terça-feira, 6 de julho de 2021

Arronches - Atriz Isabel Abreu em destaque na edição de julho da revista Saúde


A atriz arronchense Isabel Abreu, destaque de capa da revista Saúde, edição nº66 de julho de 2021, num trabalho de Maria Jorge Costa e fotografia de Pedro Loureiro, intitulado de “Neste momento representar é um superpoder”.

 

Na entrevista à revista Saúde, Isabel Abreu conta que aos oito a ou nove anos em Arronches, já sabia que queria ser atriz. Foi um choque chegar a Lisboa, habituada a Arronches, uma pequena vila alentejana. Era muito novinha, tinha 17 anos quando entrei no conservatório e logo no primeiro período entrei na lista negra. Fui aconselhada a sair e foi-me dito que eu nunca iria ser atriz, nem aqui nem na China.


Como a Isabel tinha talento e uma certeza inabalável “façam o quiserem, vão ter de levar comigo até ao fim”, com muita dedicação e trabalho triunfou sendo uma arronchense de sucesso que nunca esqueceu o seu Alentejo e a terra que a viu crescer e da qual nos orgulhamos de ter como embaixadora cultural e amiga.


Saiba mais sobre Isabel Abreu, na revista Saúde, que pode encontrar em qualquer farmácia e “Neste momento representar é um superpoder”.

 

De referir que Isabel Abreu regressou aos palcos em abril, no Teatro Nacional D. Maria II, depois da paragem forçada pela pandemia, com a peça “Catarina e a Beleza de Matar Facistas”, com texto e encenação de Tiago Rodrigues.


No ano da pandemia promoveu várias iniciativas para ajudar pessoas na área cultural. É uma mulher cada vez mais empenhada em causas, o projeto “Todos Merecemos" é o exemplo mais recente da atriz.


“Há lugar para a violência na luta por um mundo melhor”


Esta família mata fascistas. É uma tradição antiga que cada membro da família sempre seguiu. Hoje, reúnem-se numa casa no campo, no Sul de Portugal, perto da aldeia de Baleizão. Uma das jovens da família, Catarina, vai matar o seu primeiro fascista, raptado de propósito para o efeito. É um dia de festa, de beleza e de morte. No entanto, Catarina é incapaz de matar ou recusa-se a fazê-lo. Estala o conflito familiar, acompanhado de várias questões.


O que é um fascista? Há lugar para a violência na luta por um mundo melhor? Podemos violar as regras da democracia para melhor a defender? Entretanto, surge por vezes o fantasma de uma outra Catarina, a ceifeira Catarina Eufémia que foi assassinada em 1954 em Baleizão durante a ditadura fascista.


Catarina Eufémia aparece durante a noite, enquanto a família dorme, para conversar com o fascista de 2028 que aguarda o seu destino.

Com/ Emílio Moitas 



 

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