picantes, procedentes de Marrocos e fabricados também respeitando o rito 'halal'.

Todos os produtos vão etiquetados em árabe e espanhol.

Khadija Ihnich, funcionária do talho, refere que “As pessoas são curiosas e querem aprender como se cozinham os nossos produtos e saborear a nossa comida, tem muito interesse em aprender e saborear produtos novos, por exemplo confeccionar o cuscús”.

Para o imã da mesquita de Badajoz, Adel Najjar, a abertura deste estabelecimento na cidade é uma mais-valia para toda a comunidade, porque além de enriquecer toda a sociedade, facilita a aquisição de produtos antes difíceis de encontrar na região.

Os proprietários deste estabelecimento, referiram-nos que na zona de Badajoz, os seguidores desta religião então completamente integrados na sociedade local “ convivemos perfeitamente com a vida e comida local, os nossos filhos vão as escolas públicas, aqui compramos roupa e comida no comércio tradicional, mas pela nossa religião era importante poder comprar carne sacrificada segundo a tradição islâmica", referiram.

Entre 2.500 e 3.000 muçulmanos vivem actualmente em Badajoz capital, embora o seu número ascenda a 7.000 em toda a província. No total em toda a Extremadura esta comunidade ascende a cerca de 19.000 pessoas.

Carnicería – Marrakech, está situada na Av. De Colón, 16 – C, em Badajoz, com o horário de abertura de 9h00 a 14h00 e 18h00 a 21h00.

Fotos:E.Moitas

Alentejo – Em motorizada desde Campo Maior até Merzouga em Marrocos

O Épico Passeio de Motorizadas, arrancou no passado dia 13 Fevereiro de 2015, das instalações do DELTA CAFÉS, patrocinadora oficial da iniciativa, na Herdade das Argamassas, já decorre por terras marroquinas com data prevista par 22 de fevereiro.

Esta aventura que vai ligar Campo Maior a Marrocos, mais propriamente a Merzouga, uma pequena aldeia Berbére no deserto do Saara em Marrocos, que fica localizada a cerca de 35 km de Rissani, 40 km de Erfoud, e, a cerca de 20 km de distância da fronteira com a Argélia.

Esta aventura para além de um passeio de amigos tem ainda a componente humanitária com os participantes a levarem na mochila material escolar, cuja distribuição será feita nas escolas existentes ao longo do percurso.

A dois dias de atingirem os objectivos propostos o Grupo deu noticias ao Campomaiornews.

"Hoje (18/Fevereiro) devíamos estar em Tineghir, mas ontem, a mais ou menos 5 km de Imilchil o tempo piorou, ficamos presos na montanha, mais pelas carrinhas que não subiam. Tivemos inclusivo que nos separar, na tentativa de chegar e de procurar ajuda, o que não foi possível e metade da equipa ainda correu algum perigo. Depois de 5 horas conseguimos chegar e estamos alojados no Albergue. No entanto estamos cercados pela neve sem poder sair daqui.

Esperamos que amanhã (19/Fevereiro) o tempo melhor e regressemos à estrada. Temos as motas carregadas, mas é impossível fazê-lo, nos próximos 150 Km. Estamos todos bem, e levando isto descontraídos. Hoje é comer e beber à luz da vela, que aqui não há electricidade, e muito pouca rede de telemóvel. Estivemos a falar em directo com a Rádio M Motores, o que não foi fácil.

Grande abraço da equipa."

Uma aventura que durante dez dias, teve pela frente 3.500 quilómetros para percorrer em Motorizadas nacionais, de 50 cc, dos anos 70 e 80 do século passado.

Al Mossassa evocou fundador de Marvão e atraiu turistas

O festival islâmico Al Mossassa animou no passado fim-de-semana a  vila histórica de Marvão, para evocar o seu fundador, o guerreiro Ibn-Marúan, e atrair turistas à região.

O festival, levou Marvão a recuar no tempo, até ao século IX, para homenagear a cultura islâmica e o ambiente que se vivia naquela época.

Animação musical, teatro de rua, dança do ventre, workshops, o "Mercado das 3 Culturas" e várias tasquinhas espalhadas pelos diversos pontos do festival constituem os principais "ingredientes" da oitava edição do festival.

O "Mercado das 3 Culturas", situado na parte alta da vila de Marvão, teve à disposição dos visitantes cerca de 70 pontos de venda, onde foi possível encontrar vários pratos da gastronomia islâmica, chás e ervas medicinais, artesãos a trabalhar ao vivo,  exposição permanente de aves e passeios de burro  e cavalos.

Ainda no decorrer da Al Mossassa, no espaço da Feira do Livro, a presidente da Abraço, Margarida Martins, fez a apresentação do seu livro sobre Marrocos, tendo como título "Escrita de Luz - Ponte de Afetos".

A oitava edição do Al Mossassa contou ainda com a participação do Turismo de Marrocos, que divulgou junto dos visitantes do evento vários pormenores da sua cultura.

A entrada para o certame teve o valor de um euro, com parte da receita reverte a favor do Moto Clube de Marvão.

Portalegre – Vítimas de incidente em Marrocos chegam hoje a Portugal

Os corpos dos dois irmãos portugueses, de 37 e 39 anos, residentes em Portalegre, que morreram num passeio de mota no deserto em Marrocos, são trasladados hoje para Portugal.

A trasladação dos corpos é feita de avião entre Casablanca (Marrocos) e Lisboa, estando prevista a chegada à capital portuguesa às 14h00. A transladação ocorre dois dias depois de realizadas as autópsias num hospital de Marrocos.

O funeral dos dois irmãos está marcado para sexta-feira, na aldeia de Fortios, no concelho de Portalegre.

O incidente ocorreu no dia 05 deste mês, quando os dois irmãos e um amigo se encontravam «a fazer um passeio de mota, a explorar algumas zonas» de Marrocos, segundo fonte familiar. «Eles marcaram umas férias de dez dias. Partiram para Marrocos de mota no sábado, dia 02 de junho, e estavam a fazer um passeio de mota, a explorar algumas zonas» do país, recordou o familiar.

Na altura, fonte consular adiantou que os dois portugueses morreram, aparentemente, de exaustão.

O encarregado da secção consular de Rabat, Vasco Seruya, referiu que os dois irmãos estavam acompanhados de um terceiro português, que se apercebeu de que as vítimas não estavam bem e chamou as autoridades marroquinas. No entanto, quando a equipa de socorro chegou ao local «já não havia nada a fazer», afirmou.

O incidente ocorreu na região de Erfoud, no centro interior de Marrocos.

Foto/Jornal Alto Alentejo

OS VERDES - SOLIDÁRIOS COM O POVO SAHARAUI

O Partido Ecologista “Os Verdes” repudia os mais recentes massacres cometidos por Marrocos no Acampamento da Liberdade - Gdeim Izi - em El Aaiún, onde estavam cerca de 20 mil cidadãos saharauis protestando contra a ocupação e repressão marroquina, e que já provocaram vários mortos e feridos.

O povo do Sahara Ocidental está privado dos seus direitos e liberdade, vivendo num estado de violência, terror e repressão por parte do Reino de Marrocos, que há 35 anos ocupou violentamente os territórios saharauis com o claro objectivo de explorar os seus valiosos recursos.

Assim, o Partido Ecologista “Os Verdes”:

- Apela à solidariedade do povo português para com o povo saharaui;
- Reafirma a sua solidariedade e cooperação na defesa dos direitos do povo saharaui;
- E exige do Governo português a condenação deste brutal ataque e uma intervenção no sentido de acabar com este massacre, denunciando a ocupação marroquina dos territórios do Sahara Ocidental.


Bloqueio informativo no Sahara Ocidental com a expulsão de jornalistas

Marruecos expulsa a la cadena Al Yazira por su cobertura del conflicto del Sáhara
Rabat acusa a la emisora de "perjudicar la cuestión de la territorialidad nacional".

Àngels Barceló da Radio Cadena Ser relata en 'La Ventana' la llegada a Las Palmas tras ser expulsados de Marruecos.
La directora de 'Hora 25' cuenta en directo la llegada a Las Palmas de los tres enviados especiales de la SER desde El Aaiún tras ser expulsados por Marruecos

Link para áudio

http://www.elpais.com/audios/internacional/Angels/Barcelo/relata/Ventana/llegada/Palmas/ser/expulsados/Marruecos/csrcsrpor/20101112csrcsrint_6/Aes/

Fotos: Cadena Ser/El País