A sargento-ajudante Alexandra Serrano Rosa, com raízes alentejanas
em Elvas e uma das primeiras mulheres da nova geração a fazer o curso de
paraquedista, e única instrutora mulher entre os militares, morreu aos 52 anos
depois de um salto no Arrepiado no concelho da Chamusca.
Avançou esta quinta feira dia 21 de abril, fonte do Exército,
que atribuiu a morte da militar paraquedista a uma falha no sistema de
paraquedas, manifestando “profundo pesar”.
Segundo o Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS)
de Santarém, o alerta para trauma (queda) foi dado às 11h51, tendo-se
verificado, na chegada ao local, que a vítima já não tinha sinais de vida,
apesar de estarem a ser desenvolvidos esforços de reanimação por enfermeiros
militares.
No local estiveram elementos da corporação de bombeiros da
Chamusca, a Viatura Médica de Emergência e Reanimação do Centro Hospitalar do
Médio Tejo e a GNR.
Em comunicado, o Exército afirma que a militar, de 52 anos,
morreu cerca das 12h20 de hoje quando “se encontrava a efetuar um salto de
abertura manual para manutenção da qualificação de paraquedista”, não tendo o
sistema de paraquedas funcionado “devidamente”, o que originou a queda.
Filha de um dos históricos do regimento, o Sargento-mor Serrano Rosa, um paraquedista que ainda fez a guerra colonial e que é uma referência para os que receberam a boina verde.
O pai, aliás, fotografou a filha a entrar no avião C-295 antes do acidente e fez uma emotiva publicação no Facebook a evocar a memória da filha, o que já gerou milhares de comentários de condolências.
À família enlutada assim como há imensa família “Boinas Verdes”
apresentamos sentidas condolências.
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